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Inadimplência de R$ 8 bilhões do GSF é prioridade em energia – Edição da Manhã

O Valor Econômico traz hoje (06/01) uma reportagem sobre a judicialização do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), um dos temas prioritários da pauta do setor elétrico. O jornal explica que, além de causar uma inadimplência de cerca R$ 8 bilhões no mercado de curto prazo de energia, o impasse em relação ao assunto, que já dura cinco anos, gera incertezas que reduzem o interesse de investidores privados no segmento de geração de energia do país. O tema está em debate no Congresso.

O GSF é a sigla para a relação entre o volume de energia previsto para ser produzido pelas hidrelétricas e o de fato fornecido por elas – que hoje está deficitária. Parte do déficit, porém, foi causada por fatores alheios à operação das usinas. A energia vendida e não gerada pelas hidrelétricas virou exposição no mercado de curto prazo, alcançando o valor de R$ 8 bilhões. Devido ao entendimento de que esse risco não deveria ser do gerador, os proprietários das usinas conseguiram liminares na Justiça para não arcar com essa exposição.

A reportagem explica, ainda, que a proposta que consta no PL, prevê que as geradoras abram mão das liminares e paguem esses valores. Em contrapartida, o contrato de suas usinas será prorrogado proporcionalmente ao valor pago.

Bolsonaro diz ser contra rever tarifa de energia solar, mas reconhece que decisão é da Aneel

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Outro tema que tem gerado polêmica no setor elétrico é a revisão das regras de micro e minigeração distribuída, proposta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em vídeo publicado ontem (05/01) em suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse ser contra a redução dos benefícios para o setor, ou seja, para os consumidores que geram sua própria energia solar, conforme prevê a agência reguladora. Bolsonaro reconheceu, no entanto, que a decisão cabe à Aneel. (Fonte: Folha de S. Paulo)

Tensão entre caminhoneiros leva equipe econômica a determinar aceleração da abertura do setor

Com os caminhoneiros tensos por causa do aviso do presidente Jair Bolsonaro de que poderá haver aumento no preço dos combustíveis em decorrência do conflito no Oriente Médio, a ordem na equipe econômica do governo é acelerar os planos de abertura do setor. Isso significa avançar na liberalização do refino (abrindo o mercado hoje monopolizado pela Petrobras) e do gás natural, aí incluída mais competição no gás de cozinha e no transporte de ônibus e caminhões.

Outro tema de interesse dos caminhoneiros é a posição da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e de outras entidades patronais contra a tabela de fretes. Pedido feito pela CNI ao Supremo Tribunal Federal (STF), em favor de sua posição, será julgado em 19 de fevereiro. As informações são do jornalista Ancelmo Gois, do Globo.

Petrobras vende campos

A Petrobras protocolou na última sexta-feira (03/01), na Securities and Exchange Commission (SEC) – Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos –, prospecto referente à operação de venda de ações da companhia detidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com o documento, o banco estatal poderá vender até 734,2 milhões de ações ordinárias da petroleira, volume equivalente a 9,87% dos papéis do tipo da companhia. A informação é do Valor Econômico.

PANORAMA DA MÍDIA

A tensão no Oriente Médio e os desdobramentos da crise seguem em destaque nos jornais de hoje (06/01). As principais informações são que o Parlamento do Iraque aprovou ontem uma resolução exigindo a retirada de tropas dos Estados Unidos do país e, também, a declaração do governo iraniano de que seu trabalho de enriquecimento de urânio não respeitará mais o acordo firmado em 2015 com os Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e Chiba. As decisões são uma resposta ao ataque dos EUA, que matou o general iraniano Qassim Suleimani, em Bagdá, na sexta-feira. (O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, Correio Braziliense)

Além da pauta do Oriente Médio, o jornal O Globo traz em destaque a expectativa de recuperação da construção civil, que deve crescer 3% neste ano, o que representa um potencial para criação de 150 mil postos de trabalho formais até dezembro, segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.

O Valor Econômico informa que os leilões de rodovia no país em 2020 devem criar “uma nova onda de oportunidades”. Estão previstos ao menos nove leilões de concessões rodoviárias que, juntos, poderão contratar R$ 65 bilhões em investimentos para os próximos 30 anos. O cálculo inclui licitações federais e do Estado de São Paulo previstas para este ano, mas há ainda uma série de programas estaduais em estruturação, que poderão gerar mais projetos.

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