A Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou, em comunicada ao mercado, que o leilão de compra de energia incentivada de fontes solar e eólica, realizado na última sexta-feira (20/09), contratou 127,9 MW médios, pelo prazo de 15 anos, com início de fornecimento em janeiro de 2023.
Para a Copel, a energia comprada na licitação ainda servirá como um “seguro”, dado que a companhia verá vencer em 2023 a concessão de sua maior hidrelétrica, a usina Foz do Areia, com uma capacidade instalada de 1,67 gigawatt. Fonte: Canal Energia.
Reestruturação ministerial pode atingir o MME
A Folha de S. Paulo traz hoje (23/09) uma matéria sobre possíveis trocas de ministros, na tentativa do governo federal de ampliar alianças e, também, por insatisfação do presidente Jair Bolsonaro com o desempenho de titulares. De acordo com a reportagem, as alterações serão feitas lentamente ao longo dos próximos meses, evitando movimentos bruscos que poderiam desestabilizar o governo.
A Folha informa, ainda, que os ministros do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, estão entre os que poderão ser substituídos, por descontentamento do presidente com o desempenho das pastas. Além dos dois, outros titulares poderão ser trocados, para acomodar alianças políticas. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, seria um deles.
Arábia Saudita vai restaurar toda a produção de petróleo na próxima semana
A agência de notícias Reuters informa que a Arábia Saudita recuperou cerca de 75% da produção de petróleo perdida após os ataques às suas instalações e deverá restaurar todo o fluxo até o início da próxima semana. A produção de petróleo na planta de Khurais está agora em mais de 1,3 milhão de barris por dia (bpd), enquanto o bombeamento em Abqaiq, outro local atingido pelo ataque de 14 de setembro, está perto de 3 milhões de bpd, segundo a reportagem. Os ataques às unidades de Khurais e Abqaiq, dois dos maiores complexos petrolíferos do país, afetaram 5,7 milhões de bpd da capacidade de produção.
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico informa que o Diário Oficial da União desta segunda-feira (23/09) traz decreto sobre a arbitragem para dirimir litígios que envolvam a administração pública federal nos setores portuário e de transporte rodoviário, ferroviário, aquaviário e aeroportuário. O texto revoga decreto de 2015, que instituía a modalidade apenas no setor portuário. A arbitragem terá foco em litígios que envolvam a União ou as entidades da administração pública federal e concessionários, subconcessionários, permissionários, arrendatários, autorizatários ou operadores portuários.
A ideia da nova regra é acabar com o excesso de judicialização entre concessionárias e poder concedente, resolvendo fora dos tribunais eventuais litígios que não forem totalmente solucionados no âmbito administrativo, segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas . Nas câmaras arbitrais, os conflitos levam até 24 meses para uma definição. No Judiciário, alguns chegam a durar dez anos. Quem optar pelo primeiro caminho abre mão, automaticamente, de seguir pela via judicial.