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Grupo Cosan inicia estudos para simplificar sua estrutura societária – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que o grupo Cosan anunciou o início de trabalhos para simplificar sua estrutura societária, que conta, atualmente, com três holdings –, todas com ações listadas em bolsas.

O conglomerado, que está entre os maiores do país, tem atuação no agronegócio, com produção de açúcar e etanol, no varejo de combustíveis, na comercialização de gás canalizado, na geração de energia, em logística ferroviária e portuária e na fabricação de lubrificantes.

Atualmente, a Cosan é controlada pela CZZ (baseada nas Bermudas), que também controla a Cosan Logística. Ambas serão incorporadas pela Cosan S.A, que se tornará a única holding do grupo e terá sob seu controle todos os negócios do grupo: Raízen Combustíveis e Raízen Energia, Compass Gás & Energia, controladora da Comgás e Compass Comercializadora, Moove e Rumo. A concessionária de ferrovias, no atual organograma, é vinculada à Cosan Logística.

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De acordo com a reportagem, pela proposta apresentada, o objetivo é unificar e consolidar diversas ações em circulação das três companhias holdings. A expectativa também é de aumentar a liquidez das ações e destravar valor do grupo – reorganizado e consolidado. As ações da Cosan passam a ser detidas diretamente por todos os acionistas das três empresas.

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Consumidor pode ter que arcar com R$ 70 bilhões em ajuda a empresas de energia

O consumidor de energia elétrica pode arcar com custos de, aproximadamente, R$ 70 bilhões até 2024, além dos R$ 16 bilhões previstos na ‘Conta-Covid’, como é chamada a solução financeira aprovada para auxiliar o setor no período da crise provocada pela pandemia.

O cálculo foi feito pela Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), que estima, ainda, novos custos a serem repassados para os consumidores nos próximos anos, quando o consumo de energia elétrica pode ser menor que o habitual, por conta da recessão econômica, também em decorrência da pandemia.

Nesse cenário de sobra de energia, as empresas terão que solicitar cálculos para reequilibrar seus contratos de concessão. “Com o impacto econômico da covid-19, as distribuidoras continuarão registrando sobrecontratação de energia nos próximos anos e o volume excedente será negociado, provavelmente, por um valor mais baixo do que o pago pelas concessionárias”, afirma o presidente da Anace, Carlos Faria, em nota.

Segundo o executivo, para o reequilíbrio econômico-financeiro das contas das distribuidoras, os custos dos prejuízos futuros terão que ser incluídos nas tarifas de energia elétrica, de forma que o consumidor pagará cerca de R$ 16 bilhões do orçamento previsto para a Conta Covid em 2020 e, depois, cerca de R$ 70 bilhões referente às sobrecontrações que ocorrerão nos próximos anos. A reportagem é do Valor Econômico.

Bolsas apontam oito setores preparados para o ‘novo normal’

A Folha de S. Paulo traz hoje (05/07) uma reportagem sobre os setores beneficiados, globalmente, com as mudanças impostas pela pandemia e seus diferentes reflexos sobre a produção e o consumo: saúde, e-commerce, tecnologia, entretenimento, ouro, alimentação, logística e serviços financeiros.

A reportagem ressalta que companhias melhor posicionadas para acompanhar o chamado ‘novo normal’ ou mesmo liderar transformações neste momento têm atraído investidores. Nas Bolsas, o valor de mercado delas tem registrado sucessivas altas.

“Para alguns negócios, a pandemia acabou sendo benética, como o e-commerce. O que as empresas de varejo online esperavam para o final de 2022, já aconteceu entre abril e maio deste ano”, diz Eduardo Cavalheiro, gestor da Rio Verde Investimentos.

A reportagem traz o ranking das 20 companhias listadas no índice acionário S&P 500, que reúne as maiores empresas dos Estados Unidos, e que tiveram alta. No Brasil, das 75 empresas do Ibovespa, o índice da Bolsa de Valores B3, 16 registram ganhos. No setor de energia elétrica, o destaque é a Equatorial, com variação de 6%.

PANORAMA DA MÍDIA

O número de casos de covid-19 aumentou em ao menos 12 capitais brasileiras que deram início ao processo de retomada das atividades econômicas, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Com o avanço da pandemia e consequentemente o aumento da pressão sobre o sistema de saúde, algumas cidades decidiram, nos últimos dias, recuar da flexibilização e adotar medidas mais restritivas contra o coronavírus.

O levantamento feito pela reportagem aponta que, após o retorno de atividades não essenciais, houve aumento da média de infectados por dia em São Paulo, Belo Horizonte e Vitória, na região Sudeste. No Sul, as três capitais também estão com mais casos: Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Outras cidades que registraram alta foram Brasília, Campo Grande e Cuiabá, no Centro-Oeste, além de Salvador e João Pessoa, no Nordeste, e de Palmas, na Região Norte. Foram consideradas na análise 18 das 27 capitais brasileiras.

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O principal destaque da edição deste domingo (05/07) do jornal O Globo é a situação das escolas públicas estaduais e municipais que ainda não conseguiram universalizar o acesso à água limpa. Segundo a reportagem, são quase dois milhões de alunos em colégios nessas condições. O levantamento do Globo foi feito com base nos dados do Censo Escolar de 2019. Lavar as mãos com água limpa e sabão é a mais básica recomendação para combater o novo coronavírus.

Do ponto de vista sanitário, a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) afirma que as unidades privadas já estão prontas para receber novamente os estudantes com equipamentos de segurança, como álcool em gel e máscaras. Enquanto isso, de um total de 139 mil escolas públicas (estaduais e municipais), há 10.685 mil sem água potável. Além disso, 8% das escolas públicas não têm ligação com esgoto público ou nenhum tipo de fossa; outras 4% não contam com banheiro e 3% não contam sequer com energia elétrica.

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A Folha de S. Paulo destaca que a análise dos documentos relativos aos 28 anos em que o presidente Jair Bolsonaro foi deputado federal, de 1991 a 2018, mostra uma “intensa e incomum” rotatividade salarial de seus assessores, atingindo cerca de um terço das mais de cem pessoas que passaram por seu gabinete nesse período.

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