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Hidrogênio verde: multinacional anuncia investimento de US$ 5 bilhões no Ceará – Edição da Manhã

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o empresário australiano Andrew Forrest, presidente da Fortescue, uma das maiores mineradoras do mundo, com sede na Austrália, anunciou na última quinta-feira (9/11), investimentos de US$ 5 bilhões em um projeto voltado para a produção de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará.

Forrest foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. O governador do Ceará, Elmano de Freitas, participou do encontro. “Quero ser um pioneiro da indústria verde no Brasil”, confirmou Forrest, na reunião que também contou com a presença do ministro Rui Costa, da Casa Civil.

Brasil tem custo competitivo de hidrogênio verde, mas desafios persistem, diz estudo

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O Valor Econômico informa que um estudo da Consultoria Mirow & Co. revela que o Brasil está entre os países com menor custo de produção de hidrogênio verde, o que pode impulsionar sua posição no mercado global. Contudo, o desenvolvimento da demanda interna depende de avanços em projetos de lei, como um marco regulatório, atualmente em tramitação no Congresso.

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Para aproveitar plenamente o potencial desse mercado e oferecer estabilidade ao ambiente de negócios, segundo o relatório, há a necessidade urgente de estabelecer uma estrutura regulatória sólida. Até que isso ocorra, o setor dependerá principalmente de exportações, e a indústria nacional pode não se beneficiar totalmente desse insumo.

Enel também é alvo de críticas por apagões em Angra dos Reis

Não é só em São Paulo que a Enel vem sofrendo críticas. Problemas causados por quedas de energia em Angra dos Reis (RJ) já causaram 54 apagões só neste ano, segundo a prefeitura local.

A gestão da cidade afirma que a média de cinco apagões por mês tem prejudicado moradores e turistas. Muitos atingem a Ilha Grande, um dos principais destinos de visitantes do município.

Segundo a administração, os blecautes obrigam as 11 usinas elevatórias e estações de tratamento de esgoto espalhadas pelas praias do Abraão, Araçatiba e Provetá a usarem óleo diesel para funcionar.

A Enel Distribuição Rio afirma que investiu R$ 115 milhões em Angra “com foco na melhoria da qualidade do fornecimento de energia”, ao longo dos últimos cinco anos. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo.

Justiça manda Enel apresentar plano contra a chuva em São Paulo

A Justiça acatou um pedido da Prefeitura de São Paulo e determinou nesta sexta-feira (10) que a Enel apresente dentro de cinco dias um plano de contingência para o fornecimento de energia elétrica na capital, além de medidas para evitar problemas em dias de chuva. A decisão é da juíza Laís Helena Bresser Lang, da 2ª Vara da Fazenda Pública. (Valor Econômico)

Em carta ao MME, distribuidoras defendem prorrogação não onerosa de concessões

O Canal Energia informa que representantes das distribuidoras elaboraram uma carta para ser entregue ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendendo tratamento regulatório para questões essenciais ao equilíbrio do setor, no processo de abertura do mercado. O documento também pede a prorrogação não onerosa das concessões de distribuição, para garantir novos investimentos, e a redução dos subsídios da conta de energia elétrica.

As empresas representadas pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) destacam que o Brasil tem um setor elétrico renovável, competitivo e aberto aos investimentos, mas sua modernização é fundamental para garantir, no curto prazo, a sustentabilidade e o posicionamento estratégico do país.

Tendência é que tarifa de Itaipu se mantenha em 2024 e seja a terceira fonte mais barata do país, diz Pepitone

Em entrevista à Agência Infra, o diretor financeiro-executivo de Itaipu Binacional, André Pepitone, afirmou que “todo esforço está sendo feito” para manter a tarifa de Itaipu, o Cuse (custo unitário dos serviços de eletricidade), em US$ 16,71/kW, em 2024.

O valor foi estabelecido em 2023 após quitação da dívida de construção da usina, que tem até 15 de dezembro para indicar o preço a ser praticado no próximo ano. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, disse anteriormente que o Paraguai buscava aumentar o valor nas negociações.

“A tendência é que a gente continue praticando a mesma tarifa de 2023 e, nesse cenário, isso faz com que Itaipu seja a terceira energia mais barata do Brasil”, disse Pepitone. “Todo o esforço está sendo feito nesse sentido. Chegou o grande momento de os consumidores de energia brasileiros se beneficiarem da quitação da dívida, é o que aconteceu no ano de 2023.”

Pepitone ressaltou ainda que o preço da energia produzida pela usina mantém-se abaixo da média do mix de energia das distribuidoras que compram de Itaipu, mesmo realizando investimentos socioambientais, como prevê o regulamento da companhia.

