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Inclusão de projetos fotovoltaicos em leilão A-6 deverá reduzir preço médio – MegaExpresso – edição da 7h

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O mercado avalia que a inclusão da fonte fotovoltaica no próximo leilão de geração de energia A-6, previsto para setembro (a data foi alterada pelo Ministério de Minas e Energia para 17 de outubro, de acordo com a portaria nº 226, de 15/05), irá reduzir o preço médio da contratação. O certame, marcado para o final de setembro, conta com 29,7 gigawatts (GW) de empreendimentos de energia solar cadastrados. As informações são do DCI – Diário do Comércio, Indústria e Serviços, que ouviu representantes do setor.

“Se uma fração desses projetos for contratada, vai gerar competição. No ano passado, o preço médio de energia solar no leilão A-4 foi de R$ 118,07 megawatt-hora. A expectativa é que fique nessa faixa no A-6”, afirmou ontem (27/08) o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, durante a feira e congresso Intersolar South America, realizado em São Paulo.

No último leilão A-6, realizado no ano passado, sem a presença da fonte fotovoltaica, o preço médio final foi de R$ 140,87 por megawatt-hora (MWh). No leilão A-4, citado por Sauaia, o preço médio final foi de R$ 124,75 por MWh. O início do fornecimento de energia por parte dos vencedores do leilão A-6, de setembro,  ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2025.

Projeto de geração eólica adicionará 150 MW de capacidade ao Ceará

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O Diário do Nordeste, do Ceará, informa que a holding Darby Servtec Energia, que recentemente anunciou investimentos de R$ 2 bilhões em projetos de geração de energia renovável no Brasil, deverá adicionar 150 MW em potência instalada no Ceará. Os projetos deverão ser apresentados no próximo leilão de energia A-6 promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), previsto para setembro (a data foi alterada pelo Ministério de Minas e Energia para 17 de outubro, de acordo com a portaria nº 226, de 15/05) .

Segundo Lauro Fiúza, diretor financeiro e sócio da empresa, além desses projetos, o grupo está negociando a aquisição de um parque eólico de uma empresa espanhola no estado. A holding é composta pela cearense Servtec e pela Darby, sucursal brasileira do fundo de investimento em infraestrutura Franklin Templeton.

GDSolar investirá R$ 800 milhões até o fim de 2020

O Valor Econômico informa que o grupo brasileiro GDSolar, especializado em construção e operação de usinas solares fotovoltaicas e criado em 2015, prevê investir R$ 800 milhões até o fim de 2020. Os investimentos serão destinados a duas novas áreas de negócio da companhia: comercialização de energia elétrica e mobilidade elétrica.

De acordo com a reportagem, a estratégia da empresa na área de comercialização de energia é construir usinas solares fotovoltaicas para fornecer energia para consumidores livres, por meios de contratos de longo prazo. A GDSolar já está construindo projetos com capacidade total de 50 megawatts-pico (MWp, unidade de potência de projetos de energia solar) para atender o novo negócio. O objetivo é dobrar esse número para 100 MWp até o fim de 2020.

No setor de mobilidade, a companhia pretende iniciar nos próximos meses a operação de um sistema de abastecimento e locação de veículos elétricos, únicos ou para frotas completas, com fornecimento de energia solar, no Estado de São Paulo. A solução é voltada para o público que depende de um veículo para fazer entregas, transporte urbano ou coleta de lixo.

Subsídio cresceu 60% nas contas de energia nas distribuidoras em 2018

O total de subsídios cobrados dos clientes das distribuidoras de energia para garantir o suprimento de fonte renovável, com exceção de grandes hidrelétricas, a pequenos e médios consumidores livres cresceu cerca de 60% em um ano. O valor relativo a esse apoio passou de R$ 1,9 bilhão, em 2017, para cerca de R$ 3 bilhões no ano passado, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia (MME) publicados pelo Valor Econômico.

A reportagem explica que, pela regulação atual do setor elétrico, os chamados consumidores especiais, empresas com demanda de 500 quilowatts (kW) até 2,5 megawatts (MW), que contratam energia de projetos de fontes incentivadas (eólica, solar, biomassa, e pequena central hidrelétrica) possuem desconto de 50% na tarifa de uso da rede de distribuição. Os outros 50% são cobrados na tarifa das distribuidoras.

Segundo a secretária-executiva do MME, Marisete Pereira, o impacto do subsídio foi o principal motivo para o governo retomar a discussão sobre redução gradual dos limites de migração de consumidores do mercado cativo para o livre. A ideia é que ao longo dos próximos anos os consumidores deixem de ser especiais e comprem energia no mercado livre de qualquer fonte, eliminando o subsídio.

PANORAMA DA MÍDIA

Preocupado com a desvalorização do real em relação ao dólar, a terceira moeda que mais perdeu valor neste ano quando comparada à de outros mercados emergentes, o Banco Central (BC) usou as reservas do país para conter a variação do câmbio. Este é o destaque de hoje (28/08) do Valor Econômico. De acordo com a reportagem, foi a primeira vez que o BC recorreu a esse expediente desde fevereiro de 2009, quando o mundo ainda enfrentava os efeitos da crise financeira de 2008.

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o governo quer acabar com o adicional de 10% da multa rescisória sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pago pelas empresas. O adicional foi criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). Hoje, as empresas pagam 50% de multa nas demissões: 40% ficam com o trabalhador e os outros 10% pra a União, que repassa os recursos para a administração do fundo. Por ano, esses 10% correspondem a R$ 5,4 bilhões pagos pelas empresas.

Em Brasília, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou sem efeito, ontem (27/08), por 3 votos a 1, a condenação de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, por corrupção e lavagem de dinheiro em uma ação ligada à Operação Lava Jato. A Folha de S. Paulo, que publicou a notícia em destaque informa que a decisão se deu por questão técnica ligada ao cerceamento da possibilidade de defesa e foi considerada uma das principais derrotas da história da Lava Jato. A Procuradoria-Geral da República estuda possibilidades de recurso, que são consideradas restritas nesse caso. A força-tarefa da operação no Paraná afirmou, em nota, que a medida do STF traz “imensa preocupação” e abre caminho para anular a maior parte das condenações já expedidas.

A manchete de hoje do jornal O Globo é sobre a reforma da Presidência. O parecer do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da matéria no Senado, apresenta modificações em relação ao texto aprovado na Câmara dos Deputados, entre elas mudanças nas regras de pensão por morte. Segundo ele, o Senado entregará uma economia superior a R$ 1 trilhão em 10 anos. De acordo com as contas do governo, o impacto do texto aprovado pela Câmara seria de R$ 933,5 bilhões, no período.

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