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Geradores defendem política para o hidrogênio sem a rota do gás natural – Edição do dia

O portal EPBR informa que entidades do setor de geração de energia e biocombustíveis estão defendendo enquadrar a produção de hidrogênio renovável em benefícios existentes, além da criação de uma política que leve ao estímulo da produção e consumo no Brasil.

As diretrizes, em 17 pontos, foram entregues ontem (21/6) ao deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), presidente da Comissão Especial de Transição Energética, durante a Hydrogen Expo South America, no Rio de Janeiro. Essa foi uma iniciativa do Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável, formado pela Absolar ( associação do setor de geração solar fotovoltaica), Abeeólica (energia eólica), Abiogás (biogás e biometano) e Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.

Light: Aneel diz à Justiça do Rio não ter objeção à recuperação judicial do grupo e descarta necessidade de intervenção

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirma não haver justificativa para intervenção nas concessionárias de energia da Light, mesmo reconhecendo que o processo de recuperação judicial da holding tem efeito sobre a distribuidora Light Sesa e a geradora Light Energia.

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A informação consta de documento enviado ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e ao qual a reportagem do jornal O Globo teve acesso. A agência frisa que as duas concessionárias não podem se valer diretamente do regime recuperacional, mas que o pedido foi feito pela holding, que é “coobrigada solidária de obrigações financeiras do “Grupo Light”, garantindo obrigações de Light Sesa e Light Energia.

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, disse ontem (21/6) que a Light está em dia com as obrigações setoriais dentro do processo de recuperação judicial pelo qual passa a companhia. O Valor Econômico explica que isso significa que a empresa não tem dívidas com encargos financeiros que as distribuidoras são obrigadas a pagar. Também cumpre as metas de indicadores de qualidade na prestação do serviço. Ontem se encerrou o prazo dado pela Justiça para que a Aneel se manifestasse sobre a situação da companhia no âmbito da recuperação judicial.

Segundo Feitosa, a Aneel não vai ser condescendente com nenhuma eventual transgressão da companhia na prestação do serviço, em termos de qualidade e sustentabilidade econômico-financeira.

Petrobras: Diretrizes do plano estratégico incluem entrada em eólicas offshore, diz gerente

O gerente setorial de diversificação de negócios e parcerias da Petrobras, Alex Gasparetto, disse que as diretrizes do plano estratégico divulgadas em maio pela companhia já incluem a intenção de investir em eólicas offshore.

“Vamos direcionar esforços, tanto em pesquisa e desenvolvimento, intensificando ações para diversificar fontes no Brasil, quanto auxiliar a competitividade, atuando na formação de mão de obra”, disse Gasparetto no ESG Energy Forum, realizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural (IBP).

Em maio, a Petrobras divulgou as diretrizes para a formação de seu plano estratégico para 2024-2028, que será informado no fim do ano, e incluía a intenção de investir de 6% a 15% do capex em iniciativas de baixo carbono. Segundo a companhia, isso colocaria a estatal em linha com os investimentos feitos no setor pelas empresas americanas. (Valor Econômico)

Cade aceita pedido da Petrobras para revisão de cronograma de venda da TBG

O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aceitou o pedido da Petrobras de revisão do cronograma de venda da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). A estatal tem até 28 de junho para apresentar novo cronograma, que precisará ser aprovado pelo Conselho. A Petrobras detém 51% da TBG e havia acertado com o Cade a privatização da rede de gasodutos em 2019. (Valor Econômico)

Vice-presidente da Eletrobras é denunciado em esquema investigado pela CVM

A Folha de S. Paulo informa que uma denúncia apresentada à CVM por supostas fraudes praticadas pelo grupo Delta Energia colocou em uma situação constrangedora o atual vice-presidente de comercialização da Eletrobras, João Carlos de Abreu Guimarães. Embora ainda esteja em fase preliminar de apuração pela autarquia, a denúncia aponta indícios de operações simuladas que, supostamente, deram ganhos a dois fundos de investimento ligados à Delta —e que tiveram como lastro operações de compra e venda de energia no mercado livre.

