Esse enorme gasto de água é o resultado da evaporação nos reservatórios das usinas. Os dados são da Agência Nacional de Águas (ANA), órgão federal responsável pela gestão de recursos hídricos. Após dois anos de estudos, a autarquia compilou, em um manual, o uso de água em cada setor analisado. O documento foi usado como base para o Plano Nacional de Segurança Hídrica, que será anunciado no início de abril, pelo Ministério de Desenvolvimento Regional. Este é o tema de reportagem publicada hoje (31/03) pela Folha de S. Paulo.
Petrobras e Açu Petróleo assinam contrato
A Petrobras e a empresa Açu Petróleo assinaram contrato na semana passada para realizar operações de transbordo de petróleo, conhecidas como ship to ship, no terminal petroleiro da companhia, localizado no Porto do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense. A notícia foi publicada hoje pelo site Gás Net.
A Prumo Logística, empresa que opera o porto, informou que o contrato tem duração de 24 meses e prevê a realização de até 48 operações, podendo ser prorrogado por mais dois anos.
Também na semana passada, um contrato semelhante foi assinado com a Equinor, que atua na área de exploração e produção de petróleo e gás natural. A duração é de 36 meses e prevê escoar, a partir de janeiro 2020, principalmente, o petróleo produzido no campo de Roncador.
A Petrobras opera, atualmente, nos terminais de Angra dos Reis (TEBIG) e São Sebastião (TEBAR) para a exportação de petróleo.
PANORAMA DA MÍDIA
O jornal O Estado de S. Paulo informa, em sua edição deste domingo (31/03), que um grupo de empresários pretende abrir escritório de lobby em Brasília, para tentar evitar que a reforma da Previdência, considerada vital para a retomada do crescimento econômico, sela barrada pelo Congresso. De acordo com a reportagem, o grupo, batizado de Brasil 200, é formado por empresários das lojas Riachuelo, Havan, Centauro e Polishop. Eles têm procurado os parlamentares para recolher assinaturas dos que se comprometem a votar a favor da reforma. A ideia é usar o documento para cobrar, posteriormente, a posição assumida agora.
A reforma da Previdência também é o destaque do Correio Braziliense, que traz, em sua edição de hoje, uma entrevista com o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ele se diz otimista quanto à aprovação da reforma ainda no primeiro semestre deste ano.
A principal matéria da Folha de S. Paulo é sobre a retomada da economia, sobretudo no setor industrial, que, na avaliação de empresários ouvidos pela reportagem, virá somente a partir de 2020, e não em 2019, como era a expectativa inicial. Na opinião dos entrevistados, o governo perdeu tempo, nos três primeiros meses de gestão, com atritos desnecessários entre os Poderes. A matéria da Folha informa, ainda, que no caso da industrial, a retomada precisa superar a capacidade ociosa nas linhas de produção. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a ociosidade média da indústria brasileira é elevada – está na casa dos 26%.
O jornal O Globo destaca a atuação das milícias, que chegam a 26 bairros no Rio de Janeiro e outras 14 cidades do estado. “Somente no município do Rio, estão sob o jugo de milicianos, direta ou indiretamente, cerca de 2,2 milhões de pessoas”, informa a reportagem.
O Valor Econômico, que não circula em versão impressa aos sábados e domingos, traz, em seu site, uma entrevista com o tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira, nomeado na semana passada para ser o secretário-executivo do Ministério de Educação (MEC), ou seja, o número 2 da pasta. Ele confirmou ao Valor que cuidará da gestão do MEC para que o ministro Ricardo Vélez Rodriguez trate da tomada de decisões. “Queremos que o nosso ministro saia do foco”, afirmou. Machado informou que vai coordenar programas das secretarias e autarquias do ministério.