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Investimentos em energia limpa chegam a R$ 40 bi no país – Edição do Dia

Dono de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, o Brasil se prepara para novo ciclo de investimentos em fontes renováveis. O movimento ganha impulso com a demanda de companhias que buscam reduzir suas emissões. As energias renováveis, excluindo as hidrelétricas, já representam 39,7% da matriz elétrica do país. E essa participação deve aumentar.

Estudo feito pela consultoria A&M Infra prevê aportes de ao menos R$ 40 bilhões por ano em projetos solares, eólicos e hidrogênio verde, além de biocombustíveis, conforme indica reportagem do jornal O Globo.

Especialistas afirmam que os investimentos vêm sendo capitaneados, sobretudo, por energia solar. Com a queda nos preços das placas e os subsídios, empresas e consumidores vêm recorrendo à modalidade, que já é responsável por quase 20% da geração de eletricidade, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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“Cada vez mais os biocombustíveis e a energia renovável estão sendo vetores de crescimento no consumo e da transição energética do nosso mercado nacional”, avalia Filipe Bonaldo, sócio-diretor da A&M Infra.

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Chegada do La Niña acende alerta sobre as secas que ocorrerão a partir de julho, com impacto sobre o setor elétrico

O La Niña, cuja principal característica é prolongar os períodos secos do ano, deve atrasar a retomada das chuvas no período úmido e impactar o setor elétrico brasileiro, segundo avaliação da empresa de consultoria meteorológica Climatempo.

O início do fenômeno La Niña está previsto para julho, devendo ganhar força na primavera e atingir seu pico no início do verão, perdendo intensidade apenas em outono de 2025. O fenômeno vai acentuar ainda mais os períodos de seca registrados no inverno nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Da mesma forma, vai trazer chuvas bem abaixo da média e prolongar a seca também no Sul. Associado a um inverno com temperaturas acima da média, o La Niña deve pressionar ainda mais o consumo de energia no país. (Cana Online)

Colibri Capital compra Sirius e entra no setor de venda de equipamentos de energia solar

A Colibri Capital, uma das cinco maiores empresas do setor de geração distribuída do Brasil, está entrando no setor de comercialização de equipamentos fotovoltaicos com a compra da pernambucana Sirius, que atua no setor de energia renovável. O valor da aquisição não foi revelado, mas o acordo prevê investimento de R$ 30 milhões na empresa, plano que inclui expansão geográfica. Hoje, a empresa atua em 24 dos 26 estados brasileiros.

Com a compra, a Colibri passa a contar com quatro empresas de energia no portfólio: a E1 Energia, que opera na construção, operação e manutenção de usinas de energia solar; a GDSolar, que atua na construção e operação de usinas solares para autoconsumo remoto ou geração distribuída compartilhada; e a Eco, uma construtora e provedora de soluções em energia solar para pessoa física.

Fundada em 2019, a Colibri conta com 100 unidades solares. A Sirius, também fundada em 2019, tem em seu portfólio grandes fornecedores internacionais como Deye, ZNShine e SolarEdge. (Pipeline – Valor Econômico)

Norte Energia se destaca no mercado de certificados internacionais de energia renovável

A Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, negociou 2,1 milhões de certificados de energia renovável, os I-RECs, nos últimos dois anos, para unidades consumidoras sediadas no Brasil, Argentina, Colômbia, Uruguai e Austrália.

Cada I-REC equivale a 1 MWh de energia gerada e ao adquiri-los, as empresas conseguem neutralizar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de escopo 2 (relacionados ao consumo de energia elétrica). Os certificados comprovam que a energia utilizada é de origem renovável.

Desde 2022, a Norte Energia comercializa os certificados de energia renovável para organizações que buscam neutralizar suas emissões. Só no ano passado, a empresa negociou 1,3 milhão de I-RECs, referentes à geração de energia de Belo Monte entre os anos de 2022 e 2026. (portal O Setor Elétrico)

Angra 1 é reconectada ao sistema e volta a funcionar após reparo em equipamento

A usina nuclear Angra 1, em Angra dos Reis (RJ), foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SNI) e voltou a funcionar na tarde de segunda-feira (27/5). As informações são da Eletronuclear.

A usina estava desligada desde 13 de maio. Segundo a empresa, o motivo da paralisação foi um vazamento de vapor em um trocador de calor do circuito de água de alimentação principal. A peça reaproveita o vapor d’água que já passou pela turbina geradora e serve para melhorar o desempenho da geração de energia elétrica. (portal G1)

Aneel pode ficar só com quatro diretores até fevereiro de 2025; empate emperraria deliberações

Reportagem da Agência Infra destaca que integrantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Ministério de Minas e Energia (MME) estão em dúvida a respeito da interpretação da lei que rege os recursos humanos nas agências reguladoras. Há a possibilidade de a diretoria ficar com apenas quatro membros até 31 de janeiro de 2025, sem nenhum substituto para a vaga do diretor Hélvio Guerra, cujo mandato terminou na última sexta-feira (24/5).

De acordo com a reportagem, o problema estaria na data em que a lista tríplice para diretores substitutos foi enviada à União – em maio de 2024. Assim, o presidente da República teria até 31 de janeiro de 2025 para aprovar e publicar a lista, mas ninguém assumiria nesse período de vacância. Ela deveria ter sido enviada até 31 de dezembro do ano passado, argumentam especialistas do setor.

Havia o entendimento de que o superintendente mais antigo da agência poderia assumir o cargo interinamente imediatamente: na última segunda-feira (27/5). Mas não foi o que aconteceu. Oficialmente, em resposta à Agência Infra, a Aneel disse que “continuará as deliberações e ficará com quatro diretores até a aprovação e publicação da lista tríplice”.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O mercado de consumo brasileiro, o nono maior do mundo, ainda demora a acelerar de forma mais consistente e deve atingir, neste ano, a menor taxa de expansão desde 2020, quando o país parou por causa da pandemia. A expectativa é de crescimento real de 2,5% nos desembolsos com produtos e serviços no Brasil frente a 2023, segundo o relatório “IPC Maps 2024”, elaborado pela IPC Marketing Editora.

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O Estado de S. Paulo: O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou ontem (28/5), em suas redes sociais, que, em reunião com representantes de operadoras de planos de saúde, ficou acordado que serão suspensos os cancelamentos de contratos de convênios médicos de beneficiários “com algumas doenças e transtornos”. A Federação Nacional de Saúde Suplementar e a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), que representam o setor, confirmaram o acordo.

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O Globo: O governo sofreu novas derrotas ontem (28/5) no Congresso com a derrubada da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de impedir restrições à saída temporária de presos no regime semiaberto e a manutenção do veto que dificulta a punição para a disseminação de fake news de caráter eleitoral, medida tomada ainda pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Folha de S. Paulo: A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (28/5) projeto que tributa as compras de até US$ 50 em sites estrangeiros, como as plataformas asiáticas Shein, Shopee e Aliexpress, com uma alíquota de 20%. Hoje, as compras até esse valor são isentas da cobrança do Imposto de Importação.

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