Os ministros das Finanças do G7, grupo que reúne as economias mais ricas do mundo, aprovaram um plano nesta sexta-feira (02/09) para impôr um limite de preço à compra de petróleo da Rússia, uma nova medida para tentar sufocar a economia do país por conta da invasão da Ucrânia.
A ideia, anunciada inicialmente na cúpula de líderes do G7, em junho, é que o limite de preço impeça a Rússia de se aproveitar da alta dos custos de combustíveis no mercado mundial para ajudar a custear seus gastos de guerra. Em comunicado divulgado pela Alemanha, que preside o grupo este ano, os ministros disseram ter confirmado sua “intenção política conjunta de finalizar e implementar uma proibição total de serviços que permitam o transporte marítimo de petróleo bruto e derivados de origem russa no mundo”. (Valor Econômico)
Rússia pode deixar de vender petróleo para a Europa se limite de preço for adotado
O Valor Econômico informa que o Kremlin disse nesta sexta-feira (02/09) que deixará de vender petróleo para países que impuserem um limite de preço para a compra do produto da Rússia, medida que está sendo discutida pelo G-7 (grupo das sete maiores economias ricas).
Segundo Moscou, caso a medida avance, ela pode representar uma desestabilização significativa do mercado global de petróleo. “As empresas que impõem um teto de preço não estarão entre os destinatários do petróleo russo”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em teleconferência nesta hoje.
Guerra triplica dependência europeia por GNL
A dependência europeia do gás natural liquefeito (GNL) deve atingir 39% entre 2023 e 2024, à medida que o continente impõe sanções à Rússia, após a invasão da Ucrânia, estima a consultoria Wood Mackenzie.
De acordo com a análise da consultoria, em 2018, essa dependência era de 13%. Neste ano, deve chegar a 34%. Já a dependência do gás russo, que era de 34% em 2018, deve cair para 15% em 2022 e 9% nos próximos dois anos. A Wood Mackenzie ainda prevê que os preços do gás na Europa devem cair mais de 35% após o inverno, de volta aos patamares de julho, em condições climáticas normais. A nova dinâmica do mercado, contudo, deve continuar “exigindo altos preços”. (portal EPBR)
ONS vê queda mais forte da carga em setembro e eleva previsão de chuva em reservatórios
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para cima sua estimativa de chuvas nos reservatórios de hidrelétricas do país em setembro, ao mesmo tempo em que passou a esperar uma queda mais forte da carga de energia.
Segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (02/10), o órgão espera que os lagos das usinas do Sudeste/Centro-Oeste recebam chuvas equivalentes a 73% da média histórica em setembro, ante 69% previstos na semana anterior. O ONS também elevou sua projeção para o nível dos reservatórios do subsistema, a 49,7% ao final deste mês, ante 48,5% esperados inicialmente.
Já em relação às demais regiões, o ONS fez ajustes para cima na previsão de chuvas para o Sul (130% da média, ante 82%) e Nordeste (69%, ante 66%) e manteve as estimativas para o Norte (77%). Para a carga de energia elétrica, o ONS passou a esperar recuo de 1,9% em relação a setembro de 2021, contra -1,2% esperado na semana anterior. As informações foram publicadas pelo portal Money Times.
Distribuidora não tem como reduzir base do ICMS, alerta Abradee
O Canal Energia informa que a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) vai recorrer à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, esclarecendo que as empresas não têm como cumprir a determinação para a retirada dos serviços de transmissão e de distribuição, além dos encargos setoriais, da base de cálculo do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado na fatura de energia elétrica.
A ordem para que as distribuidoras excluam essas componentes do cálculo do imposto partiu de despacho publicado no Diário Oficial da União pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, que é vinculado à Senacom. O documento é assinado pela diretora do órgão, Laura Postal Tirelli.
Do ponto de vista constitucional e legal, as concessionárias de distribuição não podem interpretar a redução do ICMS em nome do “dono do tributo”, que é o estado, explica o diretor Institucional e Jurídico da Abradee, Wagner Ferreira. Por isso, ele vai pedir à Senacom que reoriente esse comando às secretarias estaduais de Fazenda, a quem cabe a obrigação de cumprir a previsão legal.
Shell e Exxon Mobil vendem produtora de petróleo e gás da Califórnia para gestora de ativos alemã
A Exxon Mobil e a Shell estão vendendo as suas participações num dos maiores produtores de petróleo e gás da Califórnia, nos Estados Unidos, à gestora de ativos alemã IKAV Capital Partners. A Aera Energy, uma joint venture das gigantes petrolíferas, representa quase um quarto da produção do Estado americano, de acordo com o seu website.
A Shell Offshore disse que chegou a acordo para vender a totalidade da sua participação na Shell Onshore Ventures, que detém uma participação de cerca de 51,8% na Aera Energy, à IKAV por US$ 2 bilhões em dinheiro, bem como em pagamentos contingentes adicionais com base nos futuros preços do petróleo. A Exxon Mobil informou, por sua vez, que as suas afiliadas chegaram a acordo para vender a totalidade da participação na Aera à Green Gate Resources, uma unidade da IKAV. A companhia não divulgou os termos da transação. (Valor Econômico – com informações da agência Dow Jones)
PANORAMA DA MÍDIA
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, voltou a afirmar nesta sexta-feira (02/09) que as eleições brasileiras são transparentes e seguras, e que “a única coisa secreta na Justiça Eleitoral é o voto do eleitor”. As declarações do presidente do TSE ocorreram durante a cerimônia de lacração dos sistemas eleitorais, e acontecem a um mês das eleições. (O Globo)
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A Polícia Federal argentina apreendeu na casa de Fernando Andrés Sabag Montiel, o brasileiro preso por tentar atirar em Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, 100 balas de calibre 9 milímetros, segundo informações obtidas pelo jornal local “La Nación” com fontes que participam da investigação. (portal G1)