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Indústria recebe propostas de redução marginal de preços do gás natural da Petrobras – Edição do Dia

Reportagem da Agência EPBR destaca que a Petrobras sinalizou para indústrias, no mercado livre, com opções de contratos de quatro a cinco anos e preços ligeiramente abaixo daqueles do mercado cativo. De acordo com a reportagem, o movimento tende a pressionar preços da concorrência para baixo, mas sem perspectivas de gás barato. Agentes ainda buscam consenso para o capítulo do biometano no Combustível do Futuro.

As propostas comerciais mais recentes da Petrobras para as indústrias, no mercado livre, têm sinalizado para opções de contratos de quatro a cinco anos e preços ligeiramente abaixo daqueles praticados pela estatal no mercado cativo.

Agentes da indústria relatam que a petroleira tem oferecido contratos indexados a cerca de 11,3% do Brent. Para efeitos de comparação, na última safra de negociações com as distribuidoras, em 2023, a estatal ofereceu um piso de 11,7% a 11,9% nos acordos de suprimento de longo prazo – há estados, porém, onde as concessionárias pagam mais caro. Ainda de acordo com a reportagem da EPBR, o reposicionamento da estatal tende a pressionar a concorrência a ajustar, para baixo, os seus preços.

ONS: projeções para os reservatórios do SIN seguem estáveis e devem encerrar o mês com índices superiores a 65%

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O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana operativa entre os dias 8 e 14 de junho indica um cenário positivo para a Energia Armazenada (EAR) em todos os subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN): eles devem encerrar o mês com índices superiores a 65%. Com destaque para o Norte, 89,8% e o Sul, 86,7%. Já o Nordeste, deve registrar 67,9% e o Sudeste/Centro-Oeste 67,6%, percentual similar à primeira projeção divulgada em junho (67,8%) para esta mesma localidade.

O Custo Marginal de Operação (CMO) está em R$ 18,11, o que representa uma redução ante os R$ 19,60 a semana anterior. O CMO está igualado em todos os subsistemas.

O comportamento estimado para a Energia Natural Afluente (ENA) ao final de junho mantém a perspectiva de precipitação abaixo da Média de Longo Termo (MLT) na maior parte do país. A exceção é o subsistema Sul, que deve registrar 123% da MLT. Para as demais regiões, a ENA pode chegar aos seguintes patamares: Norte, 60% da MLT; Sudeste/Centro-Oeste, 54% da MLT; e o Nordeste, com 38% da MLT.

Os cenários prospectivos para a carga são de crescimento tanto no Sistema Interligado Nacional (SIN), como em todas as regiões. A aceleração no SIN, no Sudeste/Centro e no Nordeste deve ocorrer em percentuais mais modestos do que os indicados anteriormente. O SIN deve avançar 5,1% e 75.011 MWmed, ante uma estimativa de 6,2% divulgados na semana passada. Para o Sudeste/Centro-Oeste, a projeção é de 5,4% (7,8%) e 42.291 MWmed. A região Nordeste pode verificar avanço de 4,9% (5,5%) e 12.523 MWmed. Para o Norte e o Sul, a expansão estimada é de 7,9% (7.664 MWmed) e 2,7% (12.533 MWmed), respectivamente. Os números são comparações entre as estimativas para 30 de junho de 2024 ante o verificado no mesmo período de 2023. (Fonte: ONS)

Spic e Recurrent Energy inauguram complexo solar no Piauí

O Valor Econômico informa que a Spic Brasil, subsidiária da State Power Investment Corporation of China (Spic), e a Recurrent Energy, empresa controlada da Canadian Solar, inauguraram o complexo solar Marangatu, na cidade de Brasileira, no Piauí. O investimento não foi revelado.

O empreendimento tem 446 megawatt-pico (MWp) de capacidade instalada, que vai suprir a demanda de empresas intensivas em energia, já que um total de 75% da energia assegurada está comprometida com contratos de longo prazo (PPAs na sigla do setor). O restante será vendido no mercado livre.

