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Leilão de transmissão prevê R$ 3,3 bilhões em investimentos – Edição do dia

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Linha de transmissão / Crédito: Ricardo Botelho - MME
Linha de transmissão / Crédito: Ricardo Botelho - MME

O último leilão de transmissão de energia do ano, marcado para amanhã (27/9) na B3, deve atrair investimentos da ordem de R$ 3,35 bilhões para construção e operação de 783 quilômetros de linhas e subestações, divididos em três lotes, abrangendo seis estados.

Embora pequeno em relação às licitações realizadas nos últimos dois anos, que tiveram aportes entre R$ 12 bilhões e R$ 22 bilhões, a expectativa é de ampla concorrência, com todos os lotes arrematados.

O valor total da Receita Anual Permitida (RAP máxima) a ser paga às empresas vitoriosas é de R$ 553 milhões, mas o setor espera que ocorram fortes descontos, que podem oscilar entre 40% e 50%. (Valor Econômico)

Raio-X das doações eleitorais: empresários de energia batem recorde, e PSD e PMDB lideram

O jornal O Globo informa que os partidos que mais comandam prefeituras no país, o PSD e o MDB encabeçam a lista de beneficiados pelas maiores doações de pessoas físicas nas eleições deste ano. O levantamento considerou os R$ 51 milhões aportados pelos cem principais investidores das campanhas até o momento.

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O recorte pelos grandes doadores privados aponta um predomínio do setor de energia no volume de transferências — muito puxado pelos dois principais alocadores de recursos em candidaturas, Rubens Ometto e José Ricardo Rezek. Eles são donos dos grupos Cosan e RZK, respectivamente.

Petrobras aprova 1º projeto de hidrogênio verde, diz Tolmasquim

A Petrobras aprovou internamente o primeiro projeto de hidrogênio verde da companhia, afirmou ontem (25/9) o diretor executivo de Transição Energética da estatal, Maurício Tolmasquim, em entrevista à Agência Eixos.

Ele explicou que se trata de um projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), associado à termelétrica a gás natural Vale do Açu (310 MW), no Rio Grande do Norte. O projeto terá um pequeno parque solar.

Será um teste antes de a companhia entrar em uma iniciativa comercial de maior escala, nesse segmento. “É um projeto pequeno, mas é o primeiro passo para entrarmos nessa área”, disse o executivo.

Eneva chega a acordo para encerrar procedimento arbitral relativo à Focus Energia

A Eneva informou, no âmbito da aquisição da Focus Energia, que, em 3 de setembro, chegou a um acordo para encerrar o procedimento arbitral que a Focus enfrentava nos Estados Unidos. Assim, a Eneva receberá, na qualidade de sucessora da Focus, uma indenização da contraparte, paga em quatro parcelas, que serão repassadas aos acionistas da Focus como a “parcela contingente” estabelecida à época da operação.

Essa indenização corresponde aos danos objetos da discussão arbitral, assim como respectivas taxas, custos e atualização monetária. A primeira parcela do acordo, equivalente a 35% do montante total, foi paga terça-feira (24/9). A segunda e terceira parcelas, iguais cada uma a 21,65% do valor total, serão pagas à Eneva até 4 de dezembro de 2024 e 14 de março de 2025, respectivamente. Já o montante final, igual a 21,70% do total, será desembolsado até 23 de junho de 2025. (Valor Econômico)

PPSA quer vender 60 milhões de barris de petróleo e fazer o primeiro leilão de gás em 2025

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) pretende realizar dois leilões em 2025. A estatal, que é responsável pela parcela da União na produção dos campos do pré-sal geridos pelo regime de partilha, pretende vender 60 milhões de barris de petróleo em meados do próximo ano. No segundo semestre, a intenção é fazer o primeiro certame do país para vender o gás que pertence ao governo.

Em agosto, o governo anunciou mudanças no mercado de gás que permitem à PPSA organizar a venda do gás do pré-sal em leilões. O objetivo é aumentar a oferta de gás no Brasil e reduzir os preços da molécula, permitindo o uso da matéria-prima por indústrias, por exemplo. (O Globo)

WEG vai investir mais de R$ 540 milhões para expandir a produção de transformadores no Brasil

A fabricante de equipamentos catarinense WEG anunciou um plano de investimentos de R$ 543 milhões para expandir a capacidade de produção de transformadores em suas fábricas localizadas em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Os aportes serão realizados ao longo dos próximos dois anos com capital próprio.

Em Minas Gerais, a companhia investirá aproximadamente R$ 370 milhões, ampliando em quase 24 mil metros quadrados a sua fábrica de transformadores de potência no município de Betim. Após a finalização deste investimento, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2026, o parque fabril de Betim passará a ter 75 mil metros quadrados de área construída. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Folha de S. Paulo: Depois de semanas em que a fumaça das queimadas se espalhou pelo território brasileiro, pelo menos 40% da população de Belo Horizonte e São Paulo dizem que tiveram a saúde muito afetada pela situação. No Rio de Janeiro, o índice cai para 29% e, no Recife, para 27%.

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Valor Econômico: O endividamento elevado dos consumidores, o maior peso das apostas no orçamento das famílias e uma inflação ainda acima da meta devem contribuir para a perda de fôlego da atividade no curto prazo. Somado a isso, o ciclo de alta dos juros iniciado pelo Banco Central, que deve seguir nos próximos meses, também afeta a economia.

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O Globo: Na noite de ontem (25/9), os EUA, ao lado da França, lideraram um grupo de países em um pedido conjunto por um cessar-fogo de 21 dias (entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah) para, segundo o comunicado da Casa Branca, ” fornecer espaço para a diplomacia em direção à conclusão de um acordo diplomático” e permitir “que civis de ambos os lados da fronteira retornem para suas casas em segurança”.

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O Estado de S. Paulo: O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, discursou ontem (25/9), na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. O ucraniano citou nominalmente o Brasil e questionou o interesse brasileiro na resolução da guerra na Ucrânia.

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