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Focus Energia deixa de existir e projetos passam para controle da Eneva – Edição da Manhã

Após a conclusão da combinação de negócios, a Eneva confirmou a incorporação da Focus Energia, que a partir de agora deixa de existir e os projetos passam para controle da holding. Além de diversificar o portfólio em energias renováveis, outra meta da Eneva é fortalecer a posição de comercialização de energia.

Com isso, as ações da Focus Energia deixam de ser negociadas na B3, a Bolsa de Valores brasileira, e os acionistas passam a integrar a base acionária da Eneva. Eles receberão uma nova ação ordinária e uma nova ação preferencial compulsoriamente resgatável de emissão da holding para cada uma ação ordinária, nominativa e sem valor nominal da Focus de sua titularidade.

A companhia adquiriu a Focus Energia por R$ 936 milhões em dezembro do ano passado. O valor da Parcela Assegurada do Valor de Resgate é de R$ 715 milhões e o restante em ações da Eneva com proporção de troca. “O objetivo é fortalecer a posição da Eneva como comercializadora de energia, já que a comercializadora da Focus era bem maior, ter acesso à comercialização de geração distribuída e à entrada no projeto Futura 1 (671 MW) com a possibilidade de expansão nos projetos Futura 2 e 3”, disse o diretor de Operações da Eneva, Lino Cançado. As informações foram publicadas pelo site do Valor Econômico, sexta-feira (11/03) à noite.

Eletrobras volta a adiar divulgação de resultados, agora para 18 de março

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A Eletrobras adiou de 14 para 18 de março a divulgação dos resultados anuais de 2021. De acordo com a estatal, a mudança de data é necessária, pois o processo de conclusão e revisão das demonstrações financeiras não está finalizado e apto para deliberação dos órgãos de administração da companhia.

A empresa explica que isso ocorre devido à pandemia de covid-19, que ainda mantém em trabalho remoto os funcionários que realizam a revisão e elaboração dos resultados. Com o adiamento, a conferência com analistas também foi postergada para 22 de março.

Os resultados anuais de 2021 serão usados como base no processo de privatização da estatal, previsto pelo governo para ocorrer até maio. A companhia já havia adiado a divulgação, inicialmente agendada para fevereiro. (Valor Econômico)

Ambiente de negócios para venda de refinarias da Eletrobras se deteriora

Reportagem do Valor Econômico ressalta que o aumento da pressão política sobre os preços da Petrobras e a ameaça de um novo programa de subsídios para os combustíveis elevaram a percepção de risco dos investidores e podem colocar uma pá de cal na abertura do refino no país.

Na avaliação de especialistas ouvidos pelo jornal, achar compradores para as unidades colocadas à venda pela estatal já tinha se tornado uma missão pouco provável para 2022, mas o ambiente de negócios se deteriorou ainda mais na última semana. A inflação dos combustíveis entrou mais uma vez nos holofotes de Brasília e a criação de um programa de subsídios e até mesmo o congelamento temporário dos preços da Petrobras foram algumas das propostas colocadas sobre a mesa, na série de reuniões ministeriais com a petroleira, segundo fontes.

Ao fim, nenhuma das alternativas prosperou, mas, no sábado, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar os preços da Petrobras e não descartou os subsídios “se preciso for, para economia do Brasil não parar, não travar”. Em 2019, a Petrobras assumiu compromisso com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para vender oito refinarias até 2021. Apenas uma foi, de fato, alienada até agora: a RLAM (BA), para o fundo Mubadala, por US$ 1,8 bilhão. A petroleira também assinou contrato com o grupo Atem para alienação da Reman (AM); e com a F&M Resources, para venda da SIX (PR) — ainda não concluídos..

MME poderá notificar posto que não reduzir preço de combustível, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, sábado (12/03), que vai acionar o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para notificar postos de combustíveis que não reduzirem os preços cobrados nas bombas após a mudança nos tributos aprovado pelo Congresso. Ele lamentou que a Petrobras não tenha aguardado a conclusão da votação, na quinta-feira (10/03), para definir os reajustes.

