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Inadimplência da Roraima Energia amplia risco de apagão – MegaExpresso – edição das 7h

O jornal Valor Econômico informa que os habitantes de Roraima correm risco de um apagão no estado, depois que a distribuidora de energia local, a Roraima Energia, foi incluída em um cadastro de inadimplentes que pode impossibilitar o recebimento de recursos necessários para a compra de combustíveis para geração de energia.

De acordo com a reportagem, a causa da inadimplência da companhia é inusitada: a distribuidora é cobrada pela compra de uma energia que nunca recebeu, devido ao atraso da linha de transmissão que iria conectar Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), projeto que deveria ter entrado em operação em 2015, mas não saiu do papel por dificuldades no licenciamento ambiental.

A distribuidora, contudo, adquiriu energia em leilões, que se transformou em “sobrecontratação involuntária” e acabou virando uma dívida com geradores e também com o mercado de curto prazo de energia. O problema se agravou depois que, no fim da semana passada, a distribuidora perdeu uma liminar que a protegia da cobrança dos pagamentos por essa energia e também da exposição ao mercado de curto prazo de energia que é ligada ao problema.

“Estamos na iminência de um colapso financeiro”, disse Joaquim Roberto Rodrigues Moreira, diretor administrativo e financeiro da distribuidora de energia. Ontem, venciam dívidas no valor de R$ 17 milhões, entre despesas no mercado à vista de energia e valores devidos a geradores.

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MME marca leilão de áreas para pesquisa

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou a oferta de áreas para desenvolvimento de pesquisa mineral em uma série de leilões que serão realizados pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O primeiro certame da série está previsto para 21 de outubro e irá ofertar uma área em Palmeirópolis, Tocantins, para pesquisa de cobre, chumbo e zinco. A informação é do Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul.

Eletrobras participa de projetos de integração energética na América Latina

Em comunicado divulgado ontem (25/07), a Eletrobras informa que participa, no âmbito da Comisión de Integración Energética Regional (CIER), de três grandes estudos e projetos relacionados à promoção da integração elétrica na América Latina, em parceria com outras empresas e organismos internacionais. São eles: (1) o projeto Arco Norte, referente à interconexão elétrica entre os estados do Amapá e Roraima e países da fronteira norte; (2) projetos binacionais com a Argentina, visando ao aproveitamento de recursos hídricos do rio Uruguai; (3) e o aproveitamento hidrelétrico entre o Brasil e a Bolívia.

Em alguns casos, os estudos contam com o patrocínio de entidades de financiamento multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). As informações foram publicadas pelos sites da Eletrobras e Paranoá Energia.

Petrobras acumula US$ 15 bilhões com venda de negócios

A Petrobras já contabiliza um reforço de US$ 15 bilhões no caixa em decorrência da venda de negócios realizados de janeiro a julho, segundo informação do presidente da estatal, Roberto Castello Branco. O anúncio foi feito ontem (25/07), durante a cerimônia de oferta pública de ações da BR Distribuidora na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, operação que resultou na privatização da subsidiária via mercado.

O executivo disse que o próximo ativo a ser vendido deve ser a Liguigás, subsidiária de distribuição de botijões de gás (GLP), em agosto. O plano de desinvestimentos da Petrobras segue estratégia traçada por Castello Branco no início do ano de vender ativos para reduzir o endividamento e concentrar investimentos nas áreas de exploração e produção de petróleo, especialmente no pré-sal. As informações são do site Petronotícias.

IBP promove seminário sobre gás natural

O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP) irá realizar, nos dias 14 e 15 de agosto, no Rio de Janeiro, o Seminário sobre Gás Natural, em que serão debatidos os temas prioritários na agenda do setor de gás natural no Brasil.

“O (programa) Novo Mercado de Gás abre espaço para maximizar o uso desse insumo no Brasil, considerado o combustível da transição energética devido à sua característica de baixo nível de emissões de carbono. Com a criação de um mercado com diversidade de agentes, liquidez, competitividade, acesso à informação e boas práticas internacionais, o gás natural será um vetor transformacional da indústria e do desenvolvimento do país”, afirma Luiz Costamilan, secretário-executivo de gás natural do IBP. A informação foi publicada pelo site Paranoá Energia.

PANORAMA DA MÍDIA

Dois dias após a prisão dos suspeitos de ‘hackear’ telefones e contas em aplicativos de autoridades da República, a Polícia Federal (PF) informou ontem (25/07) que os ataques foram mais abrangentes que os divulgados anteriormente. Também foram invadidos os telefones do presidente Jair Bolsonaro e dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Otávio Noronha, além da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ainda não há informações sobre quantas autoridades tiveram mensagens vazadas e quais sofreram apenas tentativas de acessos aos seus aplicativos. Esse é o principal destaque de hoje (26/07) dos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense.

Em uma nova reportagem baseada nas mensagens obtidas de forma anônima pelo site The Intercept Brasil, a Folha de S. Paulo informa que o procurador da República Deltan Dallagnol fez palestra remunerada no valor de R$ 33 mil para uma empresa que havia sido citada em acordo de delação em caso de corrupção na própria força-tarefa da Lava Jato. Em uma segunda matéria sobre o tema, a Folha destaca que Dallagnol afirma que não sabia de delação da empresa que o contratou.

O Valor Econômico traz hoje, como principal destaque, a percepção de três multinacionais, reconhecidas por sua posição de liderança nos segmentos em que atuam – AB-InBev, Carrefour e Unilever –, de que o ambiente de negócios no Brasil melhorou em razão do aumento de vendas registradas no segundo trimestre do ano.

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