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Infraestrutura das hidrelétricas poderia ser usada para energia solar – Edição da Tarde

O plano que organiza a produção de energia nos próximos dez anos, aberto para consulta pública desde o último dia 14, não avança como poderia no caminho da descarbonização da economia e não sinaliza compreensão sobre a tendência de escassez de chuvas. O tema é abordado em reportagem do portal UOL Tecnologia.

Conforme a reportagem, ao diminuir a participação das hidrelétricas na matriz elétrica brasileira de 62% para 54% em dez anos, aumentando apenas dos 101,9 gigawatts atuais para 106,4 gigawatts em 2030, o Plano Decenal de Energia 2030 (PDE), incentiva o crescimento das térmicas a gás natural, projeta a construção de termelétricas movidas a resíduos sólidos urbanos e ao mesmo tempo diminui proporcionalmente a previsão de crescimento do bloco das energias renováveis eólica e solar.

Segundo o plano, haveria um crescimento de cerca de 2,4 gigawatts por ano em potência instalada de usinas eólicas e 731 megawatts anuais nas solares. Em cinco anos, essas duas fontes somariam uma capacidade adicional de cerca de 15,5 gigawatts. Enquanto isso, as termelétricas flexíveis poderiam ter uma expansão de 12,3 gigawatts, com instalação de 2 gigawatts e 3 gigawatts por ano.

A reportagem traz uma análise sobre cada uma das fontes de energia comtempladas no pano.

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Cade aprova operação entre PetroRio e BP Energy do Brasil

A superintendência geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômico (Cade) aprovou sem restrições o ato de concentração entre a PetroRio Jaguar Petróleo e a BP Energy do Brasil. A operação consiste na aquisição, pela PetroRio, de 35,7% de participação no Bloco BM-C-30 e de 60% no Bloco BMC-32, detidos pela BP. O valor da operação corresponde a US$ 100 milhões. (Agência Estado)

BTG eleva preço-alvo da ação da Eneva em 10%

O Valor Investe informa que o BTG Pactual elevou o preço-alvo das ações da Eneva de R$ 50 para R$ 55, mantendo a recomendação de compra, dada a expectativa de resultados para o quarto trimestre e o potencial de crescimento da companhia, após apresentação no dia do investidor.

Segundo o BTG, durante o evento a Eneva aprofundou as discussões sobre o novo modelo do setor de energia, discutiu o novo mercado de gás e forneceu uma prévia de alguns números operacionais do quarto trimestre, que mostraram grande potencial de crescimento no comércio de gás.

PANORAMA DA MÍDIA 

Análise publicada nesta tarde (17/12) pelo portal do Valor Econômico indica que o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) avança muito em dar transparência aos vários cenários do Banco Central (BC) para a inflação, divulgando dados que levavam anos para se tornarem públicos.

A conclusão pelas projeções de inflação é que o aperto monetário poderá começar em agosto de 2021, com movimentos de 0,25 ponto percentual, até levar a taxa básica de juros a 3% ao fim do ano. Quase todas as projeções de inflação do Banco Central já eram conhecidas, e basicamente indicam inflação em 3,4% em 2021 e em 2022, abaixo das metas de cada ano, respectivamente de 3,75% e 3,5%.

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (17/12), que o governo federal prevê receber 24,5 milhões de doses de vacinas em janeiro. Dessas, 9 milhões são da Coronavac, imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Em audiência no Senado, o ministro disse que está “partindo para um contrato” com o laboratório ligado ao governo de São Paulo para compra do imunizante. Ontem, Pazuello deu uma nova estimativa para início da vacinação no país e disse que a previsão é começar em “meados de fevereiro”. (O Estado de S. Paulo)

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou hoje (17/12) que as escolas estaduais irão reabrir para o ano letivo de 2021, independentemente da fase em que estiver o plano de flexibilização da quarentena no estado. Até então, a reabertura das escolas estava prevista apenas se o estado estivesse na fase amarela, a segunda mais branda. Com as novas regras, mesmo que a quarentena seja endurecida nas próximas reclassificações, avançando para fases mais rígidas, como a laranja e a vermelha, o ano letivo iniciará presencialmente. (O Globo)

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