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Investimentos em novas usinas solares vão chegar a R$ 9,5 bilhões até 2025 – Edição da Manhã

A energia solar representa pouco mais de 1% da matriz energética do país. Mas essa fatia saltará a 8% em dez anos, segundo expectativa do governo, destaca o jornal O Globo. Especialistas ouvidos pela reportagem, dizem que os investimentos para sustentar a meta já estão em curso. Somente em grandes usinas solares, estão previstos R$ 9,5 bilhões em projetos até 2025.

Na geração distribuída, em que a energia solar é produzida em painéis em telhados e fachadas de casas ou empresas – além das fazendas solares (que geram e vendem energia solar em terrenos) a estimativa é que outros R$ 16 bilhões sejam movimentados em investimentos, empregos e impostos, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).

Enquanto a geração distribuída aguarda novas regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Congresso, grandes usinas avançam. Segundo a consultoria Greener, especializada em energia solar, os R$ 9,5 bilhões que devem ser investidos em novas usinas só consideram empreendimentos já contratados em leilões. Ao menos outros R$ 10,6 bilhões foram aplicados até 2019. “O total de investimentos não inclui os próximos leilões que a Aneel deve realizar. Portanto, o total até 2025 será maior”, diz Márcio Takata, presidente da Greener.

Mas Takata observa que o gatilho para o crescimento virá do mercado livre, no qual as empresas podem comprar energia de qualquer fornecedor. O estudo da Greener mostra que 5 GW em projetos de usinas solares devem ser destinados ao mercado livre de energia elétrica.

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Elétricas devem ter 4º trimestre positivo

O Valor Econômico traz hoje (17/02) uma análise sobre o desempenho das empresas do setor elétrico no quarto trimestre de 2019. Segundo especialistas de bancos que acompanham o setor, a temporada de balanços desse período, a serem divulgados em breve, deve marcar o início de um ciclo benigno para as empresas de energia.

O destaque positivo serão as companhias que atuam no segmento de distribuição, mais diretamente beneficiado pelo reaquecimento da economia. As análises do Itaú BBA, JPMorgan e Safra indicam bons desempenhos esperados para Energisa, Equatorial e Neoenergia, companhias cujos ativos de distribuição se concentram no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões onde o consumo de energia cresceu de forma mais acentuada do que na média nacional no quarto trimestre.

Para as geradoras, os analistas apontam que o maior risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e a alta dos preços ‘spot’ no período tendem a afetar as empresas de formas diferentes, já que cada uma tem sua própria estratégia de alocação dos contratos de energia.

Petrobras pressiona CVM a decidir sobre política de preços

Um processo relacionado à conduta de ex-membros do conselho de administração da Petrobras, na época do primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff, aguarda há mais de um ano a retomada do julgamento na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), considerado demasiadamente longo pela atual gestão da estatal.

Reportagem do Valor Econômico explica que o processo teve origem em reclamações feitas por investidores que questionaram a legalidade da política de preços da Petrobras entre 2011 e 2014 e, particularmente, a regularidade da conduta dos administradores e do acionista controlador da companhia em relação à manutenção dos preços dos derivados de petróleo no mercado doméstico, abaixo dos preços praticados no mercado internacional. A área financeira da estatal estimou, em 2015, que a empresa teria perdido US$ 40 bilhões como resultado da política de preços dos derivados.

De acordo com a reportagem, a demora na retomada do julgamento desse processo na CVM é ruim para o mercado de capitais brasileiro: “O caso está lá (na CVM) parado há mais de ano, quando o papel do regulador é apurar e, se for o caso, punir”, diz fonte próxima da estatal.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a aprovação de novos concursos públicos federais virou moeda de troca do governo para pressionar o Congresso e conseguir aprovar a reforma administrativa. A equipe econômica decidiu segurar os processos seletivos até a nova proposta, que promete mexer com as carreiras do funcionalismo, receber o aval dos parlamentares. O Executivo ainda não encaminhou a proposta ao Congresso.

A Folha de S. Paulo destaca que o impacto do corte nas bolsas de pós-graduação, feito pelo governo em 2019, foi maior no Nordeste. Os financiamentos são feitos pela Capes, órgão vinculado à pasta da Educação, que passou por bloqueios de orçamento no ano passado, com redução de investimentos. Foram canceladas 7.590 bolsas (8% do total) para financiar pesquisas de pós-graduandos. Cursos das áreas de engenharia, educação e medicina foram os mais atingidos. Esse tipo de financiamento beneficia 84,6 mil estudantes. 

A principal reportagem de hoje (17/02) do jornal O Globo são as multas aplicadas todos os anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partidos, candidatos e políticos. De acordo com a reportagem, não existe fiscalização quanto ao pagamento dos valores. Não há lista de devedores, ou cadastro informando quem paga e quem não paga as multas. Dessa forma, ressalta o jornal, quem não quita o débito, na prática, não sofre sanção porque não existe um sistema de cobrança das dívidas.

O Valor Econômico informa que a Corte Especial do Tribunal Superior de Justiça (TSJ) decidiu, no início deste mês, que não aceitará mais a “reclamação”, que é o instrumento usado por advogados quando juízes não seguem jurisprudência firmada pela instância superior. Com a medida, o STJ praticamente acabou com a única forma de corrigir decisões de instâncias inferiores que contrariam entendimentos já consolidados pelo próprio tribunal.

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