O jornal O Estado de S. Paulo informa que a empresa Roraima Energia cobra uma dívida de R$ 739 milhões de contas de luz que não foram pagas pelo governo do estado. O calote já tem comprometido a capacidade da empresa de comprar combustível para abastecer suas usinas e que pode causar, inclusive, racionamento de luz, prejudicando a população de 605 mil habitantes do estado.
A reportagem teve acesso a uma carta que a Roraima Energia enviou ao governador Antônio Danarium, na semana passada. No documento, que também chegou ao Ministério de Minas e Energia (MME), a empresa cobra a dívida. “A inadimplência da administração pública direta e indireta do estado de Roraima é contínua, acumulando um valor histórico total até agosto de 2020, da ordem de R$ 739 milhões”, afirma a empresa.
O Estadão conversou com o governador Antônio Danarium sobre o calote na conta de luz. Em entrevista, ele disse que o volume total de dívida traz contas acumuladas há mais de dez anos, que nunca foram pagas, e que isso precisa ser negociado, sem cobrança de juros e encargos. Sobre a inadimplência de sua gestão, ele admitiu que, de fato, não vai pagar nenhuma conta, enquanto a Roraima Energia não pagar o que deve ao governo estadual.
Em fevereiro do ano passado, a concessionária comprou a Centrais Elétricas de Roraima (CERR), geradora que pertencia ao governo estadual, por R$ 297 milhões, mas, segundo o governador, a concessionária não pagou até hoje. O MME ainda não se manifestou a respeito.
A partir de 2021, Ipiranga terá operação com energia solar
A partir de 2021, a Ipiranga vai viabilizar a seus postos e franquias, por meio da geração de energia solar distribuída, a redução de custo com energia elétrica. Cinco complexos de usinas já estão em construção no Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Ceará – primeiros estados que receberão o projeto de energia renovável da empresa.
A expectativa é de que todas as usinas juntas, em um ano, gerem mais de 51 mil MWh, o suficiente para suprir o consumo de aproximadamente 300 postos Ipiranga completos. O projeto será colocado em prática em parceria com a GDSolar, que cuidará da construção, operação e manutenção das usinas fotovoltaicas. As usinas têm previsão de começar a gerar energia até abril do próximo ano. (portal Valor Agregado)
Aneel: publicação sobre atuação conjunta em segurança de barragens está disponível
Em comunicado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) divulgou relatório de atividades realizadas ao longo de 2019, em conjunto com agências federais participantes do acordo de cooperação técnica de segurança de barragens. O lançamento ocorreu durante o evento de celebração dos 10 anos da Política Nacional de Segurança de Barragens, coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Juntamente com a Sedec, participam do acordo de cooperação técnica a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a Aneel, a Agência Nacional de Mineração (ANM) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A íntegra do relatório pode ser consultada aqui.
Clientes que têm dívida com a Cemig podem negociar o pagamento até 30 de setembro
O portal de notícias G1 informa que clientes quem têm dívida com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) podem negociar o débito até o dia 30 de setembro. Para parcelar a dívida em até 12 meses, é necessário atualizar os dados cadastrais e aceitar receber as faturas seguintes por e-mail, abrindo mão da conta de papel.
Segundo o G1, a Cemig não disse qual é o número de inadimplentes no momento, mas informou que a arrecadação caiu cerca de 4% durante a pandemia.
ANP realiza mais de 7,4 mil fiscalizações no primeiro semestre
Apesar da pandemia de covid-19, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou 7.434 ações de fiscalização no primeiro semestre do ano em todo o país, que resultaram em 1.161 autos de infração e 247 autos de interdição.
Os dados foram publicados ontem (23/09) no boletim “Fiscalização do Abastecimento em Notícias” – 1º semestre de 2020, disponível na página da ANP.
As principais irregularidades que motivaram as autuações foram o não cumprimento de notificação da ANP (32,6%); não apresentação de documento de outorga (12,9%); ausência de equipamentos ou em desacordo com a legislação (11,3%); comercialização ou armazenamento de produto não conforme com a especificação (8,4%); comercialização com vício de quantidade, ou “bomba baixa” (7,6%); não prestação de informações ao consumidor (6,7%); aquisição ou destinação de produto de ou para fonte diversa da autorizada (4,8%); não atendimento de normas de segurança (3,7%); não apresentação ou apresentação em desacordo de informações à ANP (2,2%). As informações foram divulgadas pela Agência Brasil.
PANORAMA DA MÍDIA
Em 18 anos, a Amazônia perdeu 269,8 mil km² de florestas – o equivalente a seis vezes a área estado do Rio de Janeiro ou mais do que a área do Reino Unido. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o bioma perdeu 8% de sua cobertura florestal entre 2000 e 2018.
O portal de notícias UOL, que traz a informação em destaque, informa que o instituto analisou todas as mudanças de uso da terra nos biomas brasileiros neste período. Na Amazônia, metade das alterações (50,2%) foi para transformar áreas em pastagem. Os dados fazem parte do estudo “Contas de Ecossistemas: Uso da Terra nos Biomas Brasileiros (2000-2018)”, divulgado hoje (24/09) pelo IBGE.
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O Brasil tem 139.294 mortes por covid-19 confirmadas até as 13h desta quinta-feira (24/09), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O total de casos confirmados da doença é de 4.634.468. Cinco estados apresentaram alta de mortes: RJ, GO, AM, AP e BA. As informações foram publicadas pelo portal G1.
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O site do jornal O Estado de S. Paulo também traz informações sobre a evolução da covid-19. De acordo com a reportagem, o aumento de casos da doença na Europa põe em dúvida o ritmo da retomada da economia global.
De acordo com a reportagem, por enquanto, economistas descartam a reversão do movimento de retomada. Mas, com o risco crescente de novos bloqueios regionais, já esperam desaceleração substancial no ritmo atual, postergando ainda mais o retorno da atividade ao nível pré-pandemia.
No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou novas medidas restritivas e alertou os britânicos de que o país não deve esperar um retorno à normalidade social por pelo menos seis meses. Na Espanha, 850 mil moradores de Madri e da região metropolitana não poderão deixar seus bairros por duas semanas, a não ser para tarefas essenciais.