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Haverá apetite de investidores para infraestrutura no pós-crise, diz Montezano – Edição da Tarde

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, acredita que, passada a crise provocada pela pandemia do coronavírus, o setor de infraestrutura deverá ganhar mais relevância e voltará a atrair o investimento.

Nesse sentido, segundo ele, está mantida, portanto, a agenda de privatizações, como da Eletrobras e dos Correios. Da mesma forma, o cronograma de venda de estatais de saneamento básico, que está em andamento nos Estados do Acre, Alagoas, Amapá e Rio de Janeiro.

“Haverá, sim, apetite de investidores para infraestrutura no pós-crise”, disse Montezano, acrescentando que não é possível, porém, calcular o “grau do apetite”, diante da retração da riqueza no mundo.

Para fazer frente aos desafios, o BNDES vai se concentrar nas ações de enfrentamento da crise. Com isso, sua atuação como credor deverá sofrer transformações, disse Montezano. A estratégia é segurar o caixa, reter liquidez, para atuar no que chamou de “segunda onda”, de reconstrução da economia. (Fonte: CNN Brasil / Estadão)

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Consumo do mercado livre despenca durante isolamento

O Canal Energia traz hoje (20/04) uma análise sobre a redução do consumo de energia em todo país desde o início das medidas de combate ao novo coronavírus (Covid-19), em especial na cadeia produtiva. O setor automotivo, por exemplo, registra queda de 53% no consumo de energia. Já o têxtil apresentou redução de 40%.

Nas três semanas após a implementação de medidas de contenção ao alastramento do novo coronavírus, a média do consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) caiu 10% em relação à primeira quinzena de março, segundo informação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

No Ambiente de Contratação Livre (ACL), onde se encontram grandes empresas do setor produtivo, a queda no consumo de energia chegou a 14% no período de isolamento. Já no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), a demanda diminuiu 9%. A queda é menor no ambiente regulado por causa da continuidade do consumo de energia pelas pessoas que se encontram em casa.

De acordo com a reportagem, os dados são preliminares e comparam o período entre 18 de março e 10 de abril com as semanas de 1º a 17 de março. Os dados não consideram o consumo de Roraima, uma vez que o estado não está conectado ao sistema elétrico nacional.

Eletrobras tem forte queda após aceitar oferta pela Evoltz Participações

Por volta das 10h41 desta segunda-feira (20/04), as ações ordinárias da Eletrobras cediam 5,01% a R$ 24,65 e as preferenciais caíam 5,15% a R$ 27,83.

O recuo da ações da estatal ocorre no cenário de venda, para a transmissora Evoltz, da fatia de 49,5% da Eletrobras na Manaus Transmissora de Energia (MTE), sociedade de propósito específico que detém a concessão de uma linha de transmissão no Norte do país.

Segundo a Eletrobras, a proposta da Evoltz pela transmissora é de R$ 232 milhões, em valores referenciados a 31 de dezembro de 2018. Com a conclusão do negócio, a Evoltz passará a ser a única acionista da Manaus Transmissora. A Evoltz pertence à Texas Pacific Group (TPG), que fechou em 2018 a compra de ativos de transmissão operacionais da espanhola Abengoa, no Brasil. As informações são do site Investing.com.

Petrobras manterá águas rasas no limbo

Ao hibernar 62 plataformas, frente a queda abrupta dos preços do petróleo, a Petrobras colocou seus campos em águas rasas numa espécie de limbo, destaca o Valor Econômico. Com custos mais elevados, essas concessões têm dificuldades para se viabilizarem no cenário atual do mercado.

A intenção da companhia é vender esses ativos para novos operadores interessados em recuperar campos maduros, mas o momento é ruim para atrair investidores. A própria Petrobras não tem uma resposta sobre o futuro desses campos, que produziam 23 mil barris diários.

Ainda segundo o Valor, em encontro com lideranças sindicais, a empresa informou que a retomada de pelo menos parte das operações está condicionada ao sucesso dos desinvestimentos e que cogita deixar os ativos parados até que um novo operador assuma os campos.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que a expectativa de uma recuperação mais lenta da economia, após a forte queda da atividade neste ano, tem ganhado força entre analistas, por causa do legado negativo que a crise do coronavírus deve deixar ao país.

Segundo a reportagem, há, contudo, quem aposte em retomada mais acelerada já que, no aspecto macroeconômico, o Brasil estava em condições melhores do que em crises anteriores. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetam uma recuperação modesta do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no próximo ano, após estimarem um tombo, de 5% e de 5,3%, respectivamente em 2020.

Para 2021, enquanto o Banco Mundial vê uma alta de apenas 1,5%, o Fundo estima crescimento de 2,9%. Tais previsões são compartilhadas por vários economistas locais. Mas na ponta mais positiva, analistas veem um cenário em que o PIB pode crescer entre 4% e 5% no ano que vem.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, suspendeu liminarmente decisão da Justiça de São Paulo que permitia moratória no pagamento do Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços (ICMS), em razão da pandemia de coronavírus.

A medida do Tribunal de Justiça de São Paulo beneficiava a Intercement Brasil S/A, empresa do grupo Camargo Correa, que atua na produção de cimento. A decisão proibia, também, o governo paulista de aplicar multas à empresa pelo não pagamento do tributo, bem como exigia que o estado incluísse a dívida em um programa de parcelamento de débitos, sem a  aplicação de juros. (UOL / Folha de S. Paulo)

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta segunda-feira (20/04) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar a organização de atos contra a democracia no país.

O caso está em sigilo no STF e tem entre os alvos deputados federais, o que justifica a competência da Corte para o caso. A investigação tem como pano de fundo atos realizados ontem em várias capitais e no Distrito Federal. (G1)

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