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Leilão de energia A-4 deve ter novo contrato para usinas solares, informa a Aneel – MegaExpresso – edição das 15h

A agência de notícias Reuters destaca que o leilão de energia A-4, que contratará novos projetos de geração para operação a partir de 2023, deverá ter uma nova modalidade de contrato para as usinas solares vencedoras. A informação é do diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa.

O edital do certame, que deverá ser colocado em audiência pública ainda hoje (09/04), prevê que as usinas solares que saírem vitoriosas na licitação assinarão contratos na modalidade “por quantidade”, e não mais “por disponibilidade”, como nas licitações anteriores.

Segundo Feitosa, a mudança ocorre devido a uma visão de que a fonte solar já está madura, permitindo que os investidores assumam riscos adicionais, como já havia acontecido com parques eólicos, que também tiveram seus contratos alterados para a modalidade “por quantidade”, em 2018. O leilão será realizado em 28 de junho.

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Energia solar supera eólica no cadastro para leilão A-4

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A energia solar superou a energia eólica na oferta de potência para o próximo leilão A-4, que terá somente fontes renováveis e deverá ser realizado em 28 de junho. De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foram cadastrados 1.581 projetos, ou 51,2 gigawatts (GW) de capacidade instalada.

Os projetos serão avaliados para saber os que poderão efetivamente participar do leilão, levando em conta, entre outros critérios, a licença ambiental e as linhas de transmissão possíveis de conexão dos empreendimentos.

A energia solar fotovoltaica apresentou 751 projetos, com capacidade instalada total de 26,2 GW, superando os 23,1 GW da energia eólica, que também cadastrou 751 projetos. As informações foram publicadas pelo site Ambiente Energia.

Revisão das regras de outorga de PCHs entra em audiência pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a abertura de audiência pública com a proposta de revisão dos critérios e procedimentos para obtenção de autorização para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A revisão das normas atuais procura avançar na simplificação do processo de análise dos pedidos de outorgas para esse tipo de empreendimento. As contribuições serão recebidas entre 11 de abril e 12 de junho.

Entre os aperfeiçoamentos propostos pela agência está a devolução ao empreendedor da garantia de registro após a publicação do Despacho de Registro da Adequação do Sumário Executivo (DRS-PCH). Mais informações no Canal Energia.

Desafios da eficiência energética na indústria

O site Ambiente Energia publicou uma análise sobre o consumo racional da energia como um dos caminhos para o desenvolvimento sustentável do Brasil nos próximos anos. A análise é focada na dinâmica do setor industrial brasileiro em relação à eficiência energética e à eficiência produtiva, com base em uma vertente de estudos econômicos recentes, que mostram como a alocação eficiente de recursos, entre eles o capital, o trabalho e a energia elétrica, afeta a produtividade.

A análise foi feita a partir de dados anuais sobre a planta industrial, abrangendo 106 setores das indústrias extrativas e de transformação, no período de 2003 a 2015. De acordo com o texto publicado no Ambiente Energia, os resultados desse trabalho “não apenas mostram o potencial econômico da agenda de eficiência energética no Brasil como também ilustram alguns de seus desafios”.

Um dos desafios citados é a relação entre eficiência energética e eficiência produtiva na indústria brasileira, ou seja, os desafios de promoção da eficiência no Brasil estão alinhados a questões mais amplas sobre a produtividade do setor.

Após denúncia, comissão do Senado vai à Justiça contra leilão de petróleo ao lado de Abrolhos

O Estado de S. Paulo informa que a Comissão de Meio Ambiente do Senado ingressou ontem (08/04), na Justiça Federal,com uma ação de ‘tutela cautelar antecedente’, para que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) exclua sete blocos de petróleo da 16.ª Rodada de Licitações, prevista para ocorrer em outubro.

Na ação, os parlamentares se baseiam na denúncia publicada ontem pelo Estado, a qual revela que pareceres da área técnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram ignorados pelo presidente do órgão, Eduardo Fortunado Bim. O parecer técnico indicava que sete blocos, alguns deles localizados em região extremamente sensível ao meio ambiente e próximos ao Parque Nacional de Abrolhos, fossem excluídos do leilão.

“Não podemos colocar a questão econômica acima da preservação do meio ambiente”, declararam os senadores, em nota, sobre a ação.

PANORAMA DA MÍDIA

Dados do portal Rio Transparente, sobre a execução orçamentária da prefeitura do Rio de Janeiro, coletados pelo jornal O Globo nesta terça-feira (09/04), mostram que, de janeiro até hoje, o município não gastou um centavo na manutenção da drenagem urbana da cidade e na contenção de encostas.

De acordo com a reportagem, “os R$ 8.297.106,09 pagos para as empreiteiras contratadas para os serviços de drenagem quitaram apenas faturas por serviços prestados, principalmente, no ano passado”. O temporal de ontem (08/04), que deixou três mortos na cidade, é o terceiro registrado em 2019.

O portal de notícias UOL também publicou, na tarde de hoje, várias matérias sobre a chuva no Rio. Uma das reportagens mostra o novo desabamento de um trecho da ciclovia Tim Maia – o quarto, desde que a estrutura foi Inaugurada em janeiro de 2016.

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