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Governo federal insiste em indicar nomes rejeitados ao conselho da Petrobras – Edição da Manhã

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou ontem (20/07) que o governo vai apresentar os “mesmos nomes” para integrar o conselho de administração da Petrobras, definição que está prevista para ocorrer na assembleia geral extraordinária marcada para 19 de agosto.

As indicações de Jônathas de Castro, secretário-executivo da Casa Civil, e Ricardo Alencar, o procurador-geral da Fazenda Nacional (PGFN), foram rejeitadas pelo Comitê de Elegibilidade (Celeg) da companhia. Em comunicado, o ministério justificou que não constatou os “supostos impedimentos” identificados pelo Celeg. (Valor Econômico / O Estado de S. Paulo)

ESG pode impactar perfil de crédito da Petrobras, Cemig e Rede D’Or, diz Fitch

O Valor Econômico informa que a agência de classificação de riscos Fitch atribui à Petrobras um maior grau de risco em questões relacionadas a aspectos de ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês). A informação consta de relatório divulgado na terça-feira (19/07), em que a agência eleva a perspectiva de rating de negativa para estável de 31 companhias brasileiras.

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A Fitch classifica a Petrobras no nível 4 em seu “score de relevância de crédito ESG” para direitos humanos, relações comunitárias, acesso e capacidade de pagamento, devido ao possível efeito de pressões sociais em futuras políticas de preços, o que tem um impacto negativo em seu perfil de crédito e é relevante para os ratings em conjunto com outros fatores.

Segundo a Fitch, no nível 3, as questões de ESGs são neutras ou têm impacto mínimo no crédito da companhia, devido à sua natureza ou à forma como estão sendo por ela administradas. Já no nível 4, o aspecto ESG tem impacto negativo no perfil de crédito e é relevante para os ratings, ainda que em conjunto com outros fatores.

A Companhia Hidrelétrica de Minas Gerais (Cemig) possui score de relevância de ESG 4 para estrutura de governança devido à concentração de seu controle acionário, como empresa controlada majoritariamente pelo governo, e aos riscos inerentes à governança com um acionista estatal dominante, o que tem impacto negativo no perfil de crédito da empresa e é relevante para os ratings, em conjunto com outros fatores.

Modernização de hidrelétricas no Brasil ampliaria em quase 5 GW a capacidade de geração do país

Depois de vários meses trabalhando em parceria, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Fórum Econômico Mundial (WEF) e o Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID) concluíram um estudo que aponta para as oportunidades de investimentos em energia sustentável no Brasil.

As instituições apresentaram nesta semana um documento, chamado “Mobilizando Investimentos para Energia Limpa no Brasil” (em tradução livre do inglês), com o resumo das principais discussões feitas pelos diversos agentes que participaram da iniciativa. Uma das principais propostas contidas no documento aponta para as vantagens da modernização do parque hidrelétrico brasileiro, que poderia ampliar a capacidade de geração de energia em quase 5 GW.

“Com muitas grandes usinas hidrelétricas brasileiras em operação há mais de 30 anos, a modernização da infraestrutura existente apresentaria vantagens como aumentar sua produção de energia (reduzindo assim a necessidade de novas fontes de geração), aumentar sua eficiência e disponibilidade, reduzir interrupções não planejadas, aumentar a segurança e capacidade de reserva, além de reduzir os impactos socioambientais negativos”, apontou o estudo. (Petronotícias)

Cogeração alcança marca de 20 GW no Brasil

A cogeração de energia em operação comercial no Brasil acaba de ultrapassar a marca de 20 GW, o que equivale a 1,43 vezes a capacidade instalada da maior hidrelétrica do país, a usina de Itaipu. Em junho de 2022, o Brasil registrou um total de 20,11 GW de capacidade instalada de cogeração em operação comercial, o que representa 10,9% da matriz elétrica brasileira.

Em 2022, verifica-se um incremento de 559 MW. As informações foram compiladas pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Jornal da Cana)

Rússia vai retomar 30% do fluxo de gás para Alemanha, diz Berlim

Aproximadamente 30% do fluxo do gasoduto Nord Stream 1 para a Alemanha serão retomados a partir desta quinta-feira (21/07). A informação foi dada pelo chefe da agência reguladora de energia do país, Klaus Mueller, em seu Twitter.

O gasoduto – que trafega o combustível da Rússia para a União Europeia – entrou em manutenção programada na semana passada e tem seu retorno marcado para hoje, porém existia o receio, entre países da Europa, que a Rússia não retomasse os envios pelo Nord Stream para pressionar os países que aplicaram sanções contra Moscou por conta da guerra na Ucrânia. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que a piora na percepção dos riscos fiscais do país, a partir das discussões sobre a redução do ICMS dos combustíveis e da “PEC das Bondades”, tem ampliado o pessimismo dos agentes financeiros com os ativos brasileiros nos últimos dias, em um ambiente global já bastante difícil. O mercado de juros tem sido particularmente afetado e as taxas futuras de curto prazo atingiram níveis não vistos desde 2016. Já no mercado de câmbio, o dólar encerrou o dia de ontem negociado a R$ 5,4607, maior nível desde 24 de janeiro.

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O principal destaque da edição de hoje (21/07) dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo é a suspeita de corrupção na estatal Codevasf – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba. A Polícia Federal cumpriu ontem (20/07) um total de 16 mandados de busca e um de prisão em uma investigação que mira fraudes em licitações e desvios de verbas federais na estatal Codevasf. A ação foi realizada em diferentes cidades do Maranhão. Policiais federais apreenderam na ação cerca de R$ 1,3 milhão em dinheiro, além de itens luxuosos, como relógios importados.

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O jornal O Estado de S. Paulo destaca que a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) estão sendo usadas para dar respaldo jurídico ao discurso do presidente Jair Bolsonaro de contestação das urnas eletrônicas.