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Hidrelétrica atingida por rejeitos da Samarco pode voltar a operar em março – Edição da Manhã

Desde 2015 sem gerar energia, a hidrelétrica Risoleta Neves está prestes a voltar a operar em março, informa o Valor Econômico. A 4ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG) autorizou em dezembro o enchimento do reservatório da usina administrada pelo Consórcio Candonga neste período chuvoso. O retorno da operação comercial depende ainda de testes em máquinas, que já estão em fase de comissionamento.

A reportagem explica que a hidrelétrica está instalada no rio Doce, entre os municípios mineiros de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado, e está inoperante porque sua estrutura foi atingida por rejeitos do rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, que deixou 19 mortos, destruição e graves consequências ambientais.

O reservatório funcionou como uma barreira e impediu que um volume ainda maior de rejeitos escoasse pelo Rio Doce em direção à sua foz no Espírito Santo. Calcula-se que cerca de 9,6 milhões de metros cúbicos de rejeitos ficaram retidos no lago da usina. A perícia destacou que a dragagem de sedimentos não alcançou a elevação planejada, mas os estudos e projetos apresentados indicam que a estrutura da hidrelétrica apresenta fatores de segurança maiores e/ou iguais aos mínimos requeridos pelas normas brasileiras.

Conforme impõe o licenciamento ambiental, a Samarco precisa dar continuidade da retirada de todo o rejeito do reservatório, restabelecendo a condição em que a usina e seu reservatório se encontravam antes da tragédia. A empresa disse que executou as obras civis e intervenções necessárias para o restabelecimento das condições de operação da usina em atendimento à Licença de Operação concedida pelo órgão ambiental.

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Energisa registra melhor índice de disponibilidade de energia no Acre

A Energisa registrou em janeiro o melhor índice de disponibilidade de fornecimento de energia para o mês dos últimos 15 anos. A quantidade representa 99,8% na disponibilidade de energia considerando a média por cliente.

A companhia destacou que a marca é resultado do investimento de R$ 1 bilhão para modernização do sistema elétrico no estado, como a construção e renovação das subestações e redes de distribuição de energia, que fizeram o sistema elétrico estar mais robusto para enfrentar as adversidades climáticas. (Canal Energia)

Produção média da Enauta cai 14% em janeiro ante dezembro

A produção total da Enauta atingiu 497,7 mil barris de óleo equivalente (boe) no mês de dezembro em volume incluindo óleo e gás, informou a empresa em comunicado. O volume é equivalente à produção média diária de 16,1 mil boe, uma queda de 14% ante o reportado em dezembro. Desse total, 12,3 mil barris de óleo por dia (bbl/d) no campo de Atlanta e 3,7 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d) no campo de Manati. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

As críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à taxa de juros e ao Banco Central e o terremoto de ontem (6/2) na Turquia são destaque na edição desta terça-feira (7/2) dos principais jornais do país.

Valor Econômico: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escalou o confronto com o Banco Central (BC) ao voltar a atacar a taxa básica de juros. “Não existe justificativa nenhuma para que a taxa de juros esteja em 13,50% (está em 13,75%). É só ver a carta do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juro”, disse Lula.

O Globo: As reiteradas críticas (de Lula) ao BC e ao presidente do banco, Roberto Campos Neto, influenciam altas na projeção da inflação, segundo analistas. O Boletim Focus (do BC) elevou ontem sua estimativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

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Folha de S. Paulo: Um terremoto de magnitude 7,8 matou mais de 5 mil pessoas na Turquia e na Síria. Segundo tremor mais forte em um século e mais letal dos últimos 24 anos, teve seu epicentro registrado em uma área já sensível a calamidades. Naturais, devido à região com alta concentração de eventos sísmicos, e humanas, notadamente devido aos agrupamentos de refugiados e deslocados internos pela guerra civil síria.

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O Estado de S. Paulo: Com o fim do orçamento secreto, o Congresso adotou um novo mecanismo para controlar uma fatia maior de dinheiro público. Pela primeira vez, uma comissão, sozinha, vai ter mais dinheiro do que seis ministérios do governo federal e mais recursos até que o Supremo Tribunal Federal (STF). As comissões temáticas, colegiados que reúnem grupos de parlamentares onde são discutidos projetos antes da votação em plenário, terão R$ 7,6 bilhões em 2023.