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Leilão da ANP inclui blocos de petróleo próximos a Fernando de Noronha e Atol das Rocas – Edição da Manhã

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o próximo leilão de exploração marítima de petróleo, marcado para o dia 7 de outubro, inclui, entre as suas 92 ofertas, alguns blocos com impacto direto e sobreposição a algumas das regiões mais sensíveis e importantes do ecossistema de recifes do Brasil.

Trata-se da chamada “Cadeia de Fernando de Noronha”, região que envolve a sequência de montes submarinos que se conectam no litoral e que formam o arquipélago de Fernando de Noronha e a reserva biológica Atol das Rocas.

A reportagem ressalta que a região apresenta biodiversidade única, com reconhecimento internacional devido à riqueza de seu ecossistema. A área de preservação integral também é fundamental para manter a subsistência de todas as atividades de pesca e turismo.

O Atol das Rocas é classificado como reserva biológica e o Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha teve as áreas do arquipélago e de seu entorno decretadas como Área de Proteção Ambiental em 1.989.

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Senado aprova projeto sobre inclusão de custos de energia solar no financiamento habitacional 

O Senado aprovou ontem (30/09) projeto de lei que permite ao comprador de um imóvel incluir o valor da instalação de sistema de geração de energia solar no financiamento no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação.

Reportagem da Folha de S. Paulo explica que a regra poderá ser aplicada a operações de financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão, limite de financiamento do SFH. O texto define ainda que o financiamento da instalação do sistema de energia não poderá ultrapassar os 10% do valor do imóvel.

“O objetivo desse limite é forçar o mercado a buscar soluções mais baratas de geração fotovoltaica, principalmente no caso de imóveis de menor valor, bem como evitar o desvirtuamento do objetivo principal do financiamento imobiliário, que é a aquisição do imóvel”, afirmou no parecer o relator da proposta, senador Irajá (PSD-TO).

Leilão de energia termina com preço médio de R$ 238,37 / MWh

Como era previsto pelo mercado, o leilão A-5, para compra de energia gerada por novos empreendimentos a partir de 2026, terminou com baixa contratação, informa o Valor Econômico. Foram 151 megawatts (MW) médios contratados em 40 usinas, que somam garantia física de 375 MW médios e 860,8 MW de potência.

O preço médio do certame ficou em R$ 238,37 por megawatt-hora (MWh), enquanto o deságio médio atingiu 17,48%. Ao todo, foram negociados 25.145 GWh de energia, que correspondem a R$ 5,9 bilhões ao longo da duração dos contratos. Em investimentos, os projetos contratados somam R$ 3,0 bilhões.

Na ponta compradora, estiveram as distribuidoras Light, CPFL Jaguari, CPFL Paulista, Cemar (grupo Equatorial) e Celpa (grupo Equatorial). Todas as fontes participantes do certame tiveram produtos negociados.

Eólica vendeu menos no leilão A-5, mas segue como fonte de menor custo, diz Abeeólica

O leilão A-5 deste ano teve menor participação de projetos eólicos, mas a fonte continuou sendo a que apresenta menores custos, destacou a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

“Vendemos menos do que costumamos vender em leilões regulados, mas já esperávamos que seria um leilão pequeno. Vale notar que a eólica, no preço de venda médio, foi a fonte de menor custo, apresentando grande competitividade. Considerando o cenário de uma demanda baixa já esperada, avalio que tivemos um bom resultado”, disse, em nota, Elbia Gannoum, presidente da entidade.

No certame realizado ontem (30/09), foram comercializados 11 novos projetos eólicos, que somam 161,3 megawatts (MW) de capacidade. Localizados nos Estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco, os projetos vendidos representam investimentos de cerca de R$ 633 milhões, em contratos de 15 anos, com entregas previstas para 2026. Segundo a Abeeólica, a fonte eólica foi responsável por 18,4% dos 151 MW médios comercializados no leilão. (Valor Econômico)

Leilão A-5 encoraja empresas de recuperação energética do lixo

O Valor Econômico informa que o resultado do leilão de energia nova A-5, realizado ontem pela manhã (30/09) foi considerado positivo pelo setor que atua com recuperação energética de resíduos sólidos urbanos. Essa foi a primeira vez que a tecnologia pôde participar das licitações do mercado regulado, passando a estar incluída no rol de fontes para a expansão da matriz brasileira.

Em nota, o presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), Yuri Schmitke, disse que o desempenho foi positivo e que o setor já se prepara para participar de outros leilões.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou para o certame desta quinta-feira doze projetos de “waste-to-energy” (WTE), totalizando 315 megawatts (MW). A licitação resultou na contratação de uma usina do tipo, a URE Barueri, da Orizon Valorização de Resíduos. O empreendimento, que será implantado em Barueri (SP), vendeu 12 MW no leilão, ou seja, 75% de sua capacidade total ofertada. Segundo a Orizon, o investimento na planta será da ordem de R$ 500 milhões.

Corte de energia por falta de pagamento volta a ser permitido a partir de outubro

O corte de energia por falta de pagamento no caso dos consumidores de baixa renda voltará a ser permitido a partir desta sexta-feira (01/10), informa o jornal O Globo. Em abril, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu o corte de luz por inadimplência para os beneficiários da tarifa social em razão da crise provocada pela pandemia do coronavírus.

Inicialmente, a medida valeria até 30 de junho, mas foi prorrogada pela agência até 30 de setembro. Agora, não há previsão de outro adiamento. A proibição do corte contemplou cerca de 12 milhões de famílias que se enquadram na tarifa social de energia elétrica.

GM antecipa meta de usar apenas energia renovável nos EUA

A General Motors anunciou ontem (30/09) que planeja abastecer todas as suas instalações nos EUA apenas com fontes de energia renovável até 2025, encurtando em cinco anos o prazo estabelecido anteriormente pela montadora, informa a Folha de S. Paulo. Segundo a empresa, com a antecipação, a GM vai evitar a emissão de 1 milhão de toneladas carbono que seriam produzidas entre 2025 e 2030.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que a Petrobras tem a intenção de envolver outras empresas da indústria de óleo e gás no programa social de apoio às famílias em situação de vulnerabilidade, para permitir acesso a insumos como o gás de cozinha, o GLP.

Segundo a reportagem, não se sabe até agora se empresas privadas poderiam aderir, mas a ideia é buscar outros atores na indústria de petróleo e gás que, eventualmente, possam se interessar. Dessa forma poderia se aumentar os valores envolvidos e o alcance do programa. Chegou-se a cogitar, inclusive, uma espécie de “matchfunding”, com a Petrobras aportando um determinado valor para outro tanto que empresas privadas colocassem.

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A taxa de desemprego no Brasil recuou para 13,7% no trimestre encerrado em julho, informou ontem (30/09) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em abril, a taxa era de 14,7%. Em julho do ano passado, estava em 13,8%. (Folha de S. Paulo)

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O governo avalia distribuir vale-gás a beneficiários do Bolsa Família. Uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que, em 16 estados, o preço médio do botijão já está acima de R$ 100 – quase 10% o valor do salário mínimo. (O Globo)

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que, depois de levar mais de quatro anos para ser aprovado na Câmara, o projeto de lei que impõe barreiras aos supersalários no funcionalismo público agora empacou no Senado. A reportagem ressalta que o texto foi encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em agosto e, passados quase dois meses, nem sequer há um relator definido, o primeiro passo para fazer a tramitação andar. O motivo, segundo senadores ouvidos pelo Estadão, é a pressão de representantes do Poder Judiciário para barrar a proposta.

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