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Governo admite ‘relevante piora’ em crise hídrica nos próximos meses – Edição da Manhã

O governo admitiu ontem (24/08), uma “relevante piora” na degradação do cenário hídrico do e nas projeções para os próximos meses. A informação é destaque, hoje, na mídia.

Em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), ontem, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou proposta para flexibilizações temporárias na operação do Rio São Francisco. A medida representa que o uso da água para geração de energia elétrica terá prioridade em relação a outros usos. (O Estado de S. Paulo)

Com o mesmo objetivo, o CMSE determinou, também, a redução de cotas mínimas em outras bacias, para uso dos estoques energéticos que vinham sendo poupados. Em nota, o CMSE explica que as decisões visam assegurar as condições de suprimento minimizando a degradação dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sul e Sudeste. As propostas serão avaliadas pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg)), grupo liderado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para enfrentar a crise, que se reunirá nesta quarta-feira (25/08). (Folha de S. Paulo)

O ONS também vai tomar uma medida para aumentar a transmissão de energia do Nordeste para outras regiões do país. Os reservatórios do Nordeste estão mais cheios, além da região gerar energia por usinas eólicas em grande escala. Por outro lado, há limites para transmitir essa energia para o Sudeste e o Centro-Oeste. Os técnicos do governo têm trabalhado para ampliar a capacidade de transmissão entre os sistemas. (O Globo)

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Brasil lidera expansão da Engie em renováveis

A Engie Brasil Energia (EBE) está com fôlego redobrado para acelerar a implantação de seus projetos de geração renovável. Enquanto caminha para finalmente concretizar a venda de seus ativos a carvão no Brasil, a companhia também avança rápido com o portfólio de renováveis, devendo superar a marca de 1 gigawatt (GW) em usinas eólicas operacionais já no próximo mês, conforme reportagem do Valor Econômico.

Com as perspectivas favoráveis para contratação de energia no médio e longo prazo, a EBE está reavaliando as próprias estimativas de crescimento em fontes “limpas”. Se antes trabalhava para adicionar cerca de 400 MW por ano em capacidade instalada de eólicas e solares, hoje a geradora se vê capaz de atingir 1 GW por ano.

“Pode ser via ‘greenfields’ (novos projetos) ou aquisições. Pretendemos crescer entre 3 a 5 GW nos próximos cinco anos”, afirma o diretor-presidente da EBE, Eduardo Sattamini. Até o fim deste mês, a companhia deve receber a liberação para a operação comercial integral do complexo eólico Campo Largo II, localizado na Bahia. Com construção iniciada em 2019, o projeto demandou R$ 1,6 bilhão em investimentos e possui 361,2 MW de potência. A energia do empreendimento foi vendida por meio de 140 contratos de longo prazo junto a consumidores do mercado livre (ACL).

Petrobras recebe US$ 2,9 bilhões por acordo de coparticipação no campo de Búzios

A Petrobras recebeu ontem (24/08) o pagamento à vista no valor de US$ 2,9 bilhões referente às obrigações das parceiras CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. (CNODC) e CNOOC Petroleum Brasil Ltda. (CNOOC) no acordo de coparticipação do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

A Petrobras afirma que, com o pagamento, emitirá o certificado de adimplência para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O acordo estará vigente a partir de 1º de setembro e a CNODC e a CNOOC terão até 30 dias corridos para optarem pela compra de parcela adicional de 5% cada uma no contrato de partilha de produção do excedente da cessão onerosa. A Petrobras destaca que possui 90% dos direitos de exploração e produção do volume excedente da cessão onerosa de Búzios, em parceria com a CNODC e a CNOOC, que detêm 5% cada uma. (Agência Petrobras)

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem publicada na edição desta quarta-feira (25/08) pelo Valor Econômico ressalta que a crise provocada pela pandemia levou a um aumento generalizado da pobreza no país, com altas mais fortes nos estados do Nordeste e nos grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Entre o primeiro trimestre de 2019 e janeiro deste ano, o nível de pobreza cresceu em 24 das 27 unidades da federação, segundo estudo do economista Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

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Levantamento feito pela economista Fernanda De Negri, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que a União investiu em 2020 em ciência e tecnologia, menos recursos do que aplicava em 2009, após um ciclo consistente de ampliação de mais de uma década. O investimento federal no setor, no ano passado, foi de R$ 17,2 bilhões, ante R$ 19 bilhões há 12 anos, em valor corrigidos pela inflação. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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Por 55 a 10, o plenário do Senado aprovou ontem (24/08) a recondução do procurador-geral da República, Augusto Aras, para mais dois anos de mandato. Aras dependia de maioria absoluta – pelo menos 41 votos favoráveis – mas superou a quantia com folga. (O Globo)

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Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro avaliam que ele deve recusar o pedido de encontro feito por governadores nesta semana para evitar colocá-los em evidência. Na opinião de ministros, uma reunião entre o presidente e os chefes de Executivos estaduais nos próximos dias seria contraproducente e só serviria para dar palanque a adversários. (Folha de S. Paulo)

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