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Inflação acelera, puxada por conta de luz e alimentos – Edição do dia

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Conta de luz / Crédito: Marcos Santos (USP Imagens)
Conta de luz / Crédito: Marcos Santos (USP Imagens)

Após a trégua vista em agosto, os preços da economia voltaram a subir em setembro. Impulsionado pelo encarecimento da energia elétrica e dos alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saiu de uma queda de 0,02% em agosto para uma alta de 0,44% em setembro, conforme divulgou ontem (9/10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado, puxado principalmente pelo aumento da conta de luz — a energia passou de -2,77% em agosto para 5,36% em setembro, com a vigência da bandeira tarifária vermelha, que acrescenta R$ 4,463 na conta de luz a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos —, foi o mais elevado para o mês desde 2021, mas ficou em linha com as estimativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 4,24% em agosto para 4,42% em setembro, aproximando-se assim do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central em 2024, que é de 3% com tolerância de até 4,50%.

MME abre consulta pública para prorrogação de contrato de térmica a carvão em Santa Catarina

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu na terça-feira (8/10) consulta pública sobre o contrato de energia de reserva para comercialização da energia produzida pelo Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, localizado em Capivari de Baixo (SC). Interessados podem encaminhar sugestões até o dia 28 de outubro.

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A proposta de contrato foi elaborada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A contratação do complexo termelétrico na modalidade de energia de reserva faz parte do Programa de Transição Energética Justa (TEJ) para a região carbonífera de Santa Catarina.

De acordo com o programa, a outorga de autorização do complexo será prorrogada em 15 anos a partir de janeiro de 2025, desde que cumpridas as condicionantes estabelecidas em lei. (Agência Eixos)

Alckmin assina aval para projeto de hidrogênio verde em ZPE de Pecém (CE)

Um conselho ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços aprovou ontem (9/10) quatro novos projetos industriais em Zonas de Processamento de Exportação (as ZPEs).

Entre eles, está um que a pasta diz ter potencial de abrigar o maior centro de produção de hidrogênio verde do Brasil, em Pecém (CE). De acordo com o Mdic, o projeto da Brasil Fortescue Sustainable Industries prevê R$ 17,5 bilhões em investimentos. A fase de implementação, diz a pasta, deve começar ainda neste mês e o início das operações está previsto para agosto de 2028. (Folha de S. Paulo)

Brasil deve levar hidrogênio verde mais a sério, diz AIE

Reportagem da Folha de S. Paulo destaca que, dos US$ 2 trilhões sendo investidos pelo mundo em energia limpa em 2024, 85% estão em países desenvolvidos. Apenas 15% estão em todo o restante do planeta, que abriga 65% da população mundial.

A concentração em países ricos está nos dados fornecidos pela Agência Internacional de Energia (AIE) e é o maior problema observado pelo diretor-executivo da entidade, Fatih Birol, nas discussões do setor.

Ele vê necessidade de aceleração de projetos no Brasil, especialmente em hidrogênio verde, e vê risco de serem criados dois mundos com matrizes energéticas separadas, uma limpa e outra suja – mas ambos sofrendo as consequências do aquecimento global.

Período úmido não reverterá déficit hídrico na Bacia Amazônica, dizem especialistas

A Bacia Amazônica deve registrar volumes de chuva abaixo da média no fim de 2024 e a chegada do período úmido não deve compensar os déficits pluviométricos registrados no último trimestre de 2024, segundo avaliação feita por empresas de meteorologia e centros de estudos climáticos ouvidos pelo Valor Econômico.

Apesar da previsão de que as águas retornem gradualmente nos próximos meses, elas ocorrerão de forma bastante irregular e menos intensa. Em setembro deste ano, foi observado um regime de chuvas até 100 milímetros (mm) abaixo da média em diversas regiões da bacia, de acordo com os dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Plano da Petrobras pode chegar a US$ 100 bilhões

A Petrobras vai anunciar, em novembro, as diretrizes de negócios para os próximos cinco anos com investimentos que podem alcançar US$ 110 bilhões, ante os US$ 102 bilhões do plano atual, segundo apurou o Valor Econômico.

A tendência é que a empresa mantenha a produção de petróleo e gás como carro-chefe. A prioridade do Plano Estratégico 2025-2029, o primeiro sob a gestão de Magda Chambriard, estará na exploração de novas fronteiras, caso da Margem Equatorial e da Bacia de Pelotas, e na atuação em petroquímica e fertilizantes. Os projetos em baixo carbono, que ganharam relevância na gestão anterior da companhia, ainda farão parte do plano, embora devam ter menor atenção.

PANORAMA DA MÍDIA

O Globo: O furacão Milton atingiu a costa da Flórida, nos Estados Unidos, ontem (9/10), como uma tempestade de categoria 3, com ventos de 193 km/h e inundações de até 2,1 metros de altura, mas um hora depois caiu para a categoria 2, com ventos de 177 km/h . Por volta de 1h30 (2h30 no Brasil), durante a passagem por Tampa, os ventos já baixavam para 144km/h, configurando categoria 1. A maior preocupação, no momento, são as fortes chuvas e o risco de inundações, que já atingem várias cidades. Uma onda de tornados também causa estragos. Na cidade de Fort Pierce, os ventos causaram mortes.

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O Estado de S. Paulo: A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou ontem (9/10), um pacote de medidas legislativas anti-STF com o objetivo de diminuir o poder dos ministros e até controlar o Supremo Tribunal Federal. Foram duas propostas de emenda constitucional (PECs) e dois projetos de lei.

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Valor Econômico: A saída de dólares do Brasil em 2024, via conta financeira, caminha para ser a maior da história, superando a fuga de recursos de 2020, ano de maior fluxo negativo por causa dos efeitos da pandemia. Entre janeiro e setembro de 2024, a saída de capitais do país, de US$ 52,4 bilhões, já é a 2ª maior para o período.

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Folha de S. Paulo: O Ministério da Fazenda estuda a criação de um imposto mínimo para pessoas físicas para garantir uma tributação efetiva da renda dos milionários no Brasil. O debate sobre o tema está sendo feito de forma reservada na equipe do ministro Fernando Haddad como uma eventual contrapartida para bancar o aumento para R$ 5.000 da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física).

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