MegaExpresso

Governo de Mato Grosso do Sul lança o MS Renovável – Edição da Tarde

O governo de Mato Grosso do Sul lançou ontem (7/2), o MS Renovável (Plano Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento das Fontes Renováveis de Produção de Energia). Trata-se de uma das ações do Plano Estadual MS Carbono Neutro (Proclima) que prevê zerar as emissões líquidas de carbono até o ano de 2030.

O documento faz um diagnóstico do setor energético no estado com a caracterização de suas principais matrizes elétricas (hidrelétrica, termelétrica, eólica, fotovoltaica, biomassa e biogás), bem como dos modelos de geração de energia (concentrada e distribuída) e um panorama estadual da demanda e oferta de energia e do potencial de oferta de energia renovável. (Jornal da Cana) 

Crise da Light antecipa debate sobre fim de concessões

A crise da Light, cujas ações afundaram ontem (7/2), é pauta para reportagens de diversos jornais. A Folha de S. Paulo, por exemplo, destaca que a companhia está vivendo uma nova rodada de perdas que marcam a desconfiança dos investidores em relação ao futuro da concessão. A cotação mergulhou 13,55% no dia, fechando em R$ 2,68. Foi a segunda maior queda, atrás apenas de Americanas, que recuou 21,39%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

A reportagem da Folha enfatiza que a Light tem inúmeros problemas bem conhecidos. Desde 2020, quando a ação chegou a valer R$ 23,23, a perda acumulada é de 88%. No entanto, não estava no radar dos gestores da área de energia um estresse desse tamanho neste começo de ano. A parcela maior da dívida, por exemplo, vence apenas em 2024.

Ainda de acordo com a reportagem, a nova rodada de perdas acionárias foi deflagrada pela própria empresa quando ficou público, no final de janeiro, que havia contratado os serviços da Laplace, conhecida por reestruturar companhias com problemas financeiros, entre elas a operadora Oi. Tanto foi assim que, na sequência, as principais agências de classificação risco de crédito, Fitch, Moody’s e Standard & Poors, rebaixam a nota da empresa.

Ontem (7/2), a companhia, em resposta a pedido de esclarecimentos, reafirmou à B3 e à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) que contratou a Laplace para fazer ajustes internos.

Etanol não vale a pena em nenhum lugar do país, mas tanque de gasolina ‘come’ quase 7% da renda do brasileiro

Encher um tanque de gasolina “come’ quase 7% da renda dos brasileiros, conforme estudo inédito elaborado pela Veloe e pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). O levantamento também concluiu que o etanol não vale a pena em lugar nenhum no Brasil.

O custo médio para encher um tanque de 55 litros com gasolina foi equivalente a 6,8% da renda domiciliar média do país no terceiro trimestre de 2022 (último dado disponível). Um trimestre antes o indicador havia atingido seu pico de 9,3%. Em 2017, o dado era de cerca de 5,5%.

O combustível pesa mais para quem vive no Nordeste (11,2%) e menos para quem está no Sudeste (5,7%). A pior situação é a dos maranhenses, que sacrificam 12,8% de tudo o que ganham para encher o tanque, enquanto no Distrito Federal esse peso é de apenas 3,4%. As informações foram publicadas pelo blog Capital, do jornal O Globo.

Como a busca de net zero do Chile pode transformá-lo em pioneiro da descarbonização

A plataforma de negócios Business News Américas entrevistou Silvia Zumarraga, gerente geral de desenvolvimento de mercado da finlandesa Wärtsilä Americas sobre o esforço do Chile para se tornar um país com emissões net zero. A especialista explicou que o país traçou um caminho ambicioso para emissões net zero de carbono até 2050, e sua rede elétrica deve mudar profundamente para chegar lá.

O setor de energia é o maior emissor do país, respondendo por quase 80% da produção total de CO2. O Chile prometeu aposentar sua potência movida a carvão até 2040 e está trabalhando para substituir essa energia de base por uma combinação de armazenamento hidrelétrico, eólico, solar e de bateria, bem como um sistema de transmissão mais robusto.

Mas, para chegar a tempo, ressalta a entrevistada, também terá que incorporar usinas movidas a gás natural flexíveis e responsivas, de acordo com um relatório atualizado sobre o caminho de descarbonização acelerada do Chile, publicado em setembro pela Wärtsilä. 

PANORAMA DE MÍDIA

O governo Lula deu início às operações para tentar desmontar o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami e retirar os mais de 20 mil garimpeiros que invadiram o território ao longo dos últimos anos. O início das operações coube ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com suporte da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Força Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Agentes do Ibama estiveram na terra indígena na segunda (6/1) e na terça-feira (7/1). Eles destruíram um helicóptero, um avião, um trator e estruturas que garantiam a logística de uma área de garimpo. Houve ainda apreensão de duas armas e três barcos com cerca de 5.000 litros de combustível. Como parte do início da operação, deflagrada nesta segunda, uma base de controle foi instalada num trecho do rio Uraricoera, um dos principais cursos d’água usados para acesso dos invasores às áreas de exploração de ouro e cassiterita. A reportagem é da Folha de S. Paulo.