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Ibama faz acordo com Belo Monte e partilha de água muda nesta semana - Edição da Tarde

Reportagem publicada pelo site do jornal O Estado de S. Paulo informa que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está prestes a fechar um novo acordo sobre o volume de água que deverá ser liberado pela barragem da hidrelétrica de Belo Monte, em operação no Pará.

A definição sobre a partilha de água da usina deve incluir novas determinações e medidas de compensação ambiental que terão de ser cumpridas pela concessionária Norte Energia, proprietária da hidrelétrica. O acordo deve ser selado nesta segunda-feira (08/02).

Ontem à noite, o presidente do Ibama emitiu um novo ofício acerca desse assunto, no qual menciona a negociação sobre o acordo e afirma que a atual liberação de água da usina – que desde o dia 1.º de fevereiro é de 10.900 metros cúbicos por segundo (m³/s) – seguirá dessa forma até a próxima quarta-feira, 10, e não até o domingo, 14, como inicialmente previsto.

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No documento, o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, afirma que, “tendo em vista tratativas entre o Ibama e a Norte Energia para a celebração de Termo de Compromisso, este Instituto decidiu manter para o período de 08 a 10 de fevereiro de 2021 a vazão média para o Trecho de Vazão Reduzida (TVR) de 10.900 m³/s”. A reportagem explica que ainda não está claro sobre qual será, afinal, a nova vazão de Belo Monte.

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Petrobras informa sobre venda das refinarias RLAM e Repar

A Petrobras concluiu a rodada final da fase vinculante do processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e seus ativos logísticos associados, na Bahia. O Mubadala Capital apresentou a melhor oferta final, no valor de US$ 1,65 bilhão. A assinatura do contrato de compra e venda ainda está sujeita à aprovação dos órgãos competentes.

A estatal recebeu também propostas vinculantes para venda da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, mas decidiu pelo encerramento do processo, uma vez que as condições das propostas apresentadas ficaram aquém da avaliação econômico-financeira da Petrobras.

Segundo informação da Agência Petrobras, os processos para venda da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas, Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais, Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná, continuam em andamento visando a assinatura dos contratos de compra e venda.

Colaboração britânica com Brasil envolve gás natural e eólica offshore

Em seus esforços para acelerar a transição energética, o governo do Reino Unido quer parar de financiar combustíveis fósseis ao redor do mundo, mas acredita no gás natural como o combustível dessa transição.

Apesar de ser um combustível fóssil, o gás natural está na ordem do dia das colaborações internacionais e formulações de políticas públicas, combinado com fontes de energia neutras em carbono, como eólica, solar e hidrogênio verde.

“Atualmente, esse trabalho se concentra no gás natural como combustível de transição, biocombustíveis, biogás, eólica offshore, armazenamento de energia solar e smart grid”, explica a embaixadora interina do Reino Unido no Brasil, Liz Davidson.

Esse entendimento reforça a parceria entre os dois países por meio do programa de energia britânico Prosperity Fund, que apoia o desenvolvimento e implantação de tecnologias limpas no Brasil. As informações fazem parte de reportagem publicada hoje (08/02) pelo portal EPBR.

Etanol deve ganhar mercado com retomada da agenda contra mudanças climáticas

Em lançamento de um programa ambicioso para reduzir a emissão de gases do efeito estufa, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a luta contra as mudanças climáticas será um elemento essencial na política externa da maior economia do mundo. Na Europa, a agenda do clima já vem sendo discutida há alguns anos, inclusive com pressões sobre o Brasil.

Mas é justamente do Brasil que pode vir uma das principais ferramentas para reduzir as emissões de CO2, enfatiza reportagem publicada pelo portal Cana Online. De acordo com o diretor-executivo da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Eduardo Leão de Sousa, cerca de 25% das emissões estão ligadas ao setor de transporte. Diante disso, o etanol feito a partir da cana-de-açúcar pode ser parte da solução.

Sousa explica que o biocombustível feito a partir da cana-de-açúcar é o que mais consegue absorver CO2 ao longo de seu ciclo de vida. “Tem capacidade para reduzir em até 90% as emissões quando comparado com a gasolina”, comenta. Isso se deve, segundo ele, a um sistema de produção que reduz a pegada de carbono, usando colheita mecanizada e produzindo bioeletricidade a partir do bagaço.

Prorrogada consulta pública do Mais Luz para a Amazônia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prorrogou para o dia de março o prazo para recebimento de contribuições à consulta pública 073/2020, que tem por objetivo obter subsídios sobre a regulamentação do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal (Mais Luz para a Amazônia). (portal Energia Hoje)

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa, em seu portal de notícias, que o Ibovespa, o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), registrou movimento de alta nesta segunda-feira (08/02), influenciado pelo novo pacote fiscal nos Estados Unidos e perspectivas mais positivas sobre a agenda legislativa no Brasil.

Mas, de acordo com a reportagem, o que pesa negativamente é o recuo das ações da Petrobras devido à desconfiança no mercado sobre a política de preços da companhia. Por volta das 14h20, o Ibovespa tinha alta de 0,19%, aos 120.466 pontos, apesar de oscilar bem perto da estabilidade durante grande parte da manhã. O giro financeiro era de R$ 11,6 bilhões.

Os papéis da Petrobras recuam mais de 1% a despeito da firme valorização do petróleo no exterior e do anúncio, feito mais cedo pela empresa, sobre o reajuste de preços em combustíveis.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que a mesma equipe de cientistas que previu, em artigo publicado em agosto na revista Nature, o segundo colapso na saúde em Manaus, por causa da covid-19, aponta agora para um terceira onda do coronavírus na região.

Segundo os pesquisadores, o estado do Amazonas corre o risco de espalhar a crise sanitária para todo o território nacional caso autoridades não imponham lockdown com pelo menos 90% da população isolada e vacinação em massa mais acelerada do que no resto do país.

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