Notícias do dia

Fracking é tema na campanha eleitoral para presidência dos EUA – Edição do dia

Confira as notícias mais relevantes veiculadas na imprensa no MegaExpresso, nosso clipping diário disponível para assinantes.

Sustemtabilidade-Ambiental-Global-Rawpixel-no-Freepik-6
Sustemtabilidade-Ambiental-Global-Rawpixel-no-Freepik-6

O Jornal Nacional publicou ontem (4/11) uma reportagem a respeito do fracking (vídeo no link), tema relevante para o meio ambiente, especialmente para moradores de uma pequena comunidade (Dimock) na Pensilvânia, estado onde os candidatos Donald Trump (Republicanos) e Kamala Harris (Democratas) encerraram suas campanhas eleitorais.

A reportagem conta que há cerca de 20 anos, moradores de Dimock vislumbraram uma promessa irresistível: receber 5 mil dólares por mês por 50 anos. Tudo que precisavam fazer era autorizar a exploração de gás natural no quintal de casa.

O processo, que está na pauta das eleições americanas deste ano, é chamado de fracking, pode ser traduzido como faturamento hidráulico. Com ele, as empresas perfuram poços e vão até as profundezas do solo, chegando à camada de pedra. Depois, um jato forte de água e produtos químicos é usado para fazer rachaduras. E é a partir dessas rachaduras que o gás natural que está na pedra é liberado.

A reportagem explica que, em consequência, é criada uma piscina de água podre com produtos químicos usados no processo. Essa água escorre e forma os chamados rios enferrujados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

A princípio, o gás natural extraído pelo fracking era visto como uma melhor opção para o meio ambiente, na comparação com o carvão, que era extraído de minas da região. Mas, hoje, já se sabe que a perfuração deixa escapar o gás que está nas rochas e que isso é ainda pior para as mudanças climáticas do que o carvão.

A Pensilvânia é um dos estados americanos com a maior produção de gás natural, justamente por conta do fracking. A reportagem do Jornal Nacional destaca que Donaldo Trump é defensor convicto desse processo. Enquanto isso, Kamala Harris, atual vice-presidente e candidata democrata, que há anos afirmava ser contra o fracking, agora mudou de opinião a fim de conquistar votos da Pensilvânia. (G1)

Grandes usinas solares atingem 16 GW e superam R$ 68,4 bi em investimentos

O Brasil ultrapassou a marca de 16 GW de potência operacional em grandes usinas oalres de acordo com o mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.

De acordo com a entidade, desde 2012, o setor já gerou mais de R$ 68,4 bilhões em investimentos, acumulou cerca de 480,5 mil empregos verdes e contribuiu com aproximadamente R$ 22,6 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. 

Ainda segundo a associação, todas as regiões do Brasil contam com usinas solares de grande porte em operação. A maior participação em potência instalada está no Nordeste, que representa 55,5% da capacidade total do país. Em segundo lugar está o Sudeste, com 43,4%. As demais regiões somam pequenas parcelas: o Sul contribui com 0,48%, o Centro-Oeste (incluindo o Distrito Federal) com 0,3% e o Norte com 0,29%. As informações foram publicadas pelo Canal Solar.

Após 14 anos, Eletrobras avalia mudança de marca

A Folha de S. Paulo informa que a Eletrobras contratou a agência Tátil para fazer um reposicionamento de marca, o chamado rebranding. O tema foi discutido entre diretores da companhia de energia. Uma das ideias seria mudar até o nome da companhia e sua logomarca, uma forma de marcar a nova fase pós-privatização que ocorreu em 2022..

