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Leilão presencial da Aneel, no próximo dia 17, preocupa mercado – Edição da Tarde

A seção Radar Online, da revista Veja, informa que há preocupação no mercado em relação ao leilão de linhas de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), marcado para o próximo dia 17. A intenção da agência é realizar o certame de forma presencial, na B3, a Bolsa de São Paulo, reunindo investidores, equipes jurídicas, empresários, jornalistas e assessores. O receio é pelo alto risco de contágio da covid-19.

O certame ofertará 11 lotes que preveem a instalação de mais 1.958 quilômetros de rede em nove estados (AM, BA, CE, ES, GO, MS , MG, RS e SP), com investimento de R$ 7,34 bilhões.

De acordo com a reportagem, a insistência no leilão presencial, no contexto de alta na taxa de infecções em vários estados, tende a prejudicar a imagem da agência.

Privatização de Correios e Eletrobras ficam para o fim de 2021

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O governo federal prevê que as privatizações dos Correios e da Eletrobras ocorrerão no quarto trimestre de 2021, e da Telebras, no primeiro trimestre de 2022, assim como Serpro, Dataprev e ES Gas. O calendário foi divulgado nesta quarta-feira (02/12), pelo Ministério da Economia.

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimentos e Mercado, Diogo Mac Cord, acredita que a privatização da Eletrobras deverá render algo como R$ 60 bilhões ao Tesouro. A operação depende de aprovação do Congresso Nacional, e faz parte de um projeto mais amplo, que é a reformulação do setor elétrico brasileiro. (Valor Econômico)

Bolsonaro vê apagão; analistas discordam e falam em luz mais cara

Apesar da seca histórica sobre os reservatórios das hidrelétricas do país, especialistas do setor descartam o risco de apagão
declarado ontem (01/12) pelo presidente Jair Bolsonaro em redes sociais. A expectativa, porém, é que os impactos da escassez na conta de luz
sejam duradouros, informa a Folha de S. Paulo. De acordo com a reportagem, a declaração do presidente surpreendeu especialistas do setor, que, mesmo diante da gravidade da situação dos reservatórios, entendem que o Brasil tem alternativas para substituir as hidrelétricas neste momento.

“Até o momento, nossas análises não indicam riscos [de apagão]. Apenas o custo da energia aumenta com o acionamento de recursos [térmicos], e a bandeira tarifária encaminha esse sinal ao consumidor”, afirma Luiz Barroso, presidente da consultoria especializada PSR.

Ministério dará diretrizes de aprimoramento de mercado à ANP

O secretário-executivo de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, José Mauro Coelho, disse ontem (01/12) que a pasta apresentará em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), na próxima semana, uma série de diretrizes que inclui o monitoramento em tempo real do mercado de combustíveis no país, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

“No mundo pós-alienação dos ativos de refino, a Petrobras não conseguirá mais olhar esse mercado de combustíveis como um todo. E nenhum outro agente que estará no refino também verá esse mercado como um todo. Isso é uma grande preocupação do governo com relação à política pública: quem vai ter essa função?”, questionou o secretário-executivo do MME, durante participação no painel “Downstream brasileiro no pós-abertura do refino”, na feira Rio Oil & Gas.

O secretário esclareceu que, na reunião do CNPE, será apresentada diretriz destinada a garantir o abastecimento de gás liquefeito de petróleo (GLP) durante o período de transição com aumento da participação do setor privado na área de refino. “A Petrobras é detentora de 98% da capacidade de refino do Brasil e da infraestrutura associada”, frisou Coelho. (Valor Econômico)

Petrobras ter 98% do refino é ‘uma anomalia’, diz Castello Branco

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, destacou que a estatal tem 98% do parque de refino no Brasil, o que ele considera “uma anomalia no mundo”. Na prática, 14 refinarias, “uma área que não tem gerado valor, pelo contrário, tem desperdiçado”, afirmou ele.

Governo quer acabar com leilões públicos de biodiesel

O Ministério de Minas e Energia (MME) apresentará na próxima semana proposta para acabar com os leilões públicos de compra de biodiesel, instrumento usado para o comércio do combustível desde que se tornou obrigatório, em 2008.

A ideia é migrar para um modelo de livre concorrência, no qual as negociações são feitas diretamente entre os produtores de biodiesel e as distribuidoras de combustíveis, que são responsáveis pela mistura do produto ao diesel de petróleo antes da venda nos postos.

Segundo o secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do MME, José Mauro Ferreira, a mudança é parte de um pacote de medidas que o ministério apresentará em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para ajustar o mercado de combustíveis à redução do tamanho da Petrobras no setor. O plano foi apresentado ontem (01/12), durante participação de Ferreira no congresso Rio Oil & Gas.

Atualmente, o biodiesel é negociado em leilões organizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com apoio da Petrobras. Cada distribuidora é obrigada a comprar um volume de biodiesel compatível com o volume de diesel de petróleo e retira das refinarias da estatal. (Folha de S. Paulo) 

PANORAMA DA MÍDIA

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou hoje (02/12) que o Brasil começará a receber, em janeiro e fevereiro, 15 milhões de doses da vacina contra a covid-19 do laboratório AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Pazuello disse ainda que, hoje, o Brasil tem apenas “duas ou três” opções de vacinas. Esse primeiro lote faz parte do acordo de R$ 1,9 bilhão do governo federal com a empresa para a compra e o desenvolvimento do imunizante, com transferência de tecnologia. A expectativa é que 100 milhões de doses sejam disponibilizadas no primeiro semestre de 2021. (UOL)

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O Reino Unido se tornou o primeiro país a aprovar a vacina contra a covid-19 com base em ensaios clínicos de grande escala e deverá começar a inocular as doses do produto da BioNTech e da Pfizer a partir da próxima semana. A alemã BioNTech e a farmacêutica americana Pfizer informaram que as doses serão entregues ao Reino Unido nos próximos dias, após a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido (MHRA, na sigla em inglês) ter anunciado hoje (02/12) a aprovação da vacina nesta quarta-feira. (Valor Econômico)

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A Agência Estado informa que, depois do surto na P-69, mais três plataformas da Petrobras tiveram que retirar empregados contaminados pelo covid-19 no final de novembro – P-47, P-35 e P-18, no campo de Marlim, na bacia de Campos – no total, são 38 trabalhadores desembarcados, o que levou o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) a pedir à Petrobras que reveja seus protocolos de testagem.

“O sindicato já apresentou à empresa um protocolo que inclui a retestagem das pessoas a bordo para prevenir surtos, devido a falsos negativos, bem como a testagem no desembarque, para evitar que trabalhadores que eventualmente se contaminem nas plataformas, mas estejam assintomáticos, contaminem suas famílias”, afirmou o Sindipetro-NF em nota.

 

 

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