A Eletronuclear recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na última quinta-feira (25/08), a renovação da licença ambiental de instalação da usina nuclear Angra 3, obra iniciada na década de 1980, retomada em 2010, e interrompida em 2015 sob suspeita de corrupção.
Com início de operação várias vezes prorrogado, a previsão agora é de que o empreendimento comece a gerar energia em fevereiro de 2028. “A renovação da licença chega no momento apropriado para a primeira concretagem do edifício do reator, a ocorrer em setembro”, informou à Agência Estado o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães.
O documento do Ibama terá validade de seis anos e precisará cumprir alguns critérios previamente estabelecidos pelo órgão para que seja validado. “Para obter a licença de instalação estabelecemos alguns critérios para comprovar junto ao Ibama que estamos controlando a obra, como por exemplo: níveis de ruídos; destinação correta dos resíduos (para garantir que não afetem os córregos e mares da região), segurança dos trabalhadores e um plano de emergência da central nuclear de Angra”, explica o assessor de Licenciamento Nuclear e Ambiental da Eletronuclear, Paulo Augusto Gonçalves.
Risco de desabastecimento de diesel diminui, aponta IBP
O abastecimento de diesel S10 A (menos poluente, e obrigatório para o transporte rodoviário desde 2012) segue estável no país, com previsão de pequeno déficit em novembro, aponta o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) em boletim divulgado nesta semana. O déficit estimado pelo IBP é de 12 mil metros cúbicos do combustível.
Agora em agosto, setembro e dezembro, o IBP prevê saldo positivo, com volume de combustível produzido no país e importado acima do consumo. Em outubro, esses volumes devem empatar, informa o instituto. (O Estado de S. Paulo)
Ucrânia distribui pílulas de iodo em meio a temores de vazamento nuclear na usina de Zaporizhzhia
Autoridades da Ucrânia começaram a distribuir comprimidos de iodo para moradores nos arredores da usina nuclear de Zaporizhzhia, na sexta-feira (26/08). Em meio aos combates perto do complexo, crescem também os temores de que um possível vazamento de radiação cause uma catástrofe.
A medida foi tomada um dia depois de a usina, a maior da Europa, ter sido temporariamente desligada da rede elétrica do país por causa de danos provocados por um incêndio em uma linha de transmissão. O incidente aumentou o temor de um desastre nuclear. A rede foi reativada na sexta-feira, mas os riscos continuam, segundo as autoridades ucranianas. (O Estado de S. Paulo)
Trilhos empenados e estradas rachadas: como a forte onda de calor está derretendo a infraestrutura ao redor do mundo
Reportagem da agência Bloomberg, publicada pelo jornal O Globo mostra que a onda de calor histórica que sufocou a Europa Ocidental este ano causou caos no transporte. Os trilhos das estradas de ferro empenaram, as pistas dos aeroportos fecharam e as principais estradas racharam.
Em 18 de julho, a movimentada rodovia A14, no Condado de Cambridge, na Inglaterra, foi fechada para reparos depois que apareceu uma ondulação na pista, que seria calamitosa para carros em velocidade e seus passageiros. O mesmo vem acontecendo em toda a América, Austrália, China e África. Com as temperaturas médias subindo e as ondas de calor se tornando mais frequentes e intensas, a infraestrutura e, em particular, as estradas estão cada vez mais vulneráveis ao aquecimento global induzido pelo homem.
PANORAMA DA MÍDIA
A Folha de S. Paulo traz como principal destaque da edição deste domingo (28/08) um balanço de 30 anos de privatizações. A reportagem ressalta que há três décadas o Brasil realiza um ambicioso programa de privatizações e concessões de empresas e atividades estatais à iniciativa privada que vem revolucionando a paisagem econômica do país.
No período, os brasileiros contaram com a multiplicação do acesso a serviços essenciais, como telefonia e energia, além de melhor infraestrutura em setores como rodoviário, aeroportuário e financeiro. O salto dos investimentos privados não apenas compensou, mas ultrapassou várias vezes a capacidade que o Estado tinha – e tem – para ampliar ou atualizar serviços básicos à população.
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A pandemia faz o Brasil envelhecer uma década mais cedo, informa o jornal O Globo. A população vai envelhecer e diminuir antes que tenhamos chegado a um padrão de bem-estar social elevado e ao futuro promissor esperado. A pandemia deixou sua marca, com quase 700 mil mortos, antecipando a redução populacional para o fim desta década, nos cálculos da pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que cabos eleitorais nas redes sociais se tornaram peças-chave nas campanhas presidenciais para aumentar a exposição dos candidatos na tentativa de atrair e consolidar votos. Com 9 milhões de interações no Facebook e Instagram em postagens sobre os presidenciáveis desde o início oficial do período eleitoral, os 19 principais impulsionadores usam o ambiente digital para diminuir a rejeição de quem apoiam e conquistar outros públicos.