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Indiana Sterlite amplia portfólio de energia no Brasil – Edição da Tarde

A Sterlite Power, companhia indiana que desenvolve projetos de transmissão de energia, anunciou o início da implantação de três empreendimentos no Brasil. Ao todo, os projetos somam 490 quilômetros de linhas e R$ 1 bilhão em investimentos totais previstos. Em construção na Paraíba, o projeto Borborema foi mobilizado em fevereiro e prevê a interligação das cidades de Campina Grande e João Pessoa por meio da implantação de 122 quilômetros de linhas de transmissão.

Também será construída uma nova subestação em João Pessoa, a primeira da capital em 500 quilovolts (kV). Entre o fim de abril e o começo de maio, a companhia também iniciou as obras dos projetos Solaris, no norte de Minas Gerais, e Goyaz, em Goiás. O Solaris envolve a construção de 209 quilômetros de linhas e de uma nova subestação em Jaíba (230 kV), além da ampliação da subestação Janaúba 3 (500 kV).

Segundo a Sterlite, o empreendimento se tornará estratégico para o escoamento de energia gerada por futuros parques de geração solar fotovoltaica da região, e também reforçará a conexão do sistema centro-norte de Minas Gerais. O projeto Goyaz envolve a ampliação de subestações, que ajudarão a reforçar o atendimento ao polo industrial da região de Anápolis. As informações foram publicadas hoje (27/05) pelo site do Valor Econômico.

Tribunal holandês aceita ação coletiva contra Petrobras

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O Tribunal Distrital de Roterdã, na Holanda, deu prosseguimento a ação coletiva proposta em 2017 pela Fundação Stichting Petrobras Compensation contra a estatal brasileira e outros réus, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira (27/05) pela Agência Petrobras. Segundo a decisão, a cláusula de arbitragem do estatuto social da Petrobras não impede que acionistas tenham acesso ao Judiciário holandês e sejam representados pela fundação. A fundação alega que representa os interesses de investidores que não estejam abrangidos pelo acordo firmado para o encerramento da “class action” dos Estados Unidos.

Com base nos fatos revelados pela Operação Lava-Jato, a Fundação pede que a Corte declare que os réus agiram de maneira ilegal e prejudicaram os investidores. Nessa ação, a fundação não pode pleitear o pagamento de indenizações a investidores. A eventual indenização pelos danos alegados poderá ser determinada por decisões em ações posteriores. A Petrobras informa que a fase de mérito da ação ainda não foi iniciada. A empresa nega todas as alegações apresentadas pela fundação. (Valor Econômico)

Limite de 50 MW tira UHE São Roque dos leilões A-3 e A-4

O portal Energia Hoje informa que a fonte hídrica só poderá ofertar, nos leilões de energia nova A-3 e A-4, reagendados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 26/06 para 08/07, energia de usinas com capacidade instalada máxima de 50 MW. Com isso, fica inválido o cadastramento para os certames feito pela usina hidrelétrica São Roque, obra do grupo Nova Engevix, que está 80% pronta, mas enfrenta dificuldades financeiras para ser concluída. A hidrelétrica terá 142 MW de capacidade instalada.

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a limitação estabelecida no edital dos leilões, aprovado pela Aneel no último dia 18/05, deve-se ao pouco tempo entre os certames, ou seja, as datas previstas para o início da entrega da energia contratada – três anos e meio e quatro e meio, respectivamente –, prazos considerados praticamente inviáveis para a construção de uma UHE de porte maior do que 50 MW.

Em tese, como já tem 80% da obra pronta, a São Roque poderá ser concluída em bem menos tempo. A usina, localizada no rio Canoas, em Santa Catarina, vendeu cerca de 60% da sua energia firme no leilão de energia nova A-6 de 2019, cuja data de início da entrega é 1º de janeiro de 2025, a mesma do leilão A-4 que acontecerá agora em julho.

Deputados do RS aprovam criação do mercado livre de gás natural

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou o Projeto de Lei (PL) 81/2021, que trata de concessões de serviços locais de gás canalizado, a fim de preparar o estado para a implantação de um mercado livre de gás natural. O tema segue agora para sanção pelo governador Eduardo Leite. O projeto foi aprovado por 35 a 12 votos. O objetivo é ampliar o acesso e as condições de suprimento do gás natural no estado.

De acordo com o texto aprovado, a regulação fica a cargo da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul. O PL estabelece o fim da exclusividade na comercialização, seja pelo uso de gás pertencente a autoimportadores e autoprodutores, nas respectivas unidades de consumo, seja pelos consumidores livres. As informações são do portal Energia Hoje.

Câmbio favorece preços da nova gestão da Petrobras

Há quase quatro semanas sem mexer nos preços do diesel e da gasolina, a nova gestão da Petrobras encontrou, até o momento, um ambiente macroeconômico relativamente tranquilo para lidar com os reajustes dos combustíveis, conforme ressalta reportagem do Valor Econômico.

O dólar em queda e o petróleo relativamente estável têm permitido ao novo presidente da empresa, o general Joaquim Silva e Luna, segurar reajustes e, ao mesmo tempo, manter os preços próximos à paridade de importação. A questão é saber até quando será possível conciliar os dois. Desde que Silva e Luna tomou posse, no dia 19 de abril, o barril do tipo Brent acumula alta de 3,7%. Por outro lado, o dólar contrabalançou esse aumento, ao recuar 5,6% no período. Em quase 40 dias sob nova administração, a estatal só anunciou, no dia 30 de abril, um único ajuste nos preços: queda de 2% no litro da gasolina e do diesel. Desde então, o Brent acumula valorização de 2,95% e o dólar baixa de 1,6%.

PANORAMA DA MÍDIA

O passaporte tributário, em estudos pelo governo, permitirá que empresas pequenas que tiveram queda de 80% de seu faturamento tenham um “quase perdão fiscal”, disse nesta quinta-feira (27/05) o ministro da Economia, Paulo Guedes, no evento “Diálogo com a Indústria”.

Segundo o ministro, o programa será amplo e permitirá a negociação de diversos tipos de dívida. Ele citou como exemplo uma dívida de R$ 27 bilhões com o Funrural. “O campo não vai pagar R$ 27 bilhões”, disse. Haverá descontos nas dívidas tributárias conforme o tamanho da queda do faturamento. O programa, afirmou o ministro, será “melhor do que o Refis.” (Valor Econômico)

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O Instituto Butantan retomou na madrugada de hoje (27/05) a produção da CoronaVac com os 3 mil litros do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) recebidos na última terça-feira (25/05). O Butantan prevê a produção de 5 milhões de doses da vacina contra a covid-19 com o lote enviado pela China. A matéria-prima passará pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e controle de qualidade antes da entrega ao Plano Nacional de Imunização (PNI). (portal UOL)

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Quatro dias após o anúncio da morte do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, o Brasil perde um outro nome de reconhecimento internacional na arquitetura. Morreu nesta quinta-feira (27/05) o ex-governador do Paraná, Jaime Lerner, aos 83 anos. O arquiteto e urbanista ocupou por três vezes o cargo de prefeito de Curitiba, nas décadas de 1970, 80 e 90. Lerner estava internado desde sexta-feira (21) no Hospital Evangélico Mackenzie por conta de complicações renais. (O Globo)