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Geração própria de energia elétrica atinge 20 GW no Brasil – Edição do dia

O Brasil alcançou ontem (10/4) a marca de 20 gigawatts (GW) de capacidade em geração própria de energia elétrica, a chamada geração distribuída (GD), segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O resultado foi puxado pela energia solar a partir de pequenos sistemas fotovoltaicos de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos com 98,6% do total.

Do montante de 20 GW, quase metade (49,1%) dos projetos é do grupo residencial, seguido pelo consumo comercial (27,7%), rural (14,6%) e industrial (7%). A geração própria de energia conta com 1,8 milhão de usinas de microgeração e minigeração distribuídas pelo país e 2,4 milhões de unidades consumidoras (UC’s) que utilizam a GD.

Foram apenas 18 dias para evoluir dos 19 GW para os 20 GW. Até então, o menor intervalo já registrado era de 25 dias. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Guilherme Chrispim, essa modalidade de geração de energia de menor porte começou o ano de 2023 em um ritmo ainda mais acelerado do que em 2022. Indicativo disso é que, de janeiro a abril deste ano, o segmento adicionou ao sistema 2,1 GW de potência, ante 1,7 GW no mesmo período de 2022. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

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Energia limpa: comissão sobre hidrogênio verde inicia trabalhos amanhã

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A Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde tem a primeira reunião marcada para amanhã (12/4), às 14h. A reunião será dividida em duas partes: a primeira, para a instalação, e a segunda, para análise do plano de trabalho.

Durante dois anos, a comissão temporária do Senado Federal deverá debater e avaliar políticas públicas sobre o hidrogênio verde, uma tecnologia de geração de energia limpa. O colegiado será presidido pelo senador Cid Gomes (PDT-CE) e terá o senador Otto Alencar (PSD-BA) como relator. A comissão foi criada em 14 de março pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. As informações são da Agência Senado.

Ações da CEEE-G começam a ser negociadas na B3 nesta terça-feira

A Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G) informou ao mercado que suas ações ordinárias e preferenciais começam a ser negociadas na B3 nesta terça-feira (11/4) sob o código “CGEE”. A empresa, controlada indiretamente pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), disse que obteve autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para registro como emissor categoria “A” e a B3 autorizou sua listagem.

O Valor Econômico explica que a CSN controla a CEEE-G por meio da Companhia Florestal do Brasil, que detém 99,5% das ações ordinárias e 60,9% das preferenciais, totalizando 98,9% do seu capital social, segundo seu último formulário de referência. A CEEE era a companhia integrada do setor de energia elétrica do Rio Grande do Sul. O braço de transmissão (CEEE-T) foi vendido para a CPFL Energia no ano passado e o de distribuição (CEEE-D) foi vendido para a Equatorial Energia em 2021.

MME e Fazenda estabelecem valor de usinas da Copel

Os ministérios de Minas e Energia e da Fazenda estabeleceram o valor e a forma de pagamento da outorga de concessão de geração de energia elétrica, condicionada à outorga de novos contratos de concessão, cujo objeto é o conjunto de usinas hidrelétricas, que totaliza 4.176,0 MW de capacidade instalada, a ser concedido em função da desestatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

O valor de outorga de concessão de geração de energia elétrica será de R$ 3,7 bilhões. O pagamento da outorga de concessão será em parcela única, em até 20 dias, contados do ato da assinatura dos novos contratos de concessão. As usinas envolvidas são Governador José Richa (Salto Caxias), Governador Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo) e Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia). (portal Energia Hoje)

Sistema isolado ganha primeiras usinas verdes

A holding brasileira Oncorp iniciou a operação comercial das primeiras duas usinas híbridas (diesel-solar-baterias) instaladas no sistema isolado do Brasil, informa o Valor Econômico. Com 6,3 megawatts (MW) e capacidade para atender mais de 40 mil residências, as unidades ficam nas cidades de Amajari e Pacaraima, em Roraima, e tiveram investimento de R$ 55 milhões.