À época, Guimarães era diretor da Beta, uma das comercializadoras de energia ligada ao grupo, pivô da denúncia. Hoje o executivo cuida da comercialização de energia da Eletrobras. A Folha obteve cópia da denúncia feita por um ex-diretor de uma comercializadora de outro grupo econômico envolvida no negócio.

Nela, ele afirma que a Delta, por meio de suas comercializadoras de energia e empresas terceiras em dificuldades financeiras, simulou operações de compra e venda de energia que tiveram como finalidade gerar ganhos para dois fundos de investimentos controlados pela Delta. A Beta, dirigida por Guimarães, foi uma das principais comercializadoras do suposto esquema, ainda de acordo com a reportagem da Folha.

Cade aprova venda da Lubnor com restrições

O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem (21/5) a venda da Lubnor, refinaria da Petrobras no Ceará, para a Grepar. Pela decisão, após a homologação de um Acordo em Controle de Concentração (ACC), a refinaria poderá ser transferida para o novo operador.

A aprovação ocorre, portanto, com restrições. Na discussão, concorrentes da refinaria e consumidores, especialmente de asfalto, demonstraram preocupação com aumento de preços e a verticalização da Grepar. (portal EPBR)

Onda de calor coloca fornecimento de energia no México em risco

O Valor Econômico informa que uma onda de calor recorde está sobrecarregando o sistema elétrico do México há semanas e colocando o fornecimento de energia em risco em várias partes do país, de acordo com o jornal mexicano “Reforma”. Segundo o diário, a operadora nacional Cenace alertou, na terça-feira (20/6) à noite, que suas reservas operacionais ficaram abaixo dos 6%.

Um dos estados mais afetados pela onda de calor é Nuevo León, no norte do México, onde as temperaturas chegaram nesta semana a 42°C. Nuevo León é um importante polo industrial do país e deve abrigar a maior fábrica de automóveis elétricos da Tesla do mundo — um investimento que deve superar os US$ 5 bilhões.

Uruguai declara emergência hídrica e estabelece isenção de impostos para água engarrafada

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, declarou estado de emergência na capital Montevidéu devido à escassez de água, adotando medidas como isenção de impostos para água engarrafada e a construção de um reservatório. O país vive sua pior seca em 74 anos, que esgotou o principal reservatório de Montevidéu. Relatos de escassez começaram no início de maio. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ignorou a pressão do governo e de empresários pela redução da taxa básica de juros e manteve a Selic em 13,75% ao ano pela sétima vez consecutiva. Esse é o principal destaque da edição de hoje (22/6) dos jornais O Globo e Valor Econômico.

A decisão confirma as projeções do mercado, mas o comunicado do colegiado frustrou as expectativas ao não indicar um corte dos juros na próxima reunião, em agosto. “A conjuntura atual com processo desinflacionário que tende a ser mais lento e expectativas desancoradas segue demandando cautela e parcimônia”, afirmou o Banco Central. (Valor Econômico)

O sentimento na área econômica do governo é de incredulidade e indignação com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter os juros em 13,75% ao ano na reunião desta quarta-feira (21/6), e não abrir as portas para o início do processo de corte da Selic. Para integrantes do governo ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, a decisão de não sinalizar o corte da taxa Selic mostrou um grau de descolamento do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e da diretoria da instituição, com a melhoria do cenário econômico e com o esforço do governo e do Congresso para aprovar o projeto do novo arcabouço fiscal.

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Os jornais O Globo e Folha de S. Paulo trazem como principal destaque de hoje (22/6) a aprovação pelo plenário do Senado como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Cristiano Zanin. Na CCJ, Zanin teve seu nome aprovado por 21 a 5. No plenário do Senado, por 58 a 18, superando os 41 votos mínimos necessários para sua nomeação ao STF. Zanin poderá ficar no STF até novembro de 2050, quando completa 75 anos, idade da aposentadoria compulsória de ministros da corte. Ele ocupará a vaga do ministro aposentado Ricardo Lewandowski na corte.