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Gás encanado e GNV ficam mais caros para consumidor em SP - megaexpresso – Edição das 10h

A Comgás (Companhia de Gás de São Paulo) elevou as tarifas do gás encanado ao consumidor. Os valores corrigidos passaram a valer a partir de 1º de fevereiro. Para o consumo residencial, o aumento vai de 8,58% a 11,33%. Para o comércio e a indústria, a atualização média na tarifa foi de 14% e 32%, respectivamente. A Folha de S. Paulo informa que os percentuais de aumento atingem 1,8 milhão de consumidores. As tarifas do GNV (Gás Natural Veicular), aplicadas para os postos de combustíveis, também subiram, passando de R$ 1,50 para R$ 2,10 por metro cúbico (+40,11%).

O duro golpe do gás na indústria

O aumento médio de 36% na conta do gás também foi o tema da coluna de Miriam Leitão, no jornal O Globo deste sábado. O destaque foi para o reajuste das tarifas que atinge a indústria. Na análise da jornalista, “sob qualquer ponto de vista, essa alta seria desestabilizadora, mas ela ainda acontece após um reajuste de 21% em maio. Ou seja, em menos de um ano, a conta disparou 64%”. Segundo Adriano Lorenzon, coordenador da equipe técnica de gás da Abrace, associação que representa os grandes consumidores de energia, o setor esperava um aumento em tomo de 18%. “Mas 36% é o dobro”, afirma.

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Governo vai rever valor de multa aplicada pela Agência Nacional de Mineração

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O jornal O Estado de S. Paulo e o portal de notícias Terra informam que governo vai rever o valor da multa que pode ser aplicada pela Agência Nacional de Mineração (ANM) a empresas que descumprem a legislação. Hoje, o valor fixado é de R$ 3.293,90. Em 2017, o governo enviou ao Congresso Nacional uma Medida Provisória para atualizar o Código de Mineração, mas o Congresso se omitiu e a MP perdeu validade antes de ser votada. Entre os objetivos, estava a elevação do valor das multas para R$ 30 milhões e a cobrança em dobro em caso de reincidência em até dois anos. “Estamos absolutamente fora de uma sanção que leve a um efeito pedagógico”, admitiu o secretário de Mineração do Ministério de Minas e Energia (MME), Alexandre Vidigal.

PANORAMA DA MÍDIA

A votação para presidente do Senado, gestão 2019-2021 (o mandato vai até 31 de janeiro de 2021), realizada na última sexta-feira, foi tumultuada. Houve manobras regimentais, bate-boca e ofensas pessoais. Voto aberto ou secreto? Este foi o ponto que provocou tanta discórdia. Os apoiadores de Renan Calheiros (MDB-AL), que disputa o posto pela quinta vez, defendiam o voto secreto, que acabou derrotado por decisão de ampla maioria do plenário. Mas à noite, a votação para a presidência da Casa foi adiada para as 11 horas deste sábado, quando o debate deve reiniciar sob nova orientação: o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, decidiu anular a decisão do plenário pelo voto aberto e determinou que a votação seja secreta, o que, segundo analistas políticos, favorece a candidatura de Renan Calheiros. O portal de notícias UOL dá todas as informações sobre a decisão de Toffoli.

A Câmara dos Deputados também escolheu seu presidente, por voto secreto. Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito por 334 votos. Os jornais deste sábado dão destaque às eleições nas duas Casas legislativas. O Correio Braziliense define como “clima de guerra” a eleição no Senado. A Folha de S. Paulo deu detalhes sobre a disputa. A manchete do jornal O Globo é sobre política, mas a tragédia de Brumadinho (MG) continua na primeira página, com a informação de que infiltração de água pode ter derrubado a barragem da Vale. O Estado de S. Paulo informa que o governo ainda não tem votos para a Previdência, segundo avaliação de Rodrigo Maia.  

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