O aporte contempla também uma terceira planta a gás natural na cidade de Uiramutã (RR), que ainda aguarda definições com a distribuidora local, a Amazonas Energia, e está sem previsão de quando entra em operação. As usinas foram arrematadas pela empresa no leilão dos sistemas isolados realizado em 2021 para suprimento a Boa Vista e localidades e deveriam operar exclusivamente com diesel. Dos cinco lotes disponíveis, a empresa arrematou dois (2 e 5, Amazonas e Roraima, respectivamente).

Ao Valor, o diretor executivo da Oncorp, João Mattos, explica que mesmo sem a obrigação contratual, a companhia modificou por conta própria o projeto original 100% a diesel e incluiu a geração solar fotovoltaica associada ao uso de baterias para armazenamento da energia. A Baterias Moura é a fornecedora do sistema de armazenamento.

Sigma Lithium recebe licença de órgão ambiental para início de exportação de lítio, diz CEO

O Valor Econômico informa que a Sigma Lithium, companhia canadense com única operação no Brasil, no Vale do Jequitinhonha (norte de Minas Gerais), acaba de receber a licença final (de operação) do órgão ambiental do estado, o Copam. Com isso, está apta a iniciar a comercialização de lítio grau bateria.

A produção do metal, na mina e instalações situadas em Araçuaí e Itinga, começa neste mês e o primeiro embarque está previsto para maio. Segundo Ana Cabral, CEO da empresa, e copresidente do conselho de administração, a aprovação foi unânime no órgão ambiental, inclusive de ONGs que participam do processo de avaliação dos projetos. Neste caso de extração e processamento do lítio, obtido de rochas duras.

A executiva informa que neste mês a empresa começa a acumular volume para fazer o primeiro embarque a clientes do exterior. O grande mercado do lítio é a Ásia, com destaque para China, além de Europa e EUA. Nesse meio tempo, a empresa também mudou a logística de escoamento do produto. Vai embarcar pelo porto de Vitória, no Espírito Santo, e não mais pelo de Ilhéus, na Bahia.

Credores recorrem ao governo para discutir situação da Light

O Valor Econômico informa que detentores de debêntures da Light recorreram à ajuda da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Ministério de Minas e Energia (MME), em busca de uma negociação com a companhia.

De acordo com a reportagem, representantes de um grupo que reúne donos de quase R$ 5 bilhões em debêntures foram a Brasília no fim da última semana para uma reunião com os reguladores e em busca de uma agenda com a pasta. Em pauta está a sinalização da companhia de que poderá não pagar cerca de R$ 400 milhões em juros e amortização com vencimento previsto para o dia 15.

A reportagem explica que a Light, que contratou a consultoria Laplace no fim de janeiro para solucionar sua estrutura financeira, tem enfrentado dificuldades enquanto negocia com a União a renovação antecipada da concessão do Rio, que vence em 2026.

Cenário adverso empurra abertura de capital da CTG Brasil para o fim de 2023

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica que a estreia da CTG Brasil (geradora de energia no mercado brasileiro controlada pela gigante chinesa China Three Gorges) na Bolsa brasileira deve ficar para o fim de 2023. Essa é a expectativa de quem acompanha a operação e observa, ao mesmo tempo, a temperatura do mercado, esclarece o jornal.

A companhia protocolou o pedido para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no fim do ano passado, com intenção de movimentar entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões no início de 2023 e figurar entre as maiores operações em Bolsa. Mas o ambiente para o negócio mudou, com a perspectiva de o juro brasileiro permanecer elevado, as incertezas quanto ao caminho para o equilíbrio fiscal e o escândalo na Americanas.

Sem clima para lançar a oferta de ações em janeiro, a operação foi adiada para abril, mas a incerteza permanece alta no mercado. Além da questão dos juros americanos e brasileiros, tomou corpo ainda uma crise bancária lá fora e um temor sobre os bancos menores e regionais nos Estados Unidos.

