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Fenômeno La Niña chega ao fim após três anos de duração

O fenômeno La Ninã chegou ao fim após três anos de duração, conforme previsto pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em notícia publicada em fevereiro. A informação foi confirmada ontem (9/3) pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). Com isso, a expectativa é que o Oceano Pacífico permaneça em neutralidade durante o outono e início do inverno de 2023 no Hemisfério Sul.

Ao todo, foram três primaveras consecutivas sob influência do La Niña. O evento atingiu a categoria de nível moderado em alguns meses de 2021, mas, desde setembro daquele ano, permaneceu com intensidade fraca. (Fonte: Inmet)

O fenômeno La Niña é caracterizado por um resfriamento das temperaturas do oceano na parte central e leste do Pacífico equatorial. Entre os impactos do La Niña nos últimos anos estão a estiagem no Rio Grande do Sul e na Argentina, além de eventos extremos de frio no Sul no Brasil, com neve até em novembro de 2022. (METSul)

2W Energia vaio levar serviços financeiros a seus clientes

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A 2W Energia está ampliando as soluções para pequenas, médias e grandes empresas e vai oferecer serviços financeiros e de sustentabilidade de forma integrada para seus clientes, além de começar a atender microempresas e pessoas físicas. Por conta da mudança, a empresa passa a se chamar 2W Ecobank, informa o Valor Econômico.

De acordo com a reportagem, essa é uma modalidade de negócios bastante difundida na Europa e EUA e vem ganhando adesão de consumidores no Brasil. Na cesta de serviços incluem o acompanhamento do consumo de energia, telemetria, comparação da economia em relação ao mercado cativo ou aquisição de produtos relacionados à sustentabilidade, como totem de carregamento para carro elétrico, inventário de carbono, entre outros.

Ao Valor, o presidente da empresa, Claudio Ribeiro, conta que a 2W aderiu ao modelo de banco como serviço (Banking as a Service – BaaS, na tradução para o inglês) em parceria com o Itaú. A interface da plataforma (front-end) é da 2W, mas o funcionamento do banco (back-end) fica por conta do Itaú, que presta a operação de banco como um serviço e é remunerado por isso. Segundo o executivo, é a primeira vez que isso acontece com o Itaú e a 2W será pioneira no setor de energia.

Vem aí a esperada ampliação do Gasbol

O portal EPBR informa que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) espera lançar, no primeiro semestre, o edital da chamada pública incremental do Gasbol, projeto de ampliação em até 7 milhões de metros cúbicos/dia a mais na capacidade do gasoduto da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG).

Distribuidoras de gás canalizado da região Sul convivem, há anos, com gargalos logísticos que as impedem de expandir o mercado e esperam, enfim, uma solução para o problema – que não será resolvido de imediato, é bom que se diga. De acordo com a reportagem, caso as demandas sejam, de fato, contratadas na chamada pública, a previsão é que as obras durem cinco anos.

A TBG informou à Agência EPBR que o projeto original era de 4 milhões de m³/dia, mas depois de uma reavaliação do mercado, a empresa ampliou o escopo para até 7 milhões de m³/dia – uma obra estratégica para renovação das receitas da transportadora, dada a amortização do Gasbol. A maior parte da capacidade adicional (não toda ela) mira Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os dois estados mais afetados pelos gargalos logísticos do gasoduto.

Mais da metade das indústrias atendidas pelo mercado regulado querem mudar para o livre, diz pesquisa da CNI

A Sondagem Especial Indústria e Energia, levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que 56% das indústrias que operam no mercado regulado têm interesse em migrar para o mercado livre de energia a partir de 2024, quando a legislação permitirá a migração. Atualmente, pouco mais de 10 mil empresas do setor industrial operam nesse ambiente de contratação de energia. (Jornal Floripa Online)

Petrobras recolhe valor recorde de R$ 279 bilhões em tributos e participações governamentais em 2022

A Petrobras recolheu em 2022 o total de R$ 279 bilhões em tributos próprios, retidos e participações governamentais no Brasil. Esse valor representa um recorde anual da companhia e um aumento de aproximadamente 37,5% em relação a 2021.

Do total pago pela Petrobras aos cofres públicos em 2022, R$ 149 bilhões correspondem a tributos próprios de suas operações; R$ 83 bilhões, a participações governamentais (majoritariamente, royalties e participação especial) e R$ 47 bilhões, a tributos retidos de terceiros, uma vez que a companhia possui o dever legal de recolhimento por toda a cadeia, na figura de responsável ou substituta tributária. (Fonte: Agência Petrobras)

Petrobras investe R$ 720 milhões na maior parada de manutenção da RPBC

Começa hoje (10/3) a maior parada programada para manutenção da história da Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC) da Petrobras. Com duração de 60 dias, os serviços mobilizarão aproximadamente quatro mil pessoas no pico dos trabalhos e terão investimentos que totalizam R$ 720 milhões.

O objetivo é manter a integridade dos equipamentos e implementar projetos de melhoria operacional e de segurança, melhorando o desempenho global da refinaria em linha com o plano estratégico da Petrobras. (Fonte: Agência Petrobras)

Maior usina nuclear da Europa é desconectada de sistemas de emergência após ataques da Rússia

A nova grande ofensiva aérea da Rússia contra a Ucrânia, na madrugada de ontem (9/3), atingiu a usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, e provocou a desconexão do sistema de emergência de energia que abastece a central, essencial para a segurança do local. A empresa estatal de energia nuclear da Ucrânia, Energoatom, informou que os ataques forçaram o desligamento do sistema de emergência e provocaram o uso de geradores a diesel para alimentar os sistemas de refrigeração.

A região da usina já foi alvo de diversos ataques da Rússia desde o início da guerra e vem sendo um dos principais pontos de preocupação da comunidade internacional, que teme uma catástrofe nuclear de grandes proporções. (Valor Econômico)

O ataque de ontem foi, na prática, a retomada da campanha de Putin contra a infraestrutura energética ucraniana, já que os alvos eram majoritariamente estações de distribuição de eletricidade e centrais elétricas. Houve blecautes em todas as regiões do país. (Folha de S. Paulo – o link inclui vídeos)

PANORAMA DA MÍDIA

Crédito piora e BC avalia situação, mas rejeita crise – é a manchete da edição desta sexta-feira (10/3) do Valor Econômico. O mercado dá sinais de piora nas condições de crédito após um 2022 marcado por recorde nas emissões de dívida e disparada dos juros. Já o Banco Central acompanha os efeitos da crise da Americanas, que se somam ao aperto monetário, mas não considera que a economia viva uma forte contração de crédito, como aponta a ata do Comitê de Estabilidade Financeira.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que a inadimplência no país atinge 70 milhões de pessoas e empurra famílias para o cheque especial e rotativo do cartão de crédito. De acordo com a reportagem, em janeiro deste ano, 70,1 milhões de inadimplentes com bancos, empresas de cartão de crédito, financeiras, lojas e serviços de utilidades pública, como água e luz, acumulavam dívidas em atraso que totalizavam R$ 323,3 bilhões.

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Os jornais O Globo e Folha de S. Paulo destacam que o Tribunal de Contas da União (TCU) intima o ex-presidente Jair Bolsonaro a depor e o proíbe de usar ou vender as joias recebidas como presente do governo saudita.