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Gigantes de energia confirmam participação nos leilões de térmicas A-4 e A-5 – Edição da Tarde

A Agência Infra informa que as maiores empresas de energia do país, como Petrobras, Engie, Neoenergia e Eneva confirmaram o interesse em participar como ofertantes dos leilões para geração termelétrica A-4 e A-5, agendados para 30 de abril. No certame, os contratos antigos de usinas a óleo serão substituídos por novos a gás e carvão (este último apenas na região Sul).

A Petrobras anunciou que cadastrou 13 usinas termelétricas nos certames, de um total de 26 usinas que possui. A estatal é o maior operador térmico do país, com cerca de 6 mil MW de capacidade instalada. De acordo com a reportagem, a companhia pretende criar uma subsidiária de energia que agrupará todas as suas térmicas e o objetivo, ao participar dos leilões, é garantir contratos de venda que agregarão valor aos ativos, já que a subsidiária de energia será incluída no plano de desinvestimento da estatal.

A Engie também confirmou que sua usina a carvão, a térmica de Jorge Lacerda, em Santa Catarina, com 857 MW, deverá participar do A-5. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foram cadastrados 36 mil MW para o A-4 e 43 mil MW para o A-5. Alguns projetos estão inscritos nos dois leilões.

Chuvas recuperam hidrelétricas e conta de luz deve manter bandeira tarifária verde

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Após uma temporada de chuvas a partir do final de janeiro, os reservatórios das hidrelétricas estão em recuperação. Esse é o tema de matéria publicada hoje (28/02) pela agência de notícias Reuters e reproduzida por outros canais de internet, entre eles o portal UOL.

De acordo com agentes de mercado ouvidos pela reportagem, esse cenário deve representar alívio para os consumidores de energia elétrica, pela possível manutenção da bandeira tarifária verde em março (ainda não anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica). Se confirmadas as atuais projeções otimistas, os lagos das hidrelétricas do Sudeste, onde estão os maiores reservatórios do país, poderiam alcançar o melhor nível desde 2016 ao término do período tradicional de chuva, que vai de novembro a abril. No Nordeste, os volumes das usinas ficariam próximos do registrado em 2012.

AES Tietê projeta investimento de R$ 1,4 bilhão para o período de 2020 a 2024

A AES Tietê, que apresentou os resultados do quarto trimestre ao mercado ontem (27/02) à noite, atualizou sua previsão de investimentos para o período de 2020 a 2024 para aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Em maio do ano passado, a empresa projetava investir R$ 662,1 milhões entre 2019 e 2023 na finalização da construção de parques eólicos e projetos já existentes. Um pouco mais da metade desse aporte, R$ 342,8 milhões, foram investidos ao longo de 2019.

Conforme fato relevante divulgado pela empresa, o montante será direcionado à modernização e manutenção de seus ativos em operação e à expansão, principalmente para a construção do complexo eólico Tucano e desenvolvimento de unidades de geração distribuída. (Fonte: IstoÉ Dinheiro)

AES Tietê vê interesse maior de clientes em produtos para o mercado livre de energia

O Valor Econômico também publicou matéria sobre a AES Tietê, em seu portal de internet. A empresa espera que o ano de 2020 marque sua consolidação como um “grande player” no mercado livre de energia. A afirmação é do diretor-presidente da companhia, Ítalo Freitas, em teleconferência de resultados realizada nesta sexta-feira (28/02).

Segundo ele, a empresa tem recebido muita demanda de clientes interessados em produtos oferecidos pela companhia para o mercado livre, como PPAs (contratos de compra e venda de energia) de longo prazo e autoprodução. “Acho que 2020 é um ano que promete”, declarou, quando questionado sobre novas oportunidades de negócios voltados ao mercado livre.

Novata, Evoltz planeja expansão em transmissão

Após um processo de limpeza de passivos e reestruturação financeira, que levou quase dois anos, a elétrica Evoltz se prepara para expandir suas operações no setor de transmissão de energia. A estratégia de crescimento no longo prazo, tal como a participação em novos leilões do governo, ainda não está totalmente definida, mas a empresa já está posicionada para participar do processo de consolidação em curso no setor, afirmou João Nogueira Batista, presidente da companhia, em entrevista ao Valor Econômico.

Controlada por um fundo de investimento sob gestão da TPG Capital, a Evoltz foi criada para reunir os ativos de transmissão operacionais adquiridos pela gestora americana no processo de recuperação judicial da Abengoa no Brasil. São sete linhas de transmissão, com cerca de 3.500 quilômetros de extensão, concentrados principalmente na região da Amazônia Legal.

Segundo Nogueira Batista, nos últimos dois anos, a empresa esteve concentrada na gestão dos passivos contingentes e litígios de várias naturezas, como cíveis e fundiários – cerca de R$ 400 milhões foram “economizados”, ou seja, deixaram de ser desembolsados com os passivos. Conforme os executivos da empresa, esse trabalho já está quase finalizado, restando apenas ações de menor valor.

PANORAMA DA MÍDIA

A reportagem de capa das revistas Veja e Época, que chegaram às bancas hoje (28/02), é a identificação do primeiro caso de coronavírus no Brasil. O sistema de saúde do país está bem preparado para evitar um mal maior, destaca a Veja.

A revista Exame traz, em sua edição quinzenal, matéria sobre os “devs” – como são chamados os desenvolvedores de software. Diz o destaque da edição: “Eles têm 20 e poucos anos, escolhem onde vão trabalhar e com qual salário. Para contratá-los, as empresas chegam a comprar startups inteiras. Escolas de formação nascem Brasil afora já com fila de espera. Bem-vindo ao fantástico mundo dos desenvolvedores de software.”

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