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Fontes renováveis puxam fusões e aquisições no ano – Edição da Manhã

O segmento de geração renovável de energia tem impulsionado as fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) no setor elétrico neste ano. Segundo levantamento da consultoria KPMG divulgados pelo Valor Econômico, de janeiro a agosto, foram 27 operações envolvendo ativos renováveis, o equivalente a quase 80% do total de transações.

Os dados representam um salto em relação ao observado nos anos anteriores: em 2018, os negócios somavam 53% do total e, em 2019, 61%. De acordo com a KPMG, esse movimento está associado a uma série de fatores, como o menor volume de negócios no mercado regulado nos últimos anos, combinado à conjuntura mais favorável ao ambiente de contratação livre (ACL) de energia.

O sócio da KPMG no Brasil, Paulo Guilherme Coimbra, avalia que, além disso, há uma oferta grande de ativos no mercado. “Com a queda da demanda de energia por causa da pandemia, as empresas precisavam monetizar seus projetos de alguma forma. E há também um aumento das operações devido às agendas climática e ambiental, que entraram definitivamente nas metas das corporações.”

Grupos brasileiros disputam usina da Abengoa em SP

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O Valor Econômico informa que três grupos sucroalcooleiros brasileiros apresentaram lances no leilão da Usina São Luís, da espanhola Abengoa Bioenergia Brasil, que está em recuperação judicial.

Localizada em Pirassununga (SP), a unidade recebeu proposta de Mario e Adriano Ometto, seus ex-donos que venderam o negócio aos espanhóis em 2007; da Vale do Verdão, do empresário e fazendeiro goiano José Ribeiro de Mendonça; e do Grupo Ferrari, que já tem usina no município.

Todos eles propuseram o valor mínimo do leilão, de R$ 385 milhões, mas cada um estabeleceu condições diferentes de pagamento pela usina, que será recebida como unidade produtiva isolada (UPI), sem dívidas.

RGE é multada em R$ 36,5 milhões por descumprir limite de interrupção de fornecimento de energia aos clientes

A concessionária de energia elétrica RGE recebeu multa de R$ 36,5 milhões por descumprir o limite de interrupção de fornecimento do serviço para os clientes no Rio Grande do Sul. A empresa é responsável por 65% da energia fornecida no estado, com mais de 2,86 milhões de usuários.

A decisão é da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs). Cabe recurso à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A RGE informou ao G1 que analisa a decisão e, concluída a análise, tomará as medidas cabíveis. As informações são do portal G1.

PANORAMA DA MÍDIA

A proposta de reforma administrativa enviada ontem (03/09) pelo governo ao Congresso é a manchete na edição desta sexta-feira (04/09) dos principais jornais do país. A medida pretende racionalizar o serviço público e reduzir gastos com pessoal.

A proposta proíbe progressões automáticas de carreira, como as gratificações por tempo de serviço, e abre caminho para o fim da estabilidade em grande parte dos cargos, maior rigidez nas avaliações de desempenho e redução do número de carreiras. (Folha de S. Paulo)

As mudanças abrangem novos servidores da União, dos estados e municípios, e cria formas de contratação do funcionalismo. A proposta faz parte da agenda da equipe econômica e chegou a ser prometida para novembro do ano passado, mas acabou atrasando por decisão do próprio presidente Jair Bolsonaro. (O Globo)

Sem efeito sobre os atuais servidores, a proposta de reforma administrativa não altera as vantagens de juízes e procuradores, como o direito a dois meses de férias por ano, além dos períodos de recesso em julho e durante as festividades do fim do ano. As novas regras valerão, porém, para os servidores do Poder Judiciário. (Valor Econômico)

Como se trata de uma alteração na Constituição, o texto precisa do voto favorável de, pelo menos, 3/5 dos parlamentares de cada Casa, isto é, 308 dos 513 deputados e 49 dos 81 senadores. (O Estado de S. Paulo)

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