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Leilão para novos linhões de energia atrai investidores – Edição da Manhã

O leilão de linhas de transmissão de energia, o segundo de 2021, que será realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) hoje (17/12) na sede da B3, deve atrair investidores, ter bastante concorrência e forte deságio, além da expectativa de investimento de R$ 2,9 bilhões, conforme destaca reportagem do Valor Econômico.

Os cinco lotes no edital ficam nos estados do Amapá, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo e devem injetar 902 quilômetros em linhas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e 750 megavolt-ampères (MVA) em capacidade de transformação de subestações. Os lotes têm chamado a atenção de gigantes do setor.

Para o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro, o leilão seguirá a tendência de competição e forte deságio. “O segmento de transmissão é o mais seguro que existe do setor elétrico. É totalmente regulado e o vencedor ganha um contrato de 30 anos indexado ao IPCA e risco zero de inadimplência”. Para Castro, a competição acontecerá também porque o empreendedor que conseguir antecipar as obras ganha uma Receita Anual Permitida (RAP) extra, o que é qualificado na viabilidade econômica para a entrega das linhas.

Governo realiza nesta sexta-feira leilão da 2ª rodada da cessão onerosa

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A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza nesta sexta-feira (17/12) o leilão da 2ª rodada da cessão onerosa, com potencial de arrecadação de R$ 11,14 bilhões em bônus de assinatura (o valor que as empresas pagam pelo direito de exploração de óleo e gás nas áreas da licitação). Serão ofertadas reservas de petróleo nos campos Sépia e Atapu, no pré-sal na Bacia de Santos, no regime de partilha da produção. O leilão será realizado no Rio de Janeiro, a partir das 10h, no Windsor Barra Hotel.

Os campos de Sépia e Atapu já tinham sido ofertados no megaleilão de petróleo de 2019, mas na ocasião não houve interessados. O encalhe dos blocos levou o governo a reduzir os valores de bônus de assinatura e rever as regras para evitar o risco de um novo fracasso. O certame tem 11 empresas habilitadas para participar da disputa, incluindo gigantes internacionais do setor, como Exxon e Shell.

A Petrobras também participará da disputa, com direito de preferência para adquirir 30% dos blocos. Pela lei em vigor, a estatal tem o direito de preferência para atuar como operadora nas áreas oferecidas no regime de partilha com percentual mínimo de 30% no consórcio, mesmo que não apresente a proposta vencedora. (portal G1)

STF: maioria vota para reduzir ICMS das contas de luz, telefone e internet em 2024

O Valor Econômico informa que o Supremo Tribunal Federal (STF) já tem a maioria dos votos necessários a favor da decisão que reduziu o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) das contas de luz, telefone e internet somente em 2024. De dez ministros aptos à votação, oito já se posicionaram: todos para atender o pedido feito pelos estados. O julgamento ocorre no plenário virtual e tem desfecho previsto para amanhã.

Angra 3 terá obras retomadas

A Eletronuclear se prepara para retomar as obras de Angra 3 no início de 2022. A expectativa é que a usina entre em operação até o fim de 2026, com capacidade de gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora por ano, disse o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães. O investimento necessário para concluir a obra é de cerca de R$ 17 bilhões.

Projeto iniciado há 37 anos, a usina já teve suas obras interrompidas duas vezes. De 1984 até hoje, já foram investidos R$ 7,8 bilhões na construção de 67% das obras civis da usina. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o responsável por buscar fontes de financiamento para os recursos que precisam ser investidos na conclusão de Angra 3. (Money Times – com informações da agência Bloomberg)

Eneva diz que manterá alavancagem

A aquisição da Focus Energia não comprometerá a alavancagem financeira da Eneva, afirmou ontem (16/12) o diretor financeiro da companhia, Marcelo Habibe. A expectativa da empresa é que, mesmo após concluir a transação e terminar os investimentos na construção do projeto de energia solar Futura 1 (670 megawatts), na Bahia, o indicador se mantenha próximo dos patamares atuais.

A alavancagem da Eneva, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), está em três vezes. A aquisição envolve R$ 960 milhões. A Eneva se comprometeu a pagar R$ 715 milhões, diretamente do caixa, aos acionistas da Focus (o valor ainda está sujeito a ajustes). O restante será pago em ações. Os acionistas da Focus terão direito a receber 17 milhões de papéis ordinários, o equivalente a 1,3% do capital da Eneva. A equação financeira do negócio prevê ainda a emissão de debêntures não conversíveis em ações da Focus, com garantia real, no valor total de até R$ 1,5 bilhão, para arcar com os custos de obra de Futura 1. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem do Valor Econômico mostra que as importações de bens de capital para a agropecuária crescem com força, enquanto as compras externas desses produtos para a indústria de transformação perdem fôlego. Com as perspectivas favoráveis para o agronegócio, o volume importado em novembro de máquinas para o setor subiu 82,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, após um aumento de 112,2% em outubro. No caso da indústria, num cenário marcado por gargalos nas cadeias de produção e pressões de custo, as compras externas desses bens cresceram 2,1% em novembro, depois de uma alta de 32,7% no mês anterior.

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O principal destaque da edição desta sexta-feira (17/12) da Folha de S. Paulo é o resultado da última pesquisa Datafolha, que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com folgada dianteira na corrida presidencial para 2022, neste momento. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar. A pesquisa mostra, ainda, que a entrada do ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) na disputa, por sua vez, embolou a chamada terceira via. A pesquisa do Datafolha foi realizada de 13 e 16 de dezembro com 3.666 pessoas com mais de 16 anos, presencialmente, em 191 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o pacote eleitoral do presidente Jair Bolsonaro para buscar a sua reeleição em 2022 pode ter um custo superior a R$ 90 bilhões, mais do que o dobro previsto para o rombo nas contas do governo no ano que vem. De acordo com a reportagem, a mais nova previsão do governo para as contas públicas em 2022 é de um déficit de 0,4% do Produto Interno Bruto – PIB – (-R$ 42 bilhões). Se não fossem esses gastos eleitorais, o déficit poderia ser praticamente zerado no ano que vem, mesmo com o custo do Auxílio Brasil mais alto para os mais pobres. O levantamento feito pelo Estadão/Broadcast inclui tanto novas despesas quanto renúncias tributárias.

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PF diz que Bolsonaro gerou desinformação sobre urnas – essa é a manchete da edição de hoje (17/12) do jornal O Globo. A reportagem ressalta que, de acordo com relatório da Polícia Federal, o presidente propagou ‘teoria da conspiração’, em transmissão ao vivo, em julho, pela internet, tentando induzir a população a erro quanto à lisura do sistema de votação em urnas eletrônicas.

 

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