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Indústria de madeira, papel e celulose reverte alta no consumo de energia – Edição da Manhã

O crescimento do consumo de energia elétrica que a indústria de madeira, papel e celulose vinha registrando desde o início do ano, por causa do aumento de produção devido ao cenário internacional positivo, se reverteu, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A mudança na tendência apareceu em novembro, com o consumo de 1.584 megawatts médios, o que representa uma queda de 2,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado, conforme os dados da CCEE, que monitora 15 ramos de atividade econômica com contratos no mercado livre. No acumulado de janeiro a novembro, a alta é de 14,2%.

Para Rui Altieri, presidente do conselho de administração da CCEE, o cenário indica pessimismo para 2023.

Além do setor de madeira, papel e celulose, os outros dois que apresentaram queda no mês foram a indústria têxtil, que usou 652 megawatts médios (queda de 6,5% na demanda), e o setor de minerais não metálicos, com 2.159 megawatts médios e demanda 2,5% abaixo do mesmo período de 2021.

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Entre os setores com alta no consumo de energia no mercado livre em novembro aparecem saneamento, com volume 13% maior, serviços, que subiu quase 5,9%, e comércio (5,8%). As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo.

Metrô de BH é vendido e MG já avalia novos leilões 

Depois de anos de tentativas, a concessão do Metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Metrô-BH) foi entregue à iniciativa privada. O único interessado foi o grupo Comporte que arrematou o ativo por R$ 25,7 milhões, ágio de 33,28% em relação ao lance mínimo de R$ 19,3 milhões. A sessão pública ocorreu na sede da B3, em São Paulo, e contou com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Valor Econômico informa que, com a venda do metrô fechada, a partir de 2023 a intenção do governador Romeu Zema (Novo) é dar curso a uma agenda de privatizações. Ele acredita que com a base que passará a ter na Assembleia Legislativa no seu segundo mandato conseguirá finalmente tirar seus planos da gaveta. “Vendemos a Light, a Renova, vamos vender as demais subsidiárias e também a Cemig, Copasa e Codemig ”, disse Zema.

EUA enfrenta caos aéreo com neve e frio que pode chegar a temperaturas congelantes

Uma tempestade de inverno do tipo que ocorre uma vez a cada década atravessa os EUA de norte a sul e traz neve, temperaturas congelantes, caos em rodovias e cancelamentos de voos no pico da temporada de viagens de fim de ano.

As fortes rajadas de neve e frio chegam quando quase 113 milhões de pessoas têm viagens de pelo menos 80 quilômetros marcadas até 2 de janeiro. A mínima prevista para a noite de ontem (22/12) em Chicago era de -21 graus Celsius. Em Buffalo, no norte do estado de Nova York, a neve pode atingir até 1 metro altura. Em alguns lugares, o frio pode atingir -54ºC, o que pode ser fatal. (Valor Econômico)

Assembleia da Eletrobras aprova reajuste na remuneração de executivos

Os acionistas da Eletrobras aprovaram ontem (22/12), por maioria, os reajustes na remuneração dos executivos que dirigem a empresa, de acordo com participantes da Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

A Agência Estado informa que a realização da assembleia contrariou despacho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo. Ele determinou aos entes de Estado com participação na empresa (União e BNDES) que pedissem a suspensão da assembleia. Vital do Rêgo cita “possíveis irregularidades” na iniciativa. Antes disso, a equipe de Transição do governo eleito já havia pedido a suspensão da AGE.

A direção da Eletrobras argumenta que os administradores da empresa não têm reajustes desde abril de 2015. A proposta é que o salário do presidente, hoje Wilson Ferreira Júnior, seja aumentado dos atuais R$ 52,3 mil para R$ 300 mil por mês, enquanto os de vice-presidentes saltem de R$ 49,8 mil para R$ 110 mil. Os conselheiros de administração, que hoje percebem R$ 5,4 mil, passam a receber entre R$ 60 mil e R$ 200 mil.

PANORAMA DA MÍDIA

O anúncio de 16 novos nomes para o comando de ministérios do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o principal destaque na edição desta sexta-feira (23/12) de jornais de circulação nacional.

O presidente eleito anunciou mais 16 ministros, totalizando 21 nomes que comporão seu governo. Além de confirmar o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), incluiu até agora seis mulheres no alto escalão. Assim, abriu espaço para PT, PSB, PC do B e militância, o núcleo original da aliança de sua candidatura. (Valor Econômico)

Ao nomear apenas correligionários para o seu núcleo mais próximo, mantendo a frente ampla que o elegeu da porta do Palácio para fora, Lula abre margem a insatisfações entre partidos aliados, que almejavam ocupar cargos considerados estratégicos. (O Globo)

O presidente eleito terá uma conversa definitiva, nesta sexta-feira (23/12), com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e vai oferecer a ela, como primeira opção, o Ministério do Meio Ambiente. Simone disse a interlocutores que pode aceitar, desde que não passe na frente da deputada eleita Marina Silva (Rede-SP). Lula afirmou a aliados que, caso não haja acordo para que Marina assuma o novo posto de Autoridade Climática, oferecerá a Simone o Planejamento. (O Estado de S. Paulo)

Ainda restam, no entanto, uma série de pastas que devem alocar nomes dos partidos do centro ou do centrão, como Cidades, Planejamento, Turismo, Minas e Energia e Integração Nacional. (Folha de S. Paulo)