Vibra pode perder autorização de revenda por etanol irregular

A Folha de S. Paulo informa que a Vibra Energia pode perder a autorização para revenda varejista por reincidir na distribuição de combustíveis fora das especificações exigidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A última decisão da área técnica da agência sobre esse assunto, publicada no fim de setembro, negou recurso apresentado pela empresa e ratificou a penalidade imposta à distribuidora de combustíveis em agosto. Em março de 2022 uma fiscalização da ANP fez coleta de uma carga de etanol hidratado comum comercializado pela Vibra e transportado em Minas Gerais por um terceiro, a partir da base da empresa em Betim (MG).

A reportagem explica que um relatório emitido três meses depois, em junho daquele ano, atestou que o combustível estava com pH (Potencial Hidrogeniônico) 5.2, abaixo da especificação da ANP, que exige pH entre 6.0 a 8.0, com tolerância de 5.6 a 8.4. Uma contraprova da análise foi emitida em setembro e atestou que o resultado na verdade era ainda mais distante do exigido, com pH de 4.8.

Opep+ adia aumento da produção para 2025

A Opep e aliados (Opep+) divulgou um comunicado no domingo (3/11) com o anúncio de que vai estender as restrições voluntárias de produção até o fim de dezembro de 2024. Com isso, um eventual aumento da produção do grupo deve ficar para 2025. 

A medida vai impactar a produção de 2,2 milhões de barris/dia na Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã. (Agência Eixos)

Técnicos da Aneel dizem que Light não deve ter direito à revisão tarifária extraordinária

A Agência Infra informa que a Procuradoria Federal junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e superintendências da reguladora recomendaram que a diretoria rejeite o pedido de revisão tarifária extraordinária da Light, distribuidora de energia elétrica do Rio de Janeiro. O processo foi pautado para a reunião da agência desta terça-feira (5/11) e está sob a relatoria do diretor Fernando Mosna.

De acordo com a reportagem, os pareceres técnico e jurídico incluem que a empresa não tem direito à revisão extraordinária no momento, por não apresentar os critérios de admissibilidade, como a evidência de desequilíbrio econômico-financeiro causado por um fato novo e alheio à concessionária.

PANORAMA DA MÍDIA

Os Estados Unidos escolhem nesta terça-feira (5/11) o 47º presidente do país, em uma eleição marcada por reviravoltas e por um grau de polarização tão alto que é praticamente impossível definir um favorito. Esse é o principal destaque na mídia hoje.

De um lado, a vice-presidente americana, a democrata Kamala Harris tenta se tornar a primeira mulher a chegar à Casa Branca. Do outro, o republicano Donald Trump busca ser o primeiro presidente a retornar ao cargo após perder a reeleição desde Groover Cleveland, em 1893. (O Estado de S. Paulo)

Após três anos de inflação elevada, o poder de compra é um tema de grande preocupação para muitos cidadãos americanos. Já uma questão que não está no topo da lista de prioridades dos candidatos é a redução da crescente dívida nacional. Tanto Trump quanto Kamala lançaram provisões caras sem especificar como cobririam o custo. Apesar disso, 23 ganhadores do Prêmio Nobel de Economia dos EUA endossaram a agenda de Kamala, chamando-a de “muito superior” à plataforma de Trump em uma carta recente. (O Globo)

Com as pesquisas indicando persistente empate técnico na disputa presidencial entre a democrata e atual vice-presidente, Kamala Harris, e o candidato republicano e ex-presidente, Donald Trump, especialistas indicam que o desfecho do processo eleitoral não deve ser conhecido pelo menos antes da sexta-feira (8/11). Kamala e Trump alternam-se na liderança d esde 21 de julho, quando ela assumiu a candidatura. Ontem (4/11), o agregador de pesquisas Real Clear Politics registrava empate absoluto entre os dois, com 48,5% cada. (Valor Econômico)

Cerca de 78 milhões de pessoas já votaram, aproveitando a abertura antecipada de urnas na maior parte dos estados e a opção de enviar a cédula por correio. A contagem dos votos começa à noite, mas quando ela permitirá identificar um vencedor é tão incerto quanto qual nome será anunciado. (Folha de S. Paulo)

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.