A estatal anunciou, na quinta-feira, aumento de 18,8% na gasolina e de 24,9% no diesel nas refinarias, e ainda de 16,1% no gás liquefeito de petróleo. Os reajustes entraram em vigor na sexta-feira. (O Globo)

Donos de postos dizem que pressão de Bolsonaro por redução de preço não tem base legal

Após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que notificaria postos de combustíveis que não diminuíssem os preços, representantes do setor ressaltaram que os valores provavelmente vão cair, mas que notificações não seriam muito efetivas, já que não há tabelamento para esse tipo de produto.

Roberto Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis DF), disse que se houver uma notificação aos postos, a resposta deverá ser a mesma de quando isso aconteceu durante a greve dos caminhoneiros em 2018. “Das últimas vezes que isso aconteceu, a resposta foi nessa base, o produto não é tabelado. Perante a lei, não há nada que impeça a livre fixação de preços”, afirmou. (Valor Econômico)

Furnas e Cepel iniciam projeto para aumentar confiabilidade e reduzir custos de linhas de transmissão

Furnas e o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), empresa do sistema Eletrobras, assinaram contrato na última quarta-feira (09/03), para dar início a um projeto P&D Aneel que visa avaliar a utilização de torres metálicas de transmissão tubulares ou treliçadas com mísulas isolantes (ou isoladas) em linhas de transmissão de energia elétrica. O projeto é motivado pelo crescente uso desta tecnologia no exterior, com resultados positivos no aumento da confiabilidade da linha e na redução de custos de implantação.

De acordo com Furnas, o projeto tem o potencial de reduzir expressivamente os custos totais de implantação de novas linhas de transmissão. Para o Cepel, o impacto econômico, de fato, é um dos pontos a serem avaliados no projeto. (Canal Energia)

Neoenergia estuda novos usos de metaverso e realidade aumentada

O portal Energia Hoje traz uma reportagem sobre a experiência da Neoenergia no ambiente do metaverso. A reportagem explica que a empresa RD3 Digital criou uma cidade virtual – um ambiente metaverso, com experiências em realidade aaumentada —, para o evento Inovamos Expo, a primeira semana de inovação da Neoenergia, realizada em dezembro de 2021 para os 15 mil colaboradores da empresa. O projeto contou com a parceria da Omega House.

Durante os dias de evento, os colaboradores da empresa foram convidados a entrar no ambiente virtual e “passear” pela cidade, desenhada com um aspecto futurista, de acordo com a visão da Neoenergia. Nesse passeio, ao entrar nos ambientes, o colaborador conheceu novas tecnologias, projetos e soluções inovadoras em busca de um futuro mais sustentável.

Além disso, ao clicar no ambiente de auditório, pôde assistir a palestras com lideranças do grupo e convidados externos. De acordo com a reportagem do portal Energia Hoje, agora a Neoenergia estuda novos usos dessas tecnologias.

PANORAMA DA MÍDIA

Em seu principal destaque da edição desta segunda-feira (14/03), o Valor Econômico informa que as altas cotações do petróleo devem contribuir para um novo recorde nas receitas totais de royalties e participações especiais de União, estados e municípios. O valor das participações governamentais pode saltar dos R$ 77,82 bilhões obtidos em 2021 para R$ 111,5 bilhões neste ano, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

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Kiev, capital da Ucrânia, amanhece sob intenso bombardeio aéreo russo, informa o jornal O Globo. Um projétil atingiu um prédio de apartamentos, explodindo janelas e causando um incêndio. Pelo menos duas pessoas morreram, segundo as autoridades locais.

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O jornal O Estado de S. Paulo também traz informações sobre a guerra na Ucrânia como destaque da edição de hoje (14/03). A Rússia destruiu ontem a base ucraniana de Yavoriv, a 25 km da fronteira com a Polônia, país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Segundo autoridades locais, a ação matou 35 pessoas e deixou 134 feridos. O local era usado como centro de treinamento de soldados estrangeiros. Foi o ataque mais próximo já feito a um território membro da Otan.

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A Folha de S. Paulo informa que sem vacina, covid mata 26 vezes mais, revela estudo inédito do governo paulista feito entre 5 de dezembro de 2021 e 26 de fevereiro de 2022 – período de explosão de casos da doença no Brasil por causa da variante ômicron.

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