Combustível é produto nobre de aterros sanitários, que recebem quase 60% do lixo do país

Reportagem da Folha de S. Paulo destaca que são cerca de 350 carretas com lixo entrando e 31 caminhões saindo carregados com cilindros de biometano, produto idêntico ao gás natural extraído dos poços de petróleo, com a diferença que emite uma fração dos gases de feito estufa de seu correlato de origem fóssil.

Assim é a rotina diária na área em Seropédica, no Rio de Janeiro, onde os 110 veículos que operam para a Ciclus Ambiental, da Simpar, realizam 350 viagens por dia para aterros sanitários do grupo, a partir dos quais a Gás Verde, do Grupo Urca, produz energia de resíduos.

A reciclagem energética, ou recuperação energética, como se chama essa atividade, é uma das modalidades de reaproveitamento de resíduos que mais avança no Brasil. Ela transforma aterros sanitários — destino final de quase 60% dos resíduos sólidos urbanos do país— em grandes complexos com captação de biogás e geração de energia.

Em Seropédica, a reciclagem energética ganhou uma escala particular. O aterro sanitário da Ciclus é o maior da América do Sul, com 3 milhões de m³ (metros cúbicos), o equivalente a mais de 250 campos de futebol. A unidade da Gás Verde é a maior produtora de biometano da América Latina.

Nióbio brasileiro vira matéria-prima para transição energética

Entre as abundantes riquezas minerais do Brasil — desde minério de ferro e ouro até pedras preciosas e cobre— está um metal de nicho que quase nenhum outro país pode reivindicar produzir em escala: o nióbio, conforme ressalta reportagem da Folha de S. Paulo.

O principal produtor, a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), explora novas aplicações e acredita que o elemento químico tem um papel fundamental a desempenhar em baterias elétricas, para veículos como ônibus e caminhões.

A CBMM estima que seu complexo de mineração e fabricação em Araxá, no estado de Minas Gerais, é responsável por três quartos do fornecimento global de nióbio. O metal cinza brilhante é classificado como o segundo mineral “crítico” pelo Serviço Geológico dos EUA, que estima que 90% da produção total vem do Brasil.

“Nosso país pode se posicionar como um fornecedor muito importante de materiais para a transição energética”, diz o presidente da CBMM, Ricardo Lima. “A propriedade mais importante que podemos oferecer é o carregamento rápido”, explica. “Na indústria de baterias, realmente temos uma grande oportunidade de sermos muito bem-sucedidos.”

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Com os prejuízos das enchentes preliminarmente estimados em R$ 22 bilhões em negócios que deixam de ser feitos e de R$ 35 bilhões a R$ 40 bilhões em perdas com equipamentos, como máquinas e veículos, além de instalações, o governo do Rio Grande do Sul pede socorro da União para garantir em 2024 nível de arrecadação equivalente ao de 2023 e um programa de flexibilização de contratos para trabalhadores do setor privado, semelhante ao da chamada Lei do Bem [Benefício de Manutenção de Emprego e Renda], adotada na pandemia.

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Folha de S. Paulo e O Globo: O principal destaque desta segunda-feira (10/6) dos dois jornais é o resultado das eleições para o Parlamento Europeu, após quatro dias de votações em 27 países, com cerca de 350 milhões de pessoas aptas a votar. Os europeus confirmaram uma guinada à direita na eleição para o único órgão eleito da União Europeia. A extrema direita venceu de maneira contundente na França, ficou em segunda posição na Alemanha e fincou posições na Áustria. A centro-direita, liderada por Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, deverá conquistar 189 cadeiras, nove a mais que em 2019, e permanecerá como o maior grupo do Legislativo europeu.

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O Estado de S. Paulo: Integrantes da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República fazem uma reunião diária com equipes do PT para definir assuntos e abordagens que os canais e perfis petistas devem usar para tentar “pautar as redes que o partido alcança”. Influenciadores governistas são chamados eventualmente para briefings sobre os temas que interessam ao governo.

 

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