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Itaú BBA estuda entrar na comercialização de energia elétrica – Edição da Manhã

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Itaú BBA avalia alternativas e oportunidades para ingressar no negócio de comercialização de energia elétrica. A ideia é atender à demanda dos clientes do braço de atacado do conglomerado.

A reportagem ressalta que, assim, o banco segue os passos dados por rivais. O Santander Brasil criou, no ano passado, uma comercializadora e o BTG Pactual opera, há anos, no segmento, figurando entre os maiores comercializadores de energia, em volume contratado.

A compra e venda de energia tem atraído muita atenção de investidores, por conta do crescimento dos últimos anos e da perspectiva de ampliação do mercado. As discussões sobre a modernização do setor elétrico, que envolvem a liberalização deste segmento, hoje restrito a grandes consumidores, têm se acelerado. Procurado pela reportagem, o Itaú BBA não comentou a notícia.

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Gás em terra e GNL batem pré-sal em leilão de energia da Aneel

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Com diferentes abordagens, o resultado do leilão de energia A-6, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que contratou na semana passada uma capacidade instalada de 2.979 megawatts (MW), com entrega para daqui a seis anos, segue em análise pela imprensa.

O Valor Econômico destaca, em matéria publicada hoje (25/10), que o leilão consagrou o modelo “gas-to-wire” (como é conhecida a construção de termelétricas próximas ao poço produtor de gás). Em meio às discussões para a abertura do mercado brasileiro de gás natural, a licitação consolidou a Eneva e a Imetame entre as principais produtoras privadas de gás em terra do país. Por outro lado, as grandes petroleiras do pré-sal não conseguiram emplacar seus projetos e, como consequência, garantir mercado consumidor para suas respectivas produções.

A reportagem destaca, ainda, que, ao todo, três termelétricas a gás foram contratadas no A-6, somando 734 MW, o equivalente a cerca de 25% da potência total negociada no leilão. As usinas a gás foram a principal fonte negociada no certame. Além das duas térmicas gas-to-wire – Parnaíba II (92 MW), da Eneva, e Prosperidade II (37 MW), da Imetame – o pregão contratou, ainda, um terceiro empreendimento a gás: o Novo Tempo Barcarena (604 MW), mas que consumirá combustível importado via cargas de gás natural liquefeito (GNL). O empreendimento pertence à Golar Power.

Petrobras tem lucro de R$ 9,1 bilhões no terceiro trimestre

A Petrobras divulgou o resultado do terceiro trimestre de 2019 ontem (24/10), no fim da tarde. Impulsionada pelo crescimento da produção no pré-sal, a estatal melhorou os desempenhos financeiro e operacional no período. A dívida caiu, o volume de petróleo e gás extraídos avançou ainda mais e o lucro líquido ficou em R$ 9,1 bilhões, 36,8% acima de igual período do ano passado.

O jornal O Estado de S. Paulo destaca que o resultado foi acima da projeção do mercado que, segundo analistas ouvidos pela reportagem, seriam de lucro líquido de R$ 7,5 bilhões. A empresa anunciou eventos não recorrentes, que tiveram efeito positivo de R$ 1,5 bilhão. O destaque foi a venda do controle da BR Distribuidora, que gerou ganho de R$ 13,9 bilhões. A empresa anunciou, também, perda com contingências judiciais de R$ 2,9 bilhões e baixa contábil de R$ 2,4 bilhões. 

Petróleo extra-pesado é o pior entre todos os que poderiam cair no mar

O portal de notícias G1 entrevistou geólogos, engenheiros e químicos para entender como são feitas as análises de petróleo cru e quais as principais características dessa substância. Para eles, o óleo que atinge o Nordeste, do tipo extra-pesado, é o mais prejudicial ao meio ambiente porque sua decomposição é mais lenta.

“Ele tem mais fracões tóxicas do que um óleo leve, cujos componentes seriam vaporizados mais facilmente”, diz Gonçalves, da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI/SP). “Enquanto ele está no mar você ainda pode retirá-lo com uma separação do tipo líquido-líquido. Mas, depois que ele entra em contato com a areia, a remoção torna-se muito mais difícil.”

Conselheiro é contra capitalizar Eletrobras em R$ 10 bilhões

O Valor Econômico traz hoje (25/10) uma matéria sobre o voto do conselheiro independente Mauro Rodrigues da Cunha na reunião do conselho de administração da Eletrobras, realizada em 14 de outubro e que decidiu pela capitalização de R$ 10 bilhões da estatal. Rodrigues da Cunha se manifestou contrariamente à realização da operação.

De acordo com a reportagem, o conselheiro, um dos pioneiros no Brasil na defesa de boas práticas de governança corporativa, não vê justificativa para a Eletrobras buscar recursos dos acionistas neste momento, conforme manifestou em seu voto por escrito. E aponta questões delicadas relacionadas ao momento da transação e até incoerência na argumentação.

Além de uma esperada melhora do balanço, a Eletrobras acredita que a operação vai gerar um reforço de caixa, com potencial para redução do nível de endividamento. A ata completa do encontro foi divulgada na quarta-feira (23/10). Rodrigues da Cunha foi indicado como membro independente pela União. Procurado pela reportagem, ele não quis comentar.

PANORAMA DA MÍDIA

A Folha de S. Paulo informa que o Ministério da Economia e o de Relações Exteriores avaliam os impactos de uma eventual saída do Brasil do Mercosul. Técnicos das pastas e da Advocacia Geral da União (AGU) foram acionados para detalhar os acordos e tratados que afetam cada país e o bloco econômico. De acordo com a reportagem, ainda não há um cálculo preciso do impacto de uma ruptura, mas entram nessa conta perdas bilionárias decorrentes do fim das exportações brasileiras com tarifas diferenciadas aos países do bloco e as perdas para cidadãos.

Para entrar e sair nos países vizinhos, seria preciso passaporte com visto. Famílias que vivem nesses lugares teriam permanência cancelada. Diplomas perderiam a validade. O jornal informa, ainda, que no centro desse debate está a resistência da Argentina a uma política de redução da TEC (tarifa externa comum), que incide sobre os produtos exportados pelo bloco para outros países.

O Valor Econômico informa, como principal destaque da edição de hoje (25/10), que para flexibilizar o uso das receitas orçamentárias, o projeto de emenda constitucional (PEC) do novo pacto federativo desvincula as receitas dos cerca de 280 fundos setoriais criados para financiar investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Os recursos dos fundos passariam a bancar gastos discricionários.

De acordo com o jornal, o plano da equipe econômica é destinar para investimentos parcela dos R$ 50 bilhões que espera obter com a desindexação de boa parte das despesas públicas. Os gastos obrigatórios com saúde e educação podem ser parcialmente flexibilizados, à medida que os governantes, cumprindo os valores mínimos, escolham onde alocar mais recursos, conforme a demanda.

Os jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense trazem como manchete a retomada do julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Retomado na tarde de ontem (24/10), o julgamento ainda não chegou ao fim. Até agora, quatro ministros votaram pela tese da prisão antecipada e três defenderam as punições só depois do trânsito em julgado – ou seja, quando forem analisados todos os recursos disponíveis à defesa. A conclusão do caso foi adiada para a primeira semana de novembro.

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