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Financiamento solar somou R$ 16,2 bilhões em 2021 – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que o financiamento para geração de energia solar no Brasil bateu a marca de R$ 16,2 bilhões em 2021, segundo levantamento feito pela Clean Energy Latin America (Cela) com as principais instituições financeiras que promovem o fomento neste tipo de geração de energia.

Este é o terceiro ano consecutivo que o país bate recorde de financiamentos no setor. Do total de recursos, R$ 9,5 bilhões foram destinados à geração distribuída (geração própria). Os outros R$ 6,6 bilhões foram direcionados à geração centralizada (grandes centrais de produção de energia elétrica).

A diretora e fundadora da Cela, Camila Ramos, faz o acompanhamento desde 2019 e conta que o valor financiado em 2021 aumentou mais de 100% em relação ao ano anterior, o que demonstra um interesse crescente de organizações em alavancar projetos de energias renováveis. Em geração centralizada, Ramos destaca um aumento de 70% no volume financiado devido à maturidade de projetos solares para o mercado livre de energia com muitos contratos assinados “e agora vemos a construção destes projetos”. Já em geração distribuída, o salto de financiamento foi de 2,4 vezes em relação ao ano de 2020.

Oferta permanente terá 379 blocos exploratórios

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O 3º ciclo da oferta permanente, que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) programou para 13 de abril, vai oferecer 347 blocos terrestres e 32, no mar, totalizando 379 concessões. É o único leilão de áreas exploratórias programado, até o momento, para 2022, conforme informação do portal EPBR.

São áreas terrestres nas bacias Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano. No mar, serão ofertados blocos em Santos e Pelotas, em dois setores em águas profundas. Pelas regras, cada um dos 13 setores recebeu pelo menos uma manifestação de interesse. Existem atualmente 79 empresas inscritas no leilão. Elas têm até 14 de março para apresentar garantias de oferta adicionais.

AIE pede para a Europa evitar novos contratos com a estatal russa Gazprom

A Agência Internacional de Energia (AIE) pediu nesta quinta-feira (03/03) que a Europa não assine novos contratos de fornecimento de gás natural com a estatal russa Gazprom. As informações são do jornal britânico “Financial Times”. O diretor-executivo da entidade, Fatih Birol, disse que os contatos que expiram neste ano e não devem ser renovados cobrem 15 bilhões de metros cúbicos de gás, cerca de 12% do fornecimento russo para a Europa. (Valor Econômico)

Novo guia aos candidatos a agente da CCEE é tema do podcast ‘Interligados’

Em fevereiro, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançou o Guia aos Candidatos a Agente, no qual explica o processo de adesão à organização por novos associados. O manual, que identifica de maneira simples e executiva quais os documentos necessários para cadastro junto à CCEE, já está disponível no site da organização. Esse é o tema do novo episódio do podcast Interligados, que pode ser acessado pelo Spotify ou pelo site da CCEE.

Empresas investem em projetos de geração renovável

O portal ABC do ABC traz informações a respeito de empresas da região, na Grande São Paulo, que estão investindo em eficiência energética, usinas solares e adesão ao mercado livre de energia para reduzir o custo com eletricidade.

O exemplo citado pela reportagem é o Grupo Marista. O Colégio Marista Anjo da Guarda, em Curitiba (PR), iniciou um projeto solar em abril de 2019 e hoje, os painéis solares abastecem integralmente a unidade, com aproximadamente 10 mil Kw por mês, quantidade que anteriormente vinha diretamente da Copel, concessionária de energia do estado. A meta do Grupo Marista é alcançar 85% de consumo de energias renováveis em 2022, sendo que, além do Colégio Marista Anjo da Guarda, os hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat têm 100% do consumo do mercado livre e da Educação Superior, 89% de energias renováveis.

PANORAMA DA MÍDIA

O governo lançará, a partir da próxima semana, uma série de medidas com o objetivo de impulsionar a economia, que ainda sofre com as consequências da pandemia e será afetada pela guerra na Ucrânia. O pacote vai liberar mais de R$ 150 bilhões no ano eleitoral, sendo que a maior parte desse dinheiro estará fora do Orçamento e sem impacto sobre as contas públicas. A intenção do governo é lançar pelo menos uma medida por dia, em eventos no Palácio do Planalto.

Para a população, a ação de maior impacto virá da liberação de recursos do FGTS, mesmo sob protestos da construção civil — que usa o fundo como fonte para financiamento. O governo planeja liberar saques de até R$ 1.000 por cidadão com contas no FGTS. A medida deve beneficiar 30 milhões de pessoas e injetar R$ 30 bilhões na economia. (O Globo)

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Com relatos de problemas nos sistemas e dificuldades para acessar o aplicativo do banco, o Itaú Unibanco entrou nesta quinta-feira (03/03), para os assuntos mais comentados do Twitter no Brasil. Clientes reclamaram de saques indevidos em suas contas, enquanto outros falaram que receberam depósitos inesperados. Houve ainda relatos de pessoas que não conseguiram entrar no aplicativo. O banco reconheceu o problema e afirma estar trabalhando para resolver a situação o “mais rápido possível”. (O Estado de S. Paulo)

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, estabeleceu condições para negociar um cessar-fogo com a Ucrânia, durante conversa por telefone nesta quinta-feira (03/03) com o presidente da França, Emmanuel Macron. Comunicado do Kremlin divulgado pela agência russa Interfax disse que Putin quer a “desmilitarização e neutralidade” da Ucrânia para garantir que o país “nunca represente uma ameaça à Rússia”. Segundo o governo russo, Putin disse a Macron que os objetivos da Rússia serão alcançados “aconteça o que acontecer”. (Valor Econômico)

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