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Leilões A-1 e A-2 terão preços iniciais de R$ 240,00 e R$ 200,00 / MWh – Edição da Manhã

O Canal Energia informa que o Ministério de Minas e Energia estabeleceu preço inicial de R$ 240,00/MWh para os contratos por quantidade do leilão A-1, e de R$ 200,00/MWh na contratação por quantidade e disponibilidade do leilão A-2. Os dois certames de energia existente serão realizados de forma sequencial no dia 3 de dezembro.

O edital dos leilões foi aprovado ontem (26/10) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O documento estabelece as regras para a negociação de energia elétrica de empreendimentos de fontes hídrica e térmica a biomassa, a gás natural, a gás de processo e a carvão mineral nacional, com início de suprimento em 2022 e 2023.

Conforme explica a reportagem, poderão participar da disputa comercializadores e usinas que estejam em operação comercial até a data de publicação do edital. Os contratos de suprimento com as distribuidoras terão duração de dois anos. No A-1, será ofertado apenas o produto quantidade para qualquer fonte, enquanto o A-2 terá a contratação por disponibilidade para termelétricas e por quantidade para usinas hidráulicas.

As térmicas devem obter prévia qualificação técnica pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e terão a garantia física calculada e revisada pela EPE. Não há limitação para inflexibilidade operativa anual de empreendimentos da fonte.

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Audiência pública de privatização da CEEE-G é marcada para 5 de novembro

Depois de concluir a venda dos braços de distribuição e transmissão de energia (CEEE-D e CEEE-T) da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), o governo gaúcho caminha para alienar também o segmento de geração: a CEEE-G. Um passo para seguir adiante com a iniciativa, a audiência pública para debater o processo, já tem data marcada e ocorrerá no dia 5 de novembro, às 11h, informa o Jornal do Comércio (RS).

Armazenamento de energia atrai fabricantes de equipamentos

Reportagem do Valor Econômico ressalta que investimentos e projetos para melhorar o aproveitamento de fontes renováveis intermitentes, em especial a eólica e a solar, e para reduzir a vulnerabilidade do setor elétrico a crises hídricas como a que o Brasil enfrenta atualmente começam lentamente a colocar o país no mapa mundial dos sistemas de armazenamento de energia. A lista de empresas que apostam nesse caminho é grande e inclui geradoras e distribuidoras como Engie e CPFL, fabricantes de equipamentos como Baterias Moura e WEG e grandes consumidores como a Vale.

Segundo os presidentes da Associação Brasileira de Armazenamento e Qualidade da Energia (Abaque), Carlos Brandão, e do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, o país ainda está “engatinhando” na área, mas ambos veem possibilidade de forte expansão nos próximos anos. Conforme Brandão, o potencial de capacidade somente do lado dos consumidores de todos os portes ultrapassa 95 GWh (gigawatts/hora) até 2024, ante apenas 5 a 8 MWh (megawatts/hora) instalados.

A tecnologia evita interrupções no fornecimento e permite reservar energia para momentos de baixa geração ou picos de consumo, quando as tarifas são mais altas. Em todo o mundo existem hoje quase 200 GWh de capacidade de armazenamento, estima a Abaque. No Brasil, 23 projetos de pesquisa nos segmentos de geração, transmissão e distribuição aprovados em 2017 em chamada estratégica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) somam 21,6 MWh e preveem investimentos de R$ 406 milhões em até 48 meses.

Dow e Casa dos Ventos fecham contrato para aquisição de energia eólica

A indústria química Dow firmou contrato para a aquisição de energia renovável com a Casa dos Ventos. O acordo tem duração de 15 anos e garante o volume de 60 MWm contínuos para a unidade da Dow, viabilizando que a sua produção fique mais sustentável. Além da compra de energia, a Dow terá a opção de fazer um investimento nos parques eólicos, possibilitando, no futuro, o regime de autoprodução de energia.

