O portal da revista Exame informa que a bolsa brasileira iniciou a semana em alta, acompanhando o cenário externo positivo, após o anúncio do presidente Donald Trump sobre um novo tratamento contra o coronavírus ter provocado otimismo entre os investidores. Às 10h28, o Ibovespa, principal índice da B3, avançava 0,72% para 102.257 pontos.
De acordo com analistas da Exame Research, a diminuição das tensões entre China e Estados Unidos, após rumores de que o governo americano irá permitir que companhias americanas continuem fazendo negócios com a chinesa WeChat, também ajudou a impulsionar as bolsas globais.
No cenário interno, está o pacote de estímulo à economia brasileira, que envolve desde a extensão do Renda Brasil até privatizações e corte de gastos. A repercussão sobre o pacote é positiva no mercado, apesar de haver alguma cautela com relação aos impactos fiscais.
Com as esperanças de privatização renovadas, as ações da Eletrobras disparam nos primeiros negócios do dia, subindo mais de 6% e liderando as altas do Ibovespa. Petrobras avançou 1,6%, tendo como pano de fundo a valorização do petróleo no mercado internacional. Mais informações, no site do Valor Econômico.
Dommo Energia diz que ExxonMobil requereu processo de arbitragem contra a companhia
A Dommo Energia informou que sua ex-parceira, a gigante mundial do mercado de óleo e gás ExxonMobil Exploração Brasil Ltda, requereu procedimento arbitral contra a companhia. A Dommo deu a informação em fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esclarecendo que tomou conhecimento do procedimento por correspondência da Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional.
A arbitragem diz respeito ao bloco POT-M-762 na bacia Potiguar, do qual faziam parte a Exxon, como operador, e a Dommo, cada qual com 50% de participação. Segundo a empresa, a Exxon alega que existem custos devidos pela Dommo com valor aproximado de R$ 12,6 milhões.
O campo foi devolvido pela Exxon à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em junho de 2016. As informações foram publicadas pelo portal Investing.com.
Biogás da cana chega de vez ao mercado
O portal TN Petróleo traz hoje (24/08) informações sobre a participação em escala do biogás de cana-de-açúcar no mercado. Como exemplo, a reportagem cita a Raízen, joint-venture da Shell e da Cosan, que no começo do mês foi liberada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a iniciar a operação comercial de três turbinas de uma planta localizada na Usina Bonfim, em Guariba, no interior de São Paulo.
Toda essa energia elétrica tem como matéria-prima o biogás produzido a partir de vinhaça e de torta, resíduos do processo industrial da usina de cana-de-açúcar. A planta geradora pertence a Raízen e a Geo Energética e fornecerá a eletricidade para o governo federal em contrato vencido em leilão público, com duração de 25 anos. A planta da Usina Bonfim tem capacidade instalada de 21 megawatts (MW).
A Geo Energética, por sua vez, já operacionaliza planta de biogás junto à usina de cana-de-açúcar da cooperativa Coopcana no interior do Paraná. A planta está em fase de ampliação e até o fim deste ano deverá chegar a uma capacidade de 10 MW.
Além das usinas da Coopcana e da Raízen, a próxima a estrear na produção comercial de biogás de cana-de-açúcar será a usina da Cocal, no interior paulista, a partir de 2021. Nesse caso, o biogás será transformado em biometano, que tem as mesmas características do gás natural e será distribuído pela GasBrasiliano. A diferença é que enquanto o gás natural tem como matéria-prima o petróleo, o biogás é renovável.
Cogen e Unica promovem webinar com comercializadoras
A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) promovem na próxima quinta-feira (27/08), de 10h às 12h via plataforma Microsoft Teams, mais um webinar da série Cenários no Mercado de Energia Elétrica, dessa vez com apresentações técnicas das comercializadoras Matrix Energia e Delta Energia.
O encontro virtual apresentará uma visão de curto e médio prazo acerca das condições de oferta e demanda, além de temas operacionais e regulatórios do setor elétrico brasileiro. Os interessados em participar do evento devem confirmar presença pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 3815-4887/-0031. (Canal Energia)
Donas de gasodutos não querem dinheiro de saúde e educação para bancar tubulações
A Folha de S. Paulo informa que a criação de um fundo bilionário com recursos do pré-sal para a construção de gasodutos no país opõe as empresas nacionais que operam na distribuição de gás canalizado às multinacionais que assumiram a malha de transporte do combustível no país no processo de saída da Petrobras do setor.
De acordo com a reportagem, as primeiras defendem a necessidade de incentivos para levar as tubulações a regiões com mercados ainda incipientes, enquanto as últimas dizem que há recursos privados disponíveis para projetos com viabilidade econômica. O fundo foi aprovado pelo Senado, dentro de um projeto de lei que trata do risco hidrológico do setor elétrico, mas há um acordo para veto com o presidente Jair Bolsonaro, segundo a Folha.
A proposta é alvo de críticas no setor de energia e tem oposição também do ministro da Fazenda, Paulo Guedes. Por outro lado, seus defensores têm grande base de apoio no Congresso. O fundo ficou conhecido como Brasduto e, na prática, transfere para a construção de gasodutos dinheiro carimbado para a educação e saúde. A proposta prevê o uso de 20% dos recursos para esse fim, o que representaria algo em torno de R$ 16 bilhões em dez anos, segundo projeções de técnicos da Câmara, mas podendo chegar perto de R$ 100 milhões, segundo cálculos do mercado.
PANORAMA DA MÍDIA
O portal de notícias G1 informa que o Brasil tem 114.913 mortes por covid-19 confirmadas até as 13h desta segunda-feira (24/08), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número oficial de casos confirmados da doença chega a 3.610.028.
