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Geradoras manifestam preocupação com abertura do setor elétrico – MegaExpresso – edição das 7h

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O portal Senado Notícias informa que, em audiência pública realizada ontem (20/08), na Comissão de Infraestrutura (CI), para debater o projeto que prevê a portabilidade da conta de luz (PLS 232/2016), representantes das empresas geradoras de energia elétrica questionaram partes da proposta, como a extinção de subsídios, a liberdade de produção de energia sem vínculo de planejamento e a separação entre lastro e energia.

A audiência é a terceira de uma série requerida pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO), relator da matéria. O senador explicou que o grande objetivo do projeto é expandir o mercado para permitir ao consumidor a liberdade de escolher onde contratar o fornecimento de energia elétrica. Amanhã (22/08) será realizada nova rodada de debates em audiência pública na CI do Senado.

Impasse Brasil-Paraguai pode dificultar orçamento para a gestão de Itaipu

O diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, disse ontem (20/08) que a crise causada pelo impasse entre Brasil e Paraguai para compra da energia da usina hidrelétrica binacional precisa ser resolvida neste ano. Segundo ele, caso os dois países não cheguem a uma solução em curto prazo, pagamentos de royalties e investimentos serão prejudicados.

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O jornal DCI – Diário do Comércio, Indústria e Serviços, um dos veículos que publicaram a informação, explicou que um contrato havia sido firmado em maio, mas diante de uma ameaça de impeachment por possíveis irregularidades, o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, cancelou o acordo no início deste mês.

Em entrevista coletiva à imprensa, o general afirmou que a administração da usina, que pertence ao Brasil e ao Paraguai, não tem um posicionamento oficial sobre como a negociação deve ser feita entre os dois países. Cada nação tem soberania para defender seus interesses na compra da energia. Ele lembrou, entretanto, que o faturamento de Itaipu com a venda de eletricidade a Paraguai e Brasil caiu, já que os dois países não chegaram a um acordo sobre quanto cada um deve pagar pela energia. Segundo ele, isso não for solucionado, a saúde financeira da usina e seus projetos devem ser impactados.

Valor 1000 premiou as melhores empresas de 25 setores

O Valor Econômico realizou ontem (20/08), em São Paulo, a premiação das 25 empresas eleitas campeãs em seus setores de atuação de acordo com levantamento realizado pelo jornal, em parceria com a Serasa Experian e com a Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (Eaesp/FGV). A 19ª edição do anuário Valor 1000 premiou também a Empresa de Valor – a melhor entre todas, prêmio que coube à Rede D’Or São Luiz. No setor de energia elétrica, o destaque foi a empresa Isa Steep. A Petrobras foi premiada no setor petróleo e gás.

Setor de óleo e gás deve ganhar participação no mercado do aço

O jornal Valor Econômico traz hoje (21/08) uma série de reportagens, em encarte setorial sobre o mercado de aço no Brasil. Em uma delas, aborda a participação da cadeia de petróleo e gás no consumo de gás no país, que poderá crescer caso a Câmara dos Deputados aprove o projeto de lei (PL) 9.830. Apresentado no ano passado, o PL está sendo reeditado na Casa e estabelece política de conteúdo local para as atividades de exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, aplicável ao regime de concessão.

A política de conteúdo local, na visão de agentes e analistas do setor, pode ser responsável no longo prazo pelo desenvolvimento de diversos segmentos industriais e pela atração de investimentos no Brasil em instalações industriais, como estaleiros e, principalmente, em centros tecnológicos das principais empresas siderúrgicas nacionais e transnacionais. Hoje a participação da siderurgia no segmento de petróleo e gás é considerada irrelevante, mas a indústria diz que se capacitou para fornecer ao setor, com base nas políticas de governos anteriores que não foram efetivamente aplicadas, devido a mudanças de gestão e aos escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras.

Quatro grupos disputam a compra da Argo Energia

O Valor Econômico informa que a gestora de private equity Pátria fez a primeira seleção dos proponentes interessados em sua empresa de transmissão de energia, a Argo. Ao menos quatro grupos passaram da fase de ofertas não vinculantes para a etapa de ofertas firmes e precisarão apresentar proposta no fim da primeira quinzena de outubro.

A Argo é avaliada em R$ 6 bilhões, considerando equity e dívida. Os bancos Itaú BBA e Bank of America Merrill Lynch coordenam o processo, por parte do vendedor. De acordo com a reportagem, os ativos da carteira da Argo Energia têm taxas de retorno elevadas, acima da média vista nos últimos leilões. Os ativos foram arrematados em certames realizados em 2016 e início de 2017. A Argo tem 1,1 mil quilômetros em linhas de transmissão, cuja entrada em operação está prevista ainda para este ano. No ano passado, teve receita de R$ 1,7 bilhão e lucro de R$ 79 milhões. Procurado pela reportagem, o fundo Pátria não comentou as informações.

Programa de eficiência gera economia de 30% nas contas de luz

O Programa de Eficiência Energética (PEE) da distribuidora de energia RGE, realizado em parceria com a prefeitura de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, em conjunto habitacional do município, está concluído. Para diminuir o desperdício de energia, foram investidos R$ 4,5 milhões beneficiando mais de 5 mil famílias com equipamentos e instalações que reduzem o consumo de energia elétrica e, consequentemente, barateiam as contas de luz das famílias. A economia na conta de luz pode chegar a 30% nas residências.

Segundo o Jornal do Comércio (RS), a distribuidora substituiu, ao longo de oito meses, 18 mil lâmpadas comuns por LED, instalou 1000 trocadores de calor, 500 coletores solares e executou 118 reformas de painéis de medição. O programa também desenvolveu a parte informativa voltada à instrução das famílias.

PANORAMA DA MÍDIA

A Folha de S. Paulo informa que a Caixa Econômica Federal lançou ontem (20/08) uma linha de crédito imobiliário corrigida pelo IPCA, índice oficial de inflação, sob o argumento de que o novo financiamento vai reduzir os juros para a compra da casa própria – embora o indicador seja considerado mais instável que a TR (Taxa Referencial), usada hoje no financiamento imobiliário. As taxas valem apenas para novos contratos e estarão vigentes a partir da próxima segunda-feira (26). Este é o destaque, também, dos jornais O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense.

O jornal O Globo traz manchete sobre o novo Coaf. Segundo especialistas entrevistados pela reportagem, a possibilidade de indicações de pessoas de fora da administração pública para cargos de comando na Unidade de Inteligência Financeira (UIF), o novo Coaf, vai permitir que agentes externos tenham acesso a dados bancários e fiscais sigilosos e poderá causar perda de eficiência e capacidade técnica do novo órgão.

O Valor Econômico ouviu a opinião de empresários sobre a economia brasileira, durante a premiação da 19ª edição do Valor 1000, realizada ontem (20/08) em São Paulo. Em síntese, o consenso é que o governo deve persistir nas reformas, mesmo com a frustração das previsões de crescimento do primeiro semestre e com as ameaças de uma possível recessão global. Participaram do evento cerca de 700 convidados. O anuário “Valor 1000” traz o ranking das mil maiores empresas do país, as 25 melhores em cada setor e a campeã do ano, a Rede D’Or. A publicação, com 392 páginas, circula hoje com o jornal impresso e estará à venda em bancas.

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