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Inadimplência diminui, mas ainda preocupa distribuidoras – Edição da Manhã

Reportagem publicada nesta quinta-feira (12/1) pelo Valor Econômico indica que, a depender do cenário, as distribuidoras de energia devem ter uma leve melhora no caixa em 2023. A perspectiva de um contexto econômico fácil ainda segue longe no horizonte, mas a menor pressão nas tarifas associada a estratégias de redução da inadimplência e perdas pode tornar o ano menos nebuloso.

Para 2023, o mercado prevê crescimento de 2,7%, mas com tendência de revisão para baixo, frente ao tímido aumento de 1,1% em 2022. Soma-se que os preços da energia elétrica tendem a se manter comportados em 2023, com as hidrelétricas com alto nível de armazenamento, o que deve segurar a bandeira tarifária verde o ano inteiro.

Por outro lado, ressalta a reportagem, as empresas precisarão ficar atentas, já que até 2025 as concessionárias estarão com sobreoferta de energia contratada por conta da expansão da geração distribuída e da migração de consumidores para o mercado livre, segundo a Câmara de Comercialização de Energia (CCEE).

Haddad deve anunciar pacote econômico que envolve PIS/Cofins, ICMS e Carf nesta quinta-feira

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve anunciar nesta quinta-feira (12/1), um pacote de medidas econômicas que incluem a revogação da redução do PIS/Cofins cobrado sobre receitas financeiras de grandes empresas e a volta do voto de desempate a favor da Fazenda no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com fontes da reportagem, o pacote inclui a publicação de quatro medidas provisórias (MPs) e dois decretos, além de portarias de diferentes órgãos. Também deverão ser adotada medidas relacionadas ao imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), que ainda estão em discussão.

Ainda de acordo com a reportagem, apesar de o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ter dito que o programa de renegociação de dívidas em elaboração pelo governo federal, o “Desenrola”, seria anunciado amanhã, a tendência é de que a divulgação do programa fique para outro momento.

PF abre inquérito para apurar queda de torre de energia no Paraná

A Polícia Federal (PF) informou ontem (11/1) que instaurou inquérito policial para apurar a autoria de “possível crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública”, relativo à queda de uma torre de transmissão de energia, localizada na cidade de Medianeira (PR). Segundo a instituição, uma equipe de policiais federais foi até o local para realizar perícias e obter provas dos atos de vandalismo.

Em nota, a PF disse que “as apurações estão em andamento”. Caso sejam identificados, os autores poderão responder por crime de atentado contra o funcionamento de serviço de utilidade pública, previsto no artigo 265 do Código Penal, com pena de cinco anos de prisão.

A torre integra a linha de transmissão que transporta energia da hidrelétrica de Itaipu para São Paulo (Foz do Iguaçu – Ibiúna). Fontes a par do tema informaram ao Valor Econômico que um trator foi usado para derrubar a torre. Em Rondônia, duas linhas de transmissão tiveram torres derrubadas. Uma delas, a linha Samuel – Ariquemes, pertence à Eletronorte, que realizou boletim de ocorrência sobre o fato. A outra linha afetada é um dos circuitos do chamado Linhão do Madeira, com mais de 2 mil quilômetros de extensão, que conecta as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau ao Sudeste do país.

Empresários que defendem horário de verão levam tema aos ministérios de Minas e Energia e Meio Ambiente

A Folha de S. Paulo informa que além do Ministério de Minas e Energia (MME), o grupo de empresários do turismo que pede a volta do horário de verão foi, também, ao Ministério do Meio Ambiente para tentar discutir o tema.

Liderados por entidades como Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Lazer do Paraná e Confederação Nacional do Turismo, o grupo preparou um ofício para as duas pastas, no qual defendem que a mudança no relógio pode ajudar no trabalho de conscientização para a economia no consumo da energia, além de beneficiar o setor de serviços, ao estender o tempo de suas atividades.

Investimento para pesquisa em energia cresce em 2023

Os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) no setor de energia vão crescer no Brasil em 2023, conforme indica reportagem do Valor Econômico. De acordo com a legislação atual, empresas que operam campos de petróleo e gás natural de grande volume de produção precisam investir 1% da receita bruta dessas áreas em PD&I.

Os recursos são definidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com base em um preço de referência do petróleo que considera as cotações internacionais. Com a alta do preço do barril de petróleo em 2022, reflexo da guerra na Ucrânia, os investimentos previstos pela lei terão um incremento a partir deste ano.

Em 2022, a cláusula obrigatória de investimentos em PD&I contemplou 462 iniciativas, em um total de R$ 3,15 bilhões, segundo os dados públicos da ANP. Petrobras, Shell e Repsol Sinopec foram as empresas que mais aplicaram recursos.

PANORAMA DA MÍDIA

Datafolha: atos golpistas e de vandalismo realizados no último domingo (8/1), em Brasília, por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, são condenados por 93% da população, informam os jornais Folha de S. Paulo e O Globo. Entre os entrevistados, 3% disseram ser favoráveis aos atos. O instituto ouviu 1.214 pessoas com mais de 16 anos, ou seja, aptas a votar, na terça (10/1) e quarta-feira (11/1), em pesquisa telefônica por todo o Brasil. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dispensou por escrito o pelotão de 36 homens do Batalhão da Guarda Presidencial, cerca de 20 horas antes da invasão do Palácio do Planalto. Pedido na sexta-feira (6/1), o batalhão reforçou no sábado a segurança do prédio, de acordo com a reportagem. O domingo (8/1), porém, amanheceu na Esplanada com a sede do governo federal apenas com o efetivo da guarda normal, quase desprovida de equipamento de controle de distúrbios civis, como escudos, bombas de gás e balas de borracha. A maioria do efetivo dispunha somente de fuzis com munição letal.

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O Valor Econômico traz, como principal destaque da edição desta quinta-feira (12/1), a situação da Americanas S.A., oriunda da fusão das Lojas Americanas e da B2W. De acordo com a reportagem, o mercado recebeu como uma bomba fato relevante divulgado na noite de ontem (11/1) pela Americanas. A companhia encontrou “inconsistências” estimadas em R$ 20 bilhões até 30 de setembro em sua conta de contas de fornecedores de exercícios anteriores, incluindo 2022. No cargo havia 10 dias, o CEO, Sergio Rial, renunciou, assim como o CFO, André Covre.