EDP ES investe R$ 2,3 milhões em projetos de eficiência energética

A EDP ES anunciou os projetos contemplados na chamada pública de projetos de eficiência energética – CPP 001/2022. Serão destinados cerca de R$2,3 milhões para o incentivo de iniciativas com objetivo da conservação e o uso racional da energia elétrica na área de atuação no estado. Entre os beneficiados, estão as cidades de Mimoso do Sul, Vila Velha, Vitória, Guarapari, Santa Maria de Jetibá, Ponto Belo e Muniz Freire.

Segundo a distribuidora, as iniciativas selecionadas abrangem consumidores residenciais, hospitais e entidades beneficentes, escolas e iluminação pública, com substituição da iluminação pública comum por LED e implantação de energia solar, por exemplo. (Canal Energia)

Marina Silva avisou Petrobras sobre oposição à exploração de petróleo na Foz do Amazonas

O portal Metrópoles republicou trechos de uma entrevista concedida em março, pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao portal Sumaúma, em que ela reitera sua posição contrária à proposta da Petrobras de buscar petróleo na Foz do Amazonas. O presidente da estatal, Jean Paulo Prates chegou a se reunir com Marina para conversar sobre o assunto. A ministra disse a ele que não existe a menor possibilidade de endossar o projeto da Petrobras.

A Petrobras quer autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para perfurar a região, com a finalidade de encontrar petróleo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o projeto é o “passaporte para o futuro”.

Faesc apoia programa do governo estadual para eletrificação rural

O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, saúda como “grande notícia para o agronegócio de Santa Catarina” o anúncio do governo do estado de substituir 500 quilômetros de rede monofásica por trifásica, na zona rural. Entre as regiões beneficiadas estão o Oeste, o Planalto Serrano, o Planalto Norte e o Alto Vale.

O portal Notícias Agrícolas informa que o investimento da Celesc totalizará R$ 40 milhões e será suportado por recursos da própria estatal, sendo R$ 30 milhões em 2023 e mais R$ 10 milhões em 2024. Cerca de 20 mil consumidores serão contemplados com o investimento. A rede trifásica reduzirá as quedas de energia, o que gera prejuízos na produção.

Novo marco de PPPs vai ampliar investimentos em saneamento, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem (10/4), a jornalistas, que o novo marco para as parcerias público-privadas (PPPs) vai ampliar investimentos em saneamento básico e ajudar a cumprir as metas de universalização do serviço. Uma das metas é garantir acesso à água potável a 99% dos brasileiros e ao tratamento e coleta do esgoto a 90% da população até o ano de 2033. Estados e municípios pedem apoio do Tesouro Nacional com garantias para realizar PPPs e concessões. O novo marco deverá permitir essa atuação para alavancar investimentos em obras locais. (portal Metrópoles)

PANORAMA DA MÍDIA

Forte entrada de dólares garante valorização do real, diz a manchete de hoje (11/4) do Valor Econômico. A reportagem ressalta que o fluxo cambial positivo no 1º trimestre, de US$ 12,524 bilhões – o maior para o período desde 2012 -, tem favorecido a valorização do real, com o dólar ao redor dos R$ 5,00. A maior parte do resultado vem da conta comercial, que representa as operações de câmbio relacionadas às importações e exportações de produtos e serviços. Além disso, mais recentemente, houve um aumento em apostas favoráveis ao real no mercado futuro, na B3, o que deu apoio adicional ao desempenho da moeda brasileira.

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que a riqueza dos moradores do Centro-Oeste do país passou a ser alvo de disputa no mercado de investimentos, impulsionada pelo agronegócio. No ano passado, a região subiu de patamar e alcançou o Sudeste com a maior proporção de investidores em relação à população local. Em 2022, 43% dos habitantes do Centro-Oeste disseram aplicar em algum produto financeiro – dos mais simples, como a poupança, aos mais complexos-, uma alta de 10 pontos porcentuais em relação ao levantamento de 2021, de acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

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A Folha de S. Paulo traz como principal destaque informações a respeito do evento oficial que marcou a comemoração dos 100 primeiros dias de governo Lula.

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O jornal O Globo informa que o ministro da Justiça, Flávio Dino, pediu a remoção de perfis de plataformas de redes sociais que estimulem atos de violência nas escolas.