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Financiamento do BNDES para setores de energia e gás caem 73,7% em 2021, a R$ 7,1 bilhão – Edição da Tarde

Reportagem da Agência Estado mostra que as operações de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para projetos do setor de energia e gás totalizaram R$ 7,123 bilhões em 2021, uma redução de 73,7% em relação aos R$ 27,091 bilhões registrados um ano antes.

Segundo o BNDES, a retração ocorreu porque em 2020 houve uma procura maior por financiamentos devido às incertezas no mercado provocadas pela pandemia de covid-19 e por conta de operações que um ano antes movimentaram grandes quantias, mas que não se repetiram no ano passado. É o caso, por exemplo, do crédito de R$ 3,9 bilhões para a usina termelétrica GNA III.

“Tais operações contribuíram para que o ano de 2020 apresentasse um dos maiores volumes de contratação da série, o que não se repetiu em 2021, dado o caráter cíclico dos investimentos e o cenário econômico”, disse a instituição financeira, em nota. Deste montante, R$ 6,514 bilhões foram concedidos por meio do Finem, linha de crédito de longo prazo, voltada para projetos que visam à ampliação, recuperação, modernização ou implantação de ativos fixos nos setores de comércio, indústria, agropecuária e prestação de serviços. Em comparação com 2020, o montante financiado nesta modalidade caiu 73,3%, ante os R$ 24,422 bilhões.

Em 2021, as operações deste tipo foram para 52 empresas do segmento de energia. Um ano antes, foram 61 clientes no total. Por meio do Finem, 49 companhias obtiveram crédito do BNDES, sendo que em 2020 eram 58.

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Renova vê em Sertão III a chance de se reerguer

Depois de ter a situação financeira em colapso, entrar em recuperação judicial e se desfazer de importantes ativos para amortizar parte das dívidas, a Renova Energia tenta se reerguer com a entrada em operação do parque eólico Alto Sertão III, conforme reportagem do Valor Econômico.

Com capacidade instalada de 432 megawatts (MW), o suficiente para abastecer quase 1 milhão de residências, o parque é um dos dez maiores da América Latina e deve entrar em operação comercial nos próximos dias, destaca a reportagem. A área abrange seis municípios da Bahia – Caetité, Igaporã, Pindaí, Licínio de Almeida, Riacho de Santana e Guanambi. Quando estiver em pleno funcionamento, a usina deve ter uma receita operacional (Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 250 milhões por ano e permitir que a empresa liquide os débitos com os credores, diz Marcelo Milliet, presidente da Renova.

Goldman Sachs projeta Brent a US$ 100 no 3º trimestre de 2022 e US$ 105 em 2023

Os preços do petróleo tipo Brent devem atingir os U$ 100 por barril no terceiro trimestre de 2022, estimam os analistas do Goldman Sachs. Em relatório divulgado ontem (18/01), o banco afirma que a alta deve continuar até o primeiro trimestre de 2023, quando o barril deverá registrar a máxima de US$ 105. Para 2022, a média estimada para o preço do petróleo pelo Goldman Sachs é de US$ 96 por barril, ante US$ 81 da estimativa anterior. Já para 2023, a média deverá ser US$ 105, ante US$ 85 previstos anteriormente. (Valor Econômico)

CPFL registra 511 interrupções na rede elétrica causadas por linha de pipa em Araraquara e São Carlos

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) registrou 511 ocorrências de interrupção de energia em 2021, devido ao rompimento da fiação elétrica causado por linhas de pipa na região de Araraquara e São Carlos (SP).

Além, dos prejuízos aos moradores dos bairros onde acontece a interrupção da energia, a concessionária alerta para os riscos de eletrocussão sofrida por crianças e adolescentes que soltam pipa nas proximidades da fiação.

O alerta da empresa se intensifica em início de ano, época que coincide com o período de férias escolares, em que crianças e adolescentes aproveitam o tempo livre para brincar nas ruas e soltar pipas, aumentando o número de acidentes envolvendo a rede elétrica. A reportagem é da EPTV, afiliada da Rede Globo e foi publicada pelo portal G1 (inclui vídeo).

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), busca acordo entre os líderes da casa para, já no início de fevereiro, pôr para votação o projeto de Lei 1.472/2021 que cria um “programa de estabilização” do preço do petróleo e derivados no Brasil. Apresentada em abril do ano passado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), a proposta foi aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado em dezembro de 2021, sob relatoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN).

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