O governo realiza nesta segunda-feira (25/10) um leilão para contratar usinas que possam rapidamente oferecer energia nova para o sistema elétrico nacional, que neste ano entrou em situação de alerta com a grave escassez de chuvas. Estruturado como uma medida emergencial, para evitar que os riscos de atendimento da demanda por energia se prolonguem nos próximos anos, o certame conta com uma oferta grande de projetos: foram cadastrados 62 gigawatts (GW) de potência, principalmente de térmicas movidas a gás natural. (Valor Econômico)
Itaipu: situação foi normalizada no sábado
O portal em português da Itaipu Binacional traz informações sobre a situação da usina após desligamento de unidades geradoras, no sábado (23/10), quando uma tempestade na região oeste do Paraná provocou o desligamento de linhas de transmissão de 750 quilovolts que conectam a usina de Itaipu ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
“Como consequência desse evento, esquemas especiais de proteção foram acionados automaticamente no SIN, enviando para a Itaipu um sinal de desligamento temporário para cinco das dez unidades geradoras da usina no setor de 60 hertz – entre as 20 unidades geradoras disponíveis da usina. A situação foi normalizada no mesmo dia”, explica o comunicado.
Preço de painéis solares deve seguir em alta até 2022, dizem fornecedores
O preço dos equipamentos para a geração de energia solar que já vem subindo desde o ano passado, pode avançar mais 10% até julho de 2022 antes de começar a baixar, afirma Rodolfo Meyer, presidente do Portal Solar, plataforma que reúne fabricantes, distribuidores e instaladores do país.
Neste mês, o valor total da instalação de painéis solares de 5,52 kWp (quilowatts-pico) de potência, que são o carro-chefe em unidades consumidoras com conta de luz em torno de R$ 600, chegou a R$ 33 mil, segundo simulações do Portal Solar. Em junho, o preço estimado era R$ 29,3 mil. Já em março de 2020, a instalação ficava em torno dos R$ 24 mil. (Folha de S. Paulo)
PANORAMA DA MÍDIA
A piora das condições financeiras no Brasil, que já vinha contribuindo para uma perspectiva mais baixa da atividade econômica em 2022, acelerou nas últimas semanas, principalmente com a percepção de quebra do atual regime fiscal. Isso tem contribuído para que mais casas passem a projetar um PIB na faixa de zero a 0,5% no próximo ano. (Valor Econômico)
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Turbulências políticas, incerteza sobre as contas públicas e uma conjuntura de inflação e juros em alta e risco de estagnação afastam empresas da Bolsa de Valores. Já são 68 cancelamentos ou adiamentos de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) formalizados neste ano. Analistas apontam que a proposta de mudança no teto de gastos na semana passada, com forte queda da Bolsa de São Paulo, a B3, e disparada do dólar, acaba de vez com o apetite das empresas para levantar recursos com uma abertura de capital, particularmente entre as de porte médio, que pretendiam captar menos de R$ 1 bilhão. (O Globo)
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Na Alemanha, em abril, a Suprema Corte Constitucional decidiu que as medidas do país contra as mudanças climáticas são insuficientes e exigiu melhorias. No Brasil, uma “pedalada” federal nos limites das emissões levou um grupo de jovens, no mesmo mês, a mover ação civil pública contra os ex-ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Ernesto Araújo (Reações Externas). No México, em outubro, um tribunal colegiado suspendeu as metas de combate ao aquecimento global e determinou que a versão de 2015, mais ambiciosa, seja retomada. Aos poucos, a Justiça mundo afora incorpora ações e conceitos do chamado direito climático. (O Estado de S. Paulo)
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Crítico à abertura de universidades, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, quer dividir instituições federais de ensino superior já existentes para criar cinco novas universidades e cinco institutos técnicos. A iniciativa não prevê a expansão de vagas de alunos ou da rede física, mas atende aos interesses de políticos aliados ligados ao centrão. A ideia significará a criação de 2.912 cargos para comandar as novas instituições que, na prática, já funcionam. O inchaço da máquina pública virá com um aumento de gastos que pode chegar a R$ 500 milhões por ano, de acordo com estimativas do Ministério da Economia. (Folha de S. Paulo)