Geração de energia de Itaipu até novembro supera todo o ano de 2022

Na última sexta-feira (10/11), a hidrelétrica de Itaipu Binacional superou a energia produzida durante 2022, que foi de 69,9 milhões de megawatt-hora (MWh), recorde que será batido faltando 50 dias para terminar 2023. Em equivalências energéticas, a produção é suficiente para atender o estado do Paraná por dois anos, ou o Paraguai por três anos e meio.

Segundo a estatal, a geração está sendo possível devido à maior disponibilidade hídrica ao longo do ano, ao maior consumo dos sistemas interligados brasileiro e paraguaio e aos índices de disponibilidade dos equipamentos de Itaipu. (Valor Econômico)

Mercado de curto prazo do setor elétrico movimentou R$ 1,3 bilhão em setembro

O mercado de curto prazo do setor elétrico brasileiro liquidou R$ 1,3 bilhão em setembro de 2023, do total de R$ 2,39 bilhões contabilizados. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou R$ 1 bilhão ainda represado por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no ambiente de contratação livre. (Fonte: CCEE)

Minas Gerais já produz energia solar em 100% dos municípios

Em 2023, Minas Gerais fez história como o primeiro estado brasileiro a superar a marca de 5 gigawatts (GW) de geração de energia solar fotovoltaica em operação, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Minas atualmente disputa com São Paulo a liderança na produção desse tipo de energia no Brasil. Todos os 853 municípios mineiros já possuem módulos fotovoltaicos geradores de energia solar.

Vários motivos explicam o avanço desse segmento no país, como o sol forte, a alta da conta de luz no mercado regulado nos últimos anos e a queda de preços para instalação de painéis solares. A informação foi publicada pelo portal O Tempo, de Belo Horizonte (MG).

Santo Antonio investe R$ 15 milhões em pesquisa de eficiência solar e carros elétricos na Amazônia

A hidrelétrica Santo Antônio Energia está destinando R$ 15 milhões para um estudo que avaliará o impacto de diferentes tipos de solo na eficiência de usinas solares. A pesquisa contempla ainda uma análise sobre eficiência da utilização de carros elétricos nas condições climáticas da região da Amazônia.

Em outubro, a companhia inaugurou um parque solar em Porto Velho (RO), onde serão testados módulos solares em seis tipos de solo distintos: grama sintética verde, grama sintética branca, ráfia de solo branca, manta geotêxtil branca, solo natural e coverpex super UV. (Valor Econômico)

Brasil terá onda de calor com temperaturas perto dos 40°C

O Brasil viverá uma nova onda de calor cujas máximas deverão atingir recordes históricos nos próximos dias. Segundo a empresa MetSul, mesmo cidades habituadas ao calor poderão apresentar máximas que chegam a ser 15ºC superiores à média para o período. Mas o que explica esse calor extremo?

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo explica que o fenômeno El Niño tem a sua contribuição, mas este e outros episódios de calor extremo que o país vivenciou nos últimos meses não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.

“Mas, em setembro, tivemos uma onda de calor, e houve um estudo de atribuição para verificar qual o papel das mudanças climáticas naquela ocasião. Verificou-se que a contribuição do El Niño foi pequena em comparação com o aumento do aquecimento global antropogênico (causado pelo homem)”, diz Karina Bruno Lima, doutoranda em Climatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e divulgadora científica.

Na última quarta-feira (8/11), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu aviso meteorológico especial de nível amarelo (perigo potencial) de onda de calor. Segundo o comunicado, ele abrange áreas do Centro-Oeste e Sudeste do País (sobretudo São Paulo, Minas, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). O Inmet informa que o forte calor deverá permanecer em algumas áreas até a metade desta semana.

Karina Lima explica que isso está associado ao que os especialistas chamam de domo de calor, ou cúpula de calor. “É um fenômeno que ocorre quando uma área de alta pressão permanece por algum tempo na mesma região, prendendo o ar quente”, explica. “Isso cria condições estáveis, secas e de temperaturas altas por um período prolongado”, afirma.

Brasil registra pela primeira vez região árida de deserto, apontam estudos

Reportagem do portal UOL informa que pela primeira vez, mapas climáticos produzidos com dados dos últimos 30 anos apontam que o Brasil tem áreas com clima árido, similar ao de desertos. Isso foi causado pelas mudanças climáticas que aumentaram a temperatura da terra, associado à degradação gerada pelo uso humano.

Uma nota técnica produzida por cientistas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgãos do governo federal, alerta que o índice de aridez cai a patamares inéditos, aumentando áreas em desertificação. O documento já foi entregue ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e demais órgãos que devem compor o plano de ação de mitigação ao problema.

