O Valor Econômico informa que, com a troca de controle em curso, a Gaspetro, que hoje tem participação em 18 companhias estaduais de gás natural, deve mudar de nome e uma das opções à mesa é Comit, da junção de Compass e Mitsui Gás e Energia, as novas acionistas da holding, segundo fontes de mercado.
A expectativa é que uma decisão seja tomada em breve, após o fechamento da venda da fatia de 51% detida pela Petrobras na Gaspetro para a Compass, empresa de energia e gás do grupo Cosan. A Mitsui já é dona de 49% da holding. Conforme o Valor informou no dia 30, o negócio de R$ 2 bilhões deve ser sacramentado nesta semana.
WEG investe na produção do maior aerogerador para o mercado brasileiro
A fabricante catarinense de máquinas e equipamentos WEG anunciou o investimento na produção do que deve ser o maior aerogerador em operação para o mercado brasileiro. Com potência de 7 megawatts (MW) e 172 metros de diâmetro de rotor, o novo equipamento terá características adaptadas para também atender outros mercados.
A fabricação dos novos aerogeradores acontecerá inicialmente no Brasil, no parque fabril de Jaraguá do Sul (SC), onde a empresa já produz aerogeradores. Tudo correndo bem, o protótipo do novo aerogerador deve entrar em operação no início de 2024 e o início da produção seriada é esperada para o ano seguinte. (Valor Econômico)
Antigo Comperj tem nova alta de custos e 2 mil demissões
O jornal O Globo informa que o Comperj, rebatizado de Polo GasLub, está envolto em novas polêmicas com mais aumentos de custo e duas mil demissões. De acordo com a reportagem, o empreendimento que nasceu para ser um complexo petroquímico da Petrobras, com duas refinarias, enfrenta problemas para continuar a construção do que restou do projeto original: a unidade de processamento de gás natural (UPGN).
Documentos aos quais O Globo teve acesso revelam desentendimentos entre a estatal e a empresa criada para construir a UPGN, a Kerui Método Construção e Montagem (KM). Trata-se de uma sociedade de propósito específico (SPE) formada pela chinesa Kerui Petroleum, uma das maiores fabricantes e fornecedoras de equipamentos do setor de óleo e gás da China, e a empresa brasileira de engenharia Método Potencial.
Petróleo pode chegar a US$ 380 se Rússia reduzir produção por teto de preços, diz JPMorgan
Os preços do petróleo Brent podem subir para US$ 380 (R$ 2.019) o barril no cenário mais extremo em que a Rússia reduz a produção de petróleo em cinco milhões de bpd (barris por dia), disseram analistas do banco JPMorgan em nota divulgada na última sexta-feira (1º/07).
A ação seria em retaliação a um teto de preço considerado pelos países do G7. As potências econômicas do grupo concordaram na semana passada em explorar a proibição ao petróleo russo que for vendido acima de um determinado preço, com o objetivo de limitar a capacidade de Moscou financiar a Guerra da Ucrânia. (Folha de S. Paulo)
PANORAMA DA MÍDIA
O principal destaque da edição desta terça-feira (05/07) do Valor Econômico é a crise provocada na Argentina pela troca de ministro da Economia. A nomeação de Silvina Batakis como ministra da Economia da Argentina aprofunda as incertezas no país, informa o jornal. Ontem, o mercado reagiu negativamente à substituição do ministro Martín Guzmán – que renunciou no sábado – por uma defensora de mais intervenção do governo na economia. Nas primeiras horas do dia, o dólar paralelo subiu 17% em relação ao preço de sexta-feira, atingindo 270 pesos (compra) e 280 pesos (venda). A cotação fechou em 261 pesos. Com a alta, a diferença entre o dólar oficial e o paralelo ficou em 105%.
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O jornal O Estado de S. Paulo informa que mil prefeitos de cidades de todo o país, mobilizados pela Confederação Nacional de Municípios, protestarão hoje (05/07) em Brasília contra medidas aprovadas pelo Congresso, pelo Executivo e pelo Supremo Tribunal Federal, que vão elevar gastos e reduzir receitas municipais.
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O jornal O Globo destaca que o governo atua para evitar novas mudanças no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite despesas extras para pagar auxílios ainda neste mês de julho, além de acelerar a tramitação da proposta no Legislativo.
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Reportagem da Folha de S. Paulo mostra que dois em cada três processos de investigação por assédio sexual na administração pública federal terminaram sem qualquer penalidade, segundo dados fornecidos pela Controladoria-Geral da União a pedido da Folha. De 2008 até junho de 2022, foram instaurados 905 processos correcionais para apurar casos de assédio sexual, dos quais 633 foram concluídos e outros 272 ainda estão em andamento.
