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Leilão de petróleo na Foz do Amazonas pode criar fila no Ibama – Edição do dia

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Foto: Ricardo Botelho (MME)
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) alerta que, sem um estudo mais amplo dos impactos socioambientais da exploração da Foz do Amazonas, o próximo leilão de petróleo pode criar uma fila de licenciamentos no órgão.

O próximo leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está marcado para amanhã (17/6), e ofertará 47 blocos da bacia Foz do Amazonas e mais 17 na Potiguar —ambas compõe a margem equatorial—, entre outros.

Em ofício ao qual a Folha de S. Paulo teve acesso, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, cita especificamente a falta de uma análise chamada de AAAS (avaliação ambiental de área sedimentar).

A reportagem explica que esse tipo de estudo (que avalia não só um empreendimento específico, mas toda uma região) jamais foi feito para a margem equatorial. Sua ausência é uma reclamação constante no Ibama, que atualmente analisa a licença para a Petrobras perfurar o bloco 59 da bacia Foz do Amazonas.

O bloco é o foco da tensão que envolve a exploração de petróleo na região, atividade que opõe as visões da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e do titular de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

MPF pede suspensão de leilão em áreas da Foz do Amazonas

A Folha de S. Paulo informa que o Ministério Público Federal (MPF) do Pará entrou na Justiça para suspender a oferta de 47 blocos para exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas prevista para amanhã (17/6) em leilão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No leilão, a agência oferece 172 blocos em diversas bacias brasileiras, mas a preocupação do Ministério Público está focada na Foz do Amazonas, principal aposta do governo e do setor para repor as reservas brasileiras após o esgotamento do pré-sal. Procurada pela reportagem, a ANP diz que não comenta ações judiciais e que respeita diretrizes legais nos leilões.

Sem acordo, Congresso adia novamente análise dos vetos ao marco das eólicas offshore

O Congresso deve adiar novamente a análise dos vetos do marco legal das eólicas offshore, prevista para a sessão conjunta da Câmara e do Senado a ser realizada amanhã (17/6). A informação, segundo fontes da Agência Infra, é de que ainda não há acordo entre os parlamentares sobre a manutenção dos itens vetados pela Presidência da República.

Esses interlocutores assinalaram que o governo ainda articula para manter os vetos no Congresso e, em troca, editar uma medida provisória para tratar de algumas das emendas vetadas. Essa ideia já vinha sendo considerada e, com a proximidade da votação, voltou à mesa do Planalto para ser usada, caso necessário.

Disparada do petróleo pressiona títulos do Tesouro dos EUA e nubla cenário para o Fed

Reportagem do Valor Econômico destaca que o aumento das tensões geopolíticas com o conflito entre Israel e Irã desde a noite de quinta-feira (12/6) – sexta (13), pelo horário no Oriente Médio – chacoalhou os mercados globais, mas provocou um movimento ambíguo no comportamento dos Treasuries, títulos do Tesouro americano.

Se, em um primeiro momento, a busca por segurança levou à queda dos rendimentos dos papéis, logo depois prevaleceu a visão de que a inflação poderá ser ainda mais alta à frente. No fim, os juros americanos subiram em todos os vencimentos na sexta-feira.

A escalada bélica no Oriente Médio vem em um momento no qual o Federal Reserve (Fed, banco central americano) luta contra as pressões inflacionárias e coloca sobre a mesa um desafio adicional às vésperas da reunião de política monetária, marcada para a próxima quarta-feira. Na semana passada, por alguns momentos o mercado praticamente se desfez de todo o prêmio de inflação exigido pelos investidores.

Rede elétrica central de Israel é danificada por ataques iranianos

Oito pessoas morreram em Israel na última rodada de ataques lançados pelo Irã, na manhã desta segunda-feira (hora local), de acordo com o serviço nacional de emergência do país, o Magen David Adom (MDA), citado pela CNN. Os ataques atingiram vários locais no centro e na costa de Israel, incluindo edifícios residenciais e a rede central de energia.

“As equipes estão trabalhando no terreno para neutralizar os riscos de segurança, em particular o risco de eletrocussão devido a fios elétricos rompidos. Ao mesmo tempo, estão sendo realizados trabalhos para reparar a infraestrutura e restaurar o fornecimento de eletricidade”, disse a Israel Electric Corporation. (O Globo)

Ataque de Israel em campo de produção de gás no Irã atinge setor de energia

A crise em curso no Oriente Médio se estendeu à infraestrutura energética do Irã, à medida que Israel lançou um ataque contra um gigantesco campo de gás no Golfo Pérsico, ameaçando provocar mais turbulência nos mercados.

O ataque israelense no sábado (14/6) causou uma poderosa explosão e incêndio em uma instalação de processamento de gás natural ligada ao gigantesco campo de South Pars, no Irã. Segundo a agência semi-oficial Tasnim, o impacto na planta de processamento da Fase 14, em terra firme, forçou a paralisação de uma plataforma de produção no campo.

O direcionamento de ativos energéticos representa uma nova frente no conflito, que teve início na sexta-feira, quando Israel lançou uma série de ataques contra o programa nuclear da República Islâmica. Embora os danos à instalação de gás possam estar limitados ao sistema energético doméstico do Irã, a escalada pode, ainda assim, provocar novas oscilações nos contratos futuros de petróleo quando o mercado reabrir após o fim de semana. (Valor Econômico – informações da agência Bloomberg)

Tanure contrata Rothschild e vai trabalhar proposta por Braskem nos próximos meses, dizem fontes

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o empresário Nelson Tanure contratou o banco de investimento internacional Rothschild para assessorá-lo em uma proposta que deve levar vários meses para ser formalizada para aquisição de fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem.

A busca de um banco de investimento, antecipada pelo jornal, vinha sendo trabalhada pelo empresário após ter manifestado sua intenção de negociar com a família Odebrecht, bancos e Petrobrás na segunda quinzena de maio.

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: Agências reguladoras perdem 41% da verba em uma década. Falta de caixa nos órgãos causa impacto em diferentes áreas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) diz que corte de R$ 38,6 milhões prejudica a fiscalização e os serviços essenciais da atividade regulatória.

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Valor Econômico: Em meio a grandes dificuldades no Congresso para obter novas receitas a fim de garantir o cumprimento das metas fiscais, o governo poderá sofrer uma derrota no Supremo Tribunal Federal (STF) que custaria R$ 35,4 bilhões, segundo estimativa incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025.

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Folha de S.Paulo: O conflito aberto entre Israel e Irã entrou em seu terceiro dia marcado pela escalada das perdas do Estado judeu devido a ataques retaliatórios de Teerã e novas ações no país persa. Ao menos 11 pessoas morreram e 200 ficaram feridas em duas barragens de mísseis balísticos iranianos na madrugada deste domingo (15).

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O Globo: Dez categorias profissionais da Saúde e de áreas afins estão se articulando para endurecer as regras de ensino à distância (EAD) no Conselho Nacional de Educação (CNE). O objetivo do grupo é que cursos como Nutrição, Fisioterapia, Farmácia e Biomedicina também sejam disponibilizados apenas na modalidade presencial — em que apenas 30% das aulas podem ser dadas de forma on-line.

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