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Leilão da distribuidora da CEB está previsto para 27 de novembro – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê realizar em 27 de novembro deste ano o leilão de privatização da distribuidora de energia da Companhia Energética de Brasília (CEB). A sessão pública deve acontecer na sede da B3, em São Paulo. O edital da licitação ainda não foi publicado.

Segundo cronograma apresentado pelo banco nesta manhã (14/10) em audiência pública sobre a privatização, o lançamento do edital deve acontecer em 5 de novembro. O BNDES foi contratado pela CEB no ano passado para estruturar o projeto de desestatização da distribuidora de energia.

O processo já está nas etapas finais, mas o banco ainda deve realizar um relatório a partir da sondagem de mercado e uma apresentação às empresas interessadas na licitação. Entre as companhias elétricas que já declararam estarem analisando o ativo, estão Equatorial, Neoenergia e EDP.

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O Correio Braziliense esclarece que o valor arrecadado com o leilão será transferido para a CEB Holding, com 80% das ações sendo do governo do Distrito Federal e 20% do mercado.

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Energisa prepara entrada no Rio de Janeiro com geração distribuída da Alsol

A Agência Estado informa que a Energisa prepara a expansão de seu negócio de geração distribuída (GD) para o mercado do Rio de Janeiro, por meio de sua subsidiária Alsol, que atua com esse formado em Minas Gerais. A empresa já mapeou um terreno e está desenvolvendo o projeto básico de uma usina solar de 3 megawatts pico (MWp), que deve oferecer energia na área de concessão da Enel no estado. As obras estão previstas para começar no início de 2021.

Audiência virtual debate revisão extraordinária da Energisa Acre

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai realizar amanhã (15/10) audiência pública virtual para debater a proposta de revisão tarifária extraordinária da Energisa Acre. Os novos valores, se aprovados passariam a vigorar a partir de 13/12. A proposta da Aneel prevê um reajuste cujo efeito médio para os consumidores é de 4,87%, sendo 5,55% para a alta tensão e 4,72% para a baixa tensão. A audiência é parte da consulta pública 055/2020. (Energia Hoje)

Sem pagar conta, governo de Roraima tem luz cortada em serviços não essenciais

O jornal O Estado de S. Paulo informa que diversas secretarias de administração do governo de Roraima estão no escuro nesta quarta-feira (14/10). A reportagem destaca que a concessionária Roraima Energia decidiu dar um basta ao calote que o governo estadual tem dado na conta de luz e enviou agentes para cortar a energia de secretarias que prestam serviços considerados não essenciais, como de saúde e segurança pública.

O corte de energia já tirou do ar a rádio estadual, com interrupção do abastecimento da Rádio Difusora de Roraima (Rádio Roraima). Também estão no escuro a Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima) e a Secretaria de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes).

A empresa afirma que fez de tudo para chegar a um acordo de quitação de dívida com o governador Antônio Denarium (ex-PSL, sem partido), mas o caso não avançou. Do início da atual gestão estadual, janeiro de 2019, até agora, já se acumula uma dívida vencida e não paga de aproximadamente R$ 88 milhões.

Aprovado plano de universalização rural da Roraima Energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem (13/10) o novo plano de universalização rural da Roraima Energia, para o biênio 2020-2022. De acordo com o processo aprovado na reunião semanal de diretoria, o plano favorece envolve a realização de 15.054 ligações por meio de redes convencionais em 15 municípios. As informações são do portal Energia Hoje.

Novo projeto da usina Cocal produzirá gás biometano a partir da cana-de-açúcar

O projeto da usina Cocal, de Narandiba (SP), que produzirá biometano a partir da cana de açúcar, continua em plano de expansão para o período 2020-2024, informa o portal Nova Cana. A viabilização ainda depende da obtenção de autorização do órgão regulador, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do estado de São Paulo (Arsesp).

Em nota, a Arsesp esclarece que o projeto da usina Cocal está sendo avaliado no âmbito da 4ª Revisão Tarifária Ordinária da GasBrasiliano, a qual seguirá o cronograma publicado na Deliberação Arsesp nº 959, tendo sua finalização ainda em 2020.

A expectativa da companhia é que a planta produza, durante sua fase 1, um volume de 33,5 milhões de Nm³ (normal metro cúbico) de biogás ao ano. No período de safra, a produção deve ficar em torno de 114 mil Nm³ por dia. Além disso, com essa produção, a exportação de energia será de até 33,3 mil MWh ao ano.

A petroleira britânica BP aposta no etanol brasileiro e vai investir mais de R$ 1 bilhão em canaviais

A British Petroleum (BP) anunciou que deseja elevar consideravelmente a produção de energia a partir de fontes renováveis. Apesar da companhia mirar no etanol no Brasil, devido a pandemia, é a produção de açúcar que tem atraído a petrolífera.

A empresa administra 11 usinas de açúcar e etanol no país, juntamente com a gigante americana do agronegócio Bunge. “Os preços do açúcar em reais saltaram para um nível muito atraente para as usinas no Brasil”, disse Geovane Dilkin Consul, CEO da joint venture. Segundo ele, esse movimento permitiu que a indústria “não sofresse muito”.

As usinas podem destinar mais ou menos cana para fazer açúcar ou etanol, dependendo de qual produto oferece melhor retorno. Enquanto a maior parte do açúcar é exportada, o etanol abastece a frota doméstica de carros flex.

Em setembro, a BP prometeu reduzir a produção de petróleo e gás em 40% ao longo da próxima década e multiplicar por 20 a produção de energia renovável. O etanol brasileiro é fundamental para alcançar essa meta. (Click Petróleo e Gás – com conteúdo Bloomberg)

PANORAMA DA MÍDIA

O aumento emergencial de gastos públicos adotado pelo governo para combater a crise provocada pela pandemia de covid-19 deve levar o Brasil a registrar déficit primário até 2025, quando atingirá um resultado negativo de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB), apontam estatísticas do Fundo Monetário Internacional (FMI) no documento Monitor Fiscal.

De acordo com o Fundo, o déficit primário – que é o resultado entre os gastos do governo e a sua receita, sem levar em conta as despesas com juros da dívida pública – deve saltar de um resultado negativo, como proporção do PIB, de 1% em 2019 para 12% em 2020. Em abril, o FMI estimava que o déficit primário neste ano atingiria 5,2% do PIB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O jornal O Globo informa que o governo de Portugal anunciou hoje (14/10) que vai elevar o nível de alerta em todo o país, decretando novamente estado de calamidade, último nível antes do estado de alerta. A medida, que passará a valer a partir de 0h de quinta-feira (20h, horário de Brasília), é uma resposta à alta dos casos de Covid-19 — segunda onda que atinge boa parte do continente europeu.

Foi anunciado ainda que as autoridades de segurança e sanitárias irão intensificar as fiscalizações, seja em espaços públicos ou em empresas e restaurantes. Aqueles que descumprirem as diretrizes poderão receber multas de até 10 mil euros (cerca de R$ 65,5 mil).

 

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