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Itaú cria estrutura para operar em energia – Edição da Manhã

O Itaú Unibanco vai entrar no setor elétrico, para aproveitar a maior abertura do mercado livre nos próximos anos, informa o Valor Econômico. Nesse sentido, o banco está montando uma comercializadora, quer desenvolver produtos relacionados à commodity e não descarta, no futuro, vender energia diretamente a seus clientes pessoa física por meio de aplicativo.

O primeiro passo concreto é a abertura de uma mesa de comercialização de energia, movimento que depende ainda de autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e de uma comunicação ao Banco Central (BC), mas a expectativa do Itaú é que a área se torne operacional no fim do primeiro semestre. Na condução da nova estratégia do Itaú está o executivo Oderval Duarte, especialista em energia contratado na semana passada, que montou e liderou, durante 15 anos, a mesa de comercialização do ativo no BTG Pactual. A recém-criada diretoria de comercialização de energia do banco ficará vinculada à tesouraria.

A reportagem destaca que a nova área não é a única incursão do Itaú no setor elétrico. Em dezembro de 2018, o banco fez aporte de R$ 600 milhões na Energisa Participações, ficando com 12,3% do capital total. No fim do ano passado, injetou R$ 1 bilhão na Equatorial Distribuição, ficando com 9,9% da empresa, que atua no Maranhão e no Pará. Em outra frente, a Itaúsa – holding controladora do Itaú – fez uma grande aposta no setor de gás liquefeito de petróleo (GLP) no ano passado. A companhia adquiriu 49% da Copagaz, que por sua vez liderou o consórcio vencedor da disputa pela Liquigás.

Plano de negócios da Eletrobras volta à pauta do conselho

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O Valor Econômico informa que o conselho de administração da Eletrobras deve retomar nas próximas semanas a discussão sobre o plano diretor de negócios e gestão da companhia para o período 2020-2024. A expectativa é que o documento seja aprovado ainda em janeiro, com um conjunto de metas, entre elas a adoção de medidas relacionadas ao plano de capitalização e privatização da holding e a solução para a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3.

De acordo com a reportagem, outra meta será dedicada à inovação e tecnologia, com investimentos em automação de subestações, repotenciação de hidrelétricas e modernização de ativos de transmissão.

Mário e Adriano Ometto planejam retomar usina vendida à Abengoa

Mario Dedini Ometto e seu filho, Adriano Gianetti Dedini Ometto, querem comprar de volta uma das usinas que venderem à empresa espanhola Abengoa. O Valor Econômico informa que esse movimento ocorre depois de terem encerrado uma briga jurídica com o grupo espanhol, que se estendeu por 12 anos. De acordo com a reportagem, os dois empresários planejam apresentar uma proposta pela Usina São Luiz, em Pirassununga (SP), dentro do leilão judicial da unidade. Para isso, procuram um sócio dos setores de energia ou combustíveis.

A usina é considerada estratégica. Além de ter um parque industrial moderno, que inclui uma planta de cogeração de energia a partir do bagaço da cana, também está próxima do terminal da Petrobras em Paulínia e do eixo Rio-São Paulo, principal polo consumidor de combustíveis do país, o que confere vantagem competitiva ante outras unidades também à venda. 

PANORAMA DA MÍDIA

O fim do foro especial para crimes comuns cometidos por todas as autoridades do país, inclusive juízes e integrantes do Ministério Público, voltará à pauta do Congresso em 2020, informa o jornal O Globo. Parlamentares negociam uma mudança na proposta inicial, que está há dois anos na Câmara e ainda não foi votada: incluir o impedimento ao de primeira instância de decretar medidas cautelares contra políticos, como prisão, quebra de sigilo bancário e telefônico e ordem de busca e apreensão. De acordo com a reportagem, a opção seria uma forma de proteger os parlamentares dos novos responsáveis pelas investigações hoje supervisionadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Líderes argumentam que a restrição se justifica para evitar “ativismo” dos juízes de primeira instância.

A Folha de S. Paulo destaca que o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o alcance da decisão que retirou o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, programado para abril, já movimenta um mercado bilionário de créditos tributários. Apesar de o STF ainda não ter analisado o recurso da União que tenta invalidar todos esses créditos, contribuintes têm obtido em instâncias inferiores decisões favoráveis e transitadas em julgado.

O jornal O Estado de S. Paulo traz como principal destaque da edição desta segunda-feira (13/01), uma entrevista com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Ao jornal, Moro disse que é preciso resolver o que considera “problemas técnicos graves” na figura do juiz de garantias, medida incluída por deputados no pacote anticrime, de sua autoria, e mantida pelo presidente Jair Bolsonaro. “Muitas questões ficaram indefinidas. É indicativo de que faltou debate, apesar de a Câmara ter sido alertada”, afirmou Moro.

O destaque de hoje do Valor Econômico é o ambiente competitivo das chamadas “maquininhas”, utilizadas na captura de pagamentos com cartões. Os preços mais baixos reduzirão os ganhos obtidos em cada transação, o que o setor espera venha a ser compensado por um aumento de volume movimentado decorrente da conquista de novos clientes.

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