Gasolina e diesel ficam mais caros que no exterior; Petrobras ainda vê volatilidade

Após meses com defasagens em relação às cotações internacionais, os preços da gasolina e do diesel no país estão mais caros do que a paridade de importação. A Petrobras afirma, porém, que ainda vê grande volatilidade no mercado internacional.

A Folha de S. Paulo informa que, na abertura do mercado de sexta-feira (10/11), o preço da gasolina nas refinarias brasileiras estava, em média, R$ 0,07 por litro acima da paridade calculada pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Na Petrobras, a diferença era de R$ 0,06 por litro.

A vantagem é ainda maior nas vendas de diesel, que hoje custa, em média, R$ 0,25 por litro a maior do que a paridade da Abicom. Nas refinarias da Petrobras, a diferença é de R$ 0,26 por litro. Os preços internos começaram a se aproximar da paridade no início do mês e, na semana passada, ultrapassaram o indicador.

Tesla prepara chegada à América do Sul e começará pelo Chile

A montadora de veículos elétricos Tesla está trabalhando para iniciar operações no Chile, país com as maiores reservas mundiais de lítio, mas que ainda possui uma baixa penetração de veículos elétricos.

A empresa registrou a marca Tesla Chile SpA, conforme publicação no Diário Oficial do Chile datada de 28 de setembro. Essa unidade pode realizar atividades como venda e fabricação de automóveis, além daquelas relacionadas à “geração de energia e eletricidade”. (O Globo – com informações da agência Bloomberg)

Comperj: definição na Braskem deve destravar investimentos

Reportagem da Agência EPBR destaca que a decisão da Petrobras sobre seguir ou não com a sua fatia de 36,1% na Braskem vai influenciar a decisão a respeito de um eventual projeto petroquímico no Polo Gaslub (antigo Comperj), em Itaboraí (RJ), indicaram os diretores da estatal.

A sócia da Petrobras na petroquímica Braskem, a Novonor (antiga Odebrecht), recebeu mais uma proposta da Adnoc, estatal dos Emirados Árabes, que está disposta a pagar R$ 10,5 bilhões pela participação de 38,3% da Novonor, que poderá ficar com 3%.

Há diversas condições na oferta não-vinculante e a Petrobras tem direito de preferência, caso decida também vender ou ampliar a participação na Braskem. A área petroquímica é um dos segmentos nos quais a Petrobras pretende expandir sua atuação, após a mudança de governo.

A estatal entende que a demanda por esses produtos tende a ser mais resiliente do que a de outros derivados de petróleo no contexto da transição energética. A companhia já indicou que não pretende estatizar a Braskem, mas que gostaria de ter um sócio estratégico no projeto. O desfecho das negociações é esperado para o início de 2024.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Brasil passa pela maior seca de IPO em 25 anos. O mercado de capitais passa pela maior seca de ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) em 25 anos. Como há quase dois anos não há uma nova empresa listada, a entressafra deve se entender ao menos até o 1º trimestre de 2024, segundo gestores e bancos de investimentos. A paralisia ocorre como um efeito colateral da alta de juros globais e de conflitos geopolíticos externos.

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O Globo: Brasileiros deixam Gaza e chegam hoje a Brasília. Chegou ao fim no domingo (12/11) o drama de um grupo de 32 pessoas — 22 brasileiros, sete palestinos com residência no país e três parentes — que esperavam sair da Faixa de Gaza desde o início do conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, em 7 de outubro, e que tiveram uma primeira tentativa frustrada na última sexta-feira (10/11). A previsão inicial era que 34 pessoas saíssem do enclave, mas uma mãe e sua filha de 12 anos decidiram permanecer em Gaza por “motivos pessoais”, segundo o Itamaraty.

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O Estado de S. Paulo: STF vira ‘balcão de queixas’ contra a Justiça do Trabalho. Das 6.148 reclamações que o STF recebeu em 2023, 3.334 são relacionadas ao direito trabalhista.

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Folha de S. Paulo: USP e Unicamp são líderes no ranking universitário da Folha. A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ganham de novo o primeiro e segundo lugares do Ranking Universitário Folha, respectivamente. A diferença entre USP (nota 98,85) e Unicamp (nota 98,20) é de apenas 0,65 ponto, em uma escala que vai até cem. Suspenso na pandemia, o ranking retorna após quatro anos. Nesta nona edição, traz uma avaliação inédita de todas as 203 universidades ativas (públicas e privadas) e dos mais de 18 mil cursos presenciais oferecidos nas 40 carreiras de maior demanda no país.

 

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