De acordo com a empresa, a assinatura torna a Dow uma das parceiras da Casa dos Ventos para viabilizar o Complexo Eólico Rio do Vento, que terá 1038 MW de capacidade após a conclusão de sua segunda fase. (Canal Energia)

Caminhoneiros protestam em rodovia no Pará contra reajustes do diesel

Caminhoneiros bloquearam parcialmente a rodovia BR-316, na região metropolitana de Belém, ontem (26/10) pela manhã. Dentre as reivindicações dos manifestantes, está a política de preços do óleo diesel no país.

O movimento ocorre menos de uma semana depois de paralisação de transportadoras de combustíveis em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, movimento que também tinha o preço dos combustíveis em sua pauta. A Polícia Rodoviária Federal diz que a interdição parcial da via começou por volta das 7h, quando caminhoneiros ocuparam a faixa da direita da BR-316, no sentido Belém. Liderança dos caminhoneiros disse que o movimento envolveu mais de 200 caminhões. (Folha de S. Paulo)

OCDE chama Brasil para plano global sobre preço de carbono

O Valor Econômico informa que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) convidou o Brasil a participar de um plano global que está articulando sobre preço de carbono, para evitar guerras comerciais em meio à descarbonização das economias.

O preço do carbono é considerado uma das boas maneiras de tributar os poluidores pelo carbono que eles emitem. A questão é determinar qual deveria ser esse preço e estabelecer uma solução global. Segundo a reportagem, o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, enviou carta ao ministro da Economia, Paulo Guedes, explicando que sua ideia é de um grupo de países começar a trabalhar no mapeamento de preço do carbono, examinar seu impacto e tentar evitar a multiplicação de medidas unilaterais. O governo brasileiro ainda não respondeu.

PANORAMA DA MÍDIA

Inflação alta e furo do teto de gastos pressionam o Copom, diz a manchete da edição desta quarta-feira (27/10) do jornal O Estado de S. Paulo. O Comitê de Política Monetária do Banco Central define hoje a nova taxa básica de juros da economia.

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O Valor Econômico analisou sete grandes grupos empresariais – Cosan, CSN, J&F, Mover (ex-Camargo Corrêa), Novonor (ex-Odebrecht), Ultra e Votorantim –, que juntos faturaram quase R$ 600 bilhões em 2020. A concentração de boa parte dos negócios dessas empresas está em commodities e infraestrutura. “As companhias passam a avaliar a possibilidade de vender ativos para se concentrar em áreas que têm mais competitividade”, diz Alessandro Zema, presidente do Morgan Stanley no Brasil.

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A Folha de S. Paulo informa que a oposição ao presidente Jair Bolsonaro quer derrubar parte da proposta que cria um teto para o pagamento de precatórios – dívidas reconhecidas pela Justiça – e abre espaço no Orçamento para gastos em ano eleitoral. Para tentar garantir a aprovação do projeto, aliados do governo se reuniram com bancadas partidárias, buscando alinhar a base do Palácio do Planalto. A previsão é que o projeto seja votado nesta quarta-feira (27/10) no plenário da Câmara.

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Com o fim do trabalho legislativo, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, agora mira as providências a serem tomadas fora do Congresso. Integrantes da comissão entregarão o relatório final à Procuradoria-Geral da República (PGR) na manhã de hoje (27/10) e vão criar um observatório para acompanhar o andamento das investigações nos Ministérios Públicos e no exterior. O procurador-geral da República, Augusto Aras, já definiu que vai encaminhar o material para “análise prévia” de um órgão da PGR que fiscalizou as políticas públicas da pandemia, o Gabinete Integrado Covid-19 (Giac).

Apenas depois dessa primeira análise é que Aras definirá se vai instaurar investigações ou apresentar denúncias contra o presidente Jair Bolsonaro e autoridades com foro privilegiado que tiveram o indiciamento pedido no relatório. (O Globo)

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