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Governo quer fim de subsídio para energia solar e eólica cobrado na conta de luz – MegaExpresso – edição das 15h

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A secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Marisete Pereira, afirmou, em entrevista ao serviço de broadcast do jornal O Estado de S. Paulo, que o governo quer estancar o crescimento dos subsídios embutidos nas tarifas de energia elétrica. Segundo ela, dessa conta, que atingiu R$ 20 bilhões neste ano, praticamente 10% são descontos concedidos a consumidores que compram energia de fontes alternativas – como eólicas e solares. A ideia é começar a retirar esses benefícios. Projeto nesse sentido está em tramitação no Senado e prevê que os subsídios tenham fim em 30 meses. O governo, porém, defende um prazo menor.

Térmicas a biomassa pedem espaço em leilão de energia

Usinas térmicas movidas a biomassa querem participar do leilão de energia elétrica que está em fase de planejamento por parte do governo federal, e que deverá ser realizado em 2020. No certame, está prevista a contratação de termelétricas a gás e carvão, para entrada em operação a partir de 2024. A abertura é defendida por empresários do setor porque quase metade das usinas a biomassa, que vendem energia para distribuidoras de eletricidade, verão seus contratos vencerem até 2024.

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O leilão em gestação no Ministério de Minas e Energia (MME), previsto para 2020, é voltado inicialmente apenas para termelétricas a gás e carvão, com o objetivo de substituir usinas a óleo, cujos contratos vencerão nos próximos anos. As informações foram publicadas pelo site Brasil Agro, com base em reportagem produzida pela agência Reuters.

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Estatal federal está sem dinheiro para produzir combustível nuclear para Angra 1 e 2

O jornal O Estado de S. Paulo informa, em reportagem publicada em seu portal de notícias, que a estatal federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), responsável pela extração e produção do combustível nuclear usado nas usinas de Angra 1 e 2, não tem mais dinheiro para produzir as pastilhas de urânio que abastecem as unidades da Eletronuclear, no Rio de Janeiro.

A INB é a única fabricante dessas pastilhas no país e a extração do urânio e sua manipulação são monopólios da União. As usinas nucleares de Angra 1 e 2 dependem da produção da INB, que tem uma base de extração em Caetité, na Bahia.

De acordo com a reportagem, em reunião realizada no dia 20 de agosto, com a cúpula do setor elétrico brasileiro, a INB detalhou os sucessivos cortes financeiros promovidos pelo governo e alertou que “sem recursos orçamentários, não poderá atender ao pedido de recarga das usinas nucleares”. O Ministério de Minas e Energia declarou que “vem envidando esforços junto ao Ministério da Economia para atendimento das necessidades orçamentárias e financeiras da INB”. A pasta reconheceu que, com os recursos atuais, não tem condições de atender as demandas da estatal.

Carf dá decisão favorável a deduções da Petrobras

A Agência Estado informa que o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) proferiu ontem (18/09), por unanimidade, decisão favorável à Petrobras, em processo administrativo fiscal sobre a dedução de gastos da estatal com o desenvolvimento da produção de petróleo e gás, no imposto de renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) referentes aos exercícios de 2012 e 2013, no valor aproximado de R$ 16,4 bilhões.

Eletrobras decide não exercer opção de ampliar fatia na antiga Ceal, diz Equatorial

A Eletrobras decidiu não exercer a opção que permitiria aumentar em até 30% sua participação na antiga Ceal, distribuidora de energia do Alagoas, privatizada no final do ano passado e adquirida pela Equatorial Energia. Pelas regras do leilão de desestatização da distribuidora, a Eletrobras teria 180 dias de prazo após a troca de controle acionário da empresa para exercer a opção. A informação é da agência de notícias Reuters.

Mais de 36 mil clientes do setor rural na Paraíba podem perder benefício na tarifa de energia elétrica

O portal de notícias G1 informa que mais de 36 mil consumidores de energia elétrica do setor rural de 71 cidades paraibanas têm até o dia 31 de outubro para garantir o benefício de até 90% de desconto na conta de luz. A meta estabelecida para 2019 foi atualizar os cadastros de 53 mil unidades consumidoras, mas até o momento pouco mais 15 mil clientes fizeram o processo, ou seja, apenas 31,77%.

A ação começou em junho e é uma iniciativa do governo federal e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O benefício destina-se a unidades consumidoras que exercem atividade agrícola e rural, ligados à irrigação e aquicultura. Para atualizar o cadastro e manter o benefício, o consumidor precisa comparecer a uma agência de atendimento da distribuidora Energisa, munidos dos documentos que podem ser conferidos no site da empresa ou pelo telefone 0800 083 0196.

Notícia falsa sobre a Aneel e a tarifa social de energia elétrica tem por objetivo roubar dados de consumidores

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa, em matéria publicada em seu site, que é falsa a notícia de que o governo federal, por meio da agência, está cadastrando pela internet consumidores para a tarifa social de energia elétrica, que dá descontos na conta de luz. A informação está sendo repassada por aplicativos de mensagens e coloca em risco os consumidores, pois traz como link um formulário que pede informações pessoais para um suposto cadastramento.

PANORAMA DA MÍDIA

O Ministério da Economia informou hoje (19/09) que vai manter o poder de compra do salário mínimo. Com isso, fica descartada a ideia de congelar o valor do piso salarial em situações de aperto fiscal. De acordo com o portal UOL / Folha de S. Paulo, que publicou a notícia, a declaração do ministério representa um recuo em relação a uma medida avaliada pela pasta, que estudava retirar da Constituição a obrigatoriedade de que o valor seja corrigido pela variação da inflação. A medida seria incluída em uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera regras fiscais e está em tramitação no Congresso.

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