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Itaipu estuda cenários para renegociação com Paraguai – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a Itaipu Binacional trabalha com quatro cenários diferentes para a renegociação do Anexo “C” do Tratado de Itaipu, documento que trata das bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade da hidrelétrica e que está previsto para ser revisto em 2023.

Os cenários fazem parte de relatório que será entregue em fevereiro ao Ministério de Minas e Energia (MME), para iniciar as negociações oficiais com o Paraguai. “O relatório não apresenta alguma coisa conclusiva. Ele apresenta quatro cenários”, afirmou o diretor-geral da parte brasileira de Itaipu Binacional, o general Joaquim Silva e Luna, ao Valor. As decisões com relação à renegociação do Anexo “C” ficarão a cargo do Executivo e seus ministérios.

Os cenários estudados por Itaipu levam em conta a quantidade de energia que o Paraguai pretenderá utilizar no futuro (atualmente o país vizinho consome apenas 15% da energia total da hidrelétrica).

Novos poços do pré-sal frustram expectativas, diz consultoria

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Relatório da consultoria internacional Wood Mackenzie, divulgado este mês, destaca que as petroleiras Petrobras e Shell encontraram indícios de óleo e gás em seus poços arrematados nos últimos leilões do pré-sal, mas nada economicamente atrativo por ora. De acordo com a consultoria, os dois primeiros poços perfurados em áreas da 3ª Rodada de partilha (o primeiro leilão de novas áreas exploratórias do pré-sal) “decepcionaram”.

Diz o relatório: “Os poços da disputada rodada de 2017 até agora não conseguiram produzir uma descoberta viável. As indicações são de que tanto Peroba [operado pelo consórcio Petrobras/ BP / CNODC ] quanto Alto de Cabo Frio Oeste foram não-econômicos”.

As empresas não confirmam a informação. A Shell diz que o resultado de Alto de Cabo Frio Oeste “ainda está sendo consolidado” e que, a partir das conclusões da campanha de exploração, definirá os próximos passos. A Petrobras afirma que identificou em Peroba gás com teor de CO2 e que o consórcio “prossegue com a avaliação da área”.

O Valor Econômico destaca, como principal reportagem da edição de hoje (27/01), que apesar de as expectativas iniciais não terem se confirmado, as petroleiras pretendem acelerar a prospecção no pré-sal.

ONS discute estratégia com agentes

Está marcada para o dia 6 de fevereiro, às 14 horas, no Rio de Janeiro, a terceira reunião estratégica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) com os agentes setoriais, para debater as questões principais que envolvem a operação e como as iniciativas do ONS impactam os agentes.

Também serão discutidos os desafios e cenários que se impõem para a operação do setor elétrico, para que o ONS possa tomar decisões estratégicas corretas. (Fonte: Paranoá Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a proposta de reforma administrativa que será enviada pelo governo ao Congresso deve atacar a concessão dos chamados “penduricalhos” (auxílios ou vantagens que são acrescidos aos salários de servidores) e com o reajuste de salários retroativos, uma prática ainda comum no serviço público brasileiro. A proposta atingirá as regras dos servidores da União, dos Estados e dos municípios. Entre os benefícios que serão proibidos estão as promoções e progressões exclusivamente por tempo de serviço.

A Folha de S. Paulo segue com a série de reportagens que tem publicado sobre os contratos de publicidade firmados com empresas, pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Na edição de hoje (27/01) o jornal informa que a Secom fez mudanças na estratégia da campanha de publiciuade sobre a reforma da Previdência, a maior e mais cara do Planalto no ano passado, privilegiando na distribuição de verbas emissoras de televisão que são clientes de uma empresa do secretário Fábio Wajngarten e emissoras religiosas, apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro. A legislação vigente proíbe integrantes da cúpula do governo de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões.

O jornal O Globo destaca que o programa Bolsa Família voltou a enfrentar fila de pessoas aguardando pelo benefício. De acordo com a reportagem, desde junho de 2019, a fila saltou de zero, patamar que se encontrava havia um ano, para 494.229 famílias. A espera é a maior desde 2015, quando mais de 1,2 milhão de famílias aguardavam o auxílio. São famílias cujo perfil de renda é compatível com programa e já estão cadastradas – mas continuam sem a ajuda de R$ 89 por pessoa.

De acordo com a reportagem, entre janeiro de 2018 e maio de 2019, a média mensal de novos benefícios concedidos era de 261.429. Desde junho, esse número caiu drasticamente, e hoje esse número está em 5.667. Em nota, o Ministério da Cidadania afirma que a redução de benefícios se deu por questões orçamentárias e combate a fraudes, e cita ainda uma reformulação do programa, em curso